Pela manhã recebo sempre visitas de algum Beija-Flor , certamente pelas flores de algumas pouquíssimas fruteiras e plantas aprisionadas em vasos, que se alternam em cores e perfumes, ou também pelas possibilidades de captura de pequenos animaizinhos que ficam nas teias que não limpo das janelas.
À tarde aparecem outros, mais esquivos, nunca se deixaram fotografar, mas fazem os mesmos trajetos e fico pensando na tal especificidade desses animaizinhos.
.E o que acontece entre esses dois pontos do dia, quando não posso viajar ? Enquanto me habituo ao estar só pela primeira vez em tantas décadas, na casa ondemorammeuscães, e de onde todos os filhos partiram por suas próprias vidas, e onde espero que venham, visitas, clichê. Certamente não estou disposta a manobras para ocupar solidão. Fora a clássica mídia doméstica, expandida pelas redes sociais. Por que ? Ah! Eu continuo tendo medo de gente, esta estranha e ameaçadora espécie.
Recentemente, um por semana, morreram três dos meus amigos peludos de quatro patas. Uma, já idosa, os outros dois inexplicàvelmente; e uma outra adoece, identificada uma infecção endêmica por aqui, está também em pré operatório por um tumor então diagnosticado. Não posso deixá-los, por hora, nem 24 hs, pois alguns estão sendo medicados de 12/12 hs.
Para quem me conhece, imobilidade e abstinência de netos é um drama. Um DRAMA ! Passear num raio de 6 hs para voltar em 12 horas, só por passear, minha culpa ecológica não permite: sair queimando diesel a toa, é demais, tenho que ter a desculpa de chegar em algum lugar/fazer algo útil. A pé, certamente, mas tem tambem um limite de distancia a ser percorrida, transporte publico... ah! eu sou meiomuitobesta, enjôo, em qualquer viagem, mesmo curta, a menos que esteja ao volante e as vezes no banco do carona...
Além do mais, minha câmera fotografica está em revisão. Resta apenas uma pequena, de bolso, de poucos recursos... Desde a epopéia do carro que enguiçou repetidas vezes que as coisas estão assim, como sempre foram, pedras, travessuras, belezas e gostosuras. E muita, MUITA saudade...
À tarde aparecem outros, mais esquivos, nunca se deixaram fotografar, mas fazem os mesmos trajetos e fico pensando na tal especificidade desses animaizinhos.
.E o que acontece entre esses dois pontos do dia, quando não posso viajar ? Enquanto me habituo ao estar só pela primeira vez em tantas décadas, na casa ondemorammeuscães, e de onde todos os filhos partiram por suas próprias vidas, e onde espero que venham, visitas, clichê. Certamente não estou disposta a manobras para ocupar solidão. Fora a clássica mídia doméstica, expandida pelas redes sociais. Por que ? Ah! Eu continuo tendo medo de gente, esta estranha e ameaçadora espécie.
Recentemente, um por semana, morreram três dos meus amigos peludos de quatro patas. Uma, já idosa, os outros dois inexplicàvelmente; e uma outra adoece, identificada uma infecção endêmica por aqui, está também em pré operatório por um tumor então diagnosticado. Não posso deixá-los, por hora, nem 24 hs, pois alguns estão sendo medicados de 12/12 hs.
Para quem me conhece, imobilidade e abstinência de netos é um drama. Um DRAMA ! Passear num raio de 6 hs para voltar em 12 horas, só por passear, minha culpa ecológica não permite: sair queimando diesel a toa, é demais, tenho que ter a desculpa de chegar em algum lugar/fazer algo útil. A pé, certamente, mas tem tambem um limite de distancia a ser percorrida, transporte publico... ah! eu sou meiomuitobesta, enjôo, em qualquer viagem, mesmo curta, a menos que esteja ao volante e as vezes no banco do carona...
Além do mais, minha câmera fotografica está em revisão. Resta apenas uma pequena, de bolso, de poucos recursos... Desde a epopéia do carro que enguiçou repetidas vezes que as coisas estão assim, como sempre foram, pedras, travessuras, belezas e gostosuras. E muita, MUITA saudade...