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domingo, 29 de julho de 2012

Um clássico dos anos 70



Por motivos que relatei  em outra parte, não vou repetir aqui, estava na  Via Dutra, sentido São Paulo Rio quando decido  desviar até Visconde de Mauá.  Estava atravessada no meu caminho.  E subi a serra. Lembro de outros tempos dessa subida o fusca  cheio de amigos,e  mais tarde novamente, com a crianças, já meio adolescentes, alguma outra vez, e  agora. Essa paisagem, da região de Penedo, Agulhas Negras ao fundo, está irremediavelmente gravadas em minhas lembranças. Os campos que se estendem ondulando até o maciço, os ranchos. Algo mudou , no entanto, a estradinha, onde deslizei no barro de curvas enlameadas, perdida em meio a neblina, agora é excelente asfalto, o dia está magnifico, ensolarado, a temperatura amena.
E cruzada a vertente, a mesma paisagem,tudo igual, e chegando, ainda o mesmo. Talvez tenha mudado o nome de algum estabelecimento comercial.. Sábio povo local, que se opõe ao progresso. Sem celulares, sem postos bancários, sem calçamento alem do pequeno trecho central. Já das vizinhas Maringá  e Maromba, percebo mudanças, mais gente, mais comercio, mais pousadas e restaurantes, mais variedade no artesanato. Mas sem exageros. Nada como Búzios mudou nessas décadas, ou mesmo a recém reencontrada Campos do Jordão. E as cachoeiras, Vanessa não resistiu, mergulhou, nadou, sem sequer se preocupar se estava com um maiô fora de moda, meu, emprestado, já que nem imaginou levar roupa de banho. Essa turma mal me conhece, parece.
Objetivo seguinte,  no sentido oposto, cruzar Mauá, encontrar a Ponte dos Cachorros  " Homenagem da população ao Melhor Amigo do homem"  conforme leio em uma placa, que não fotografei. Alem da Ponte, alem de um longo caminho, estavam meus netos. Encontro, despedidas  e sigo, Mirantão. A Vila é linda, com suas casinhas coloridas, parece cenário de estorinha. A estrada de terra, que segue, em condições regulares. sobe até quase o céu. As paisagens de tirar o fôlego. E desço, Santo Antonio, asfalto, Liberdade. E muito asfalto adiante, deixo meus companheiros de viagem em Petrópolis,tinham compromissos aí, paisagens naturais lindas, vou em direção  ao centro, pensando em pernoitar para  rever pessoas queridas, o transito não anda, dez, quinze minutos, não progredi quase nada, definitivamente não quero diluir meu alto astral desse passeio no transito catastrófico dessa cidade que amava, penso em quanto teria evoluído nesse tempo no percurso para casa, pego o primeiro retorno, não aviso ninguém, duas horas e meia depois estou em casa. Fiquei fora dois dias e meio, viajei uns seis ou mais.



( Foi assim que fui passear na Dutra  LINK AQUI
e mais  AQUI )



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segunda-feira, 2 de julho de 2012

DO TEMPO ...

Enquanto me observo em minhas impaciências,  condicionadas foram elas em  seis décadas; destreiná-las vem sendo um bom exercício enquanto moro aqui, onde o ritmo não se faz ao acelerado bater de corações regidos pela ansiedade, mas ao rumorejar lento e inconstante das ondas do mar. Desacelera, esperar faz parte, atente ao instante ! Sinta! Celebre! 



domingo, 1 de julho de 2012

Nessa circularidade em que estou

Mais ou menos isso, girando em círculos , por aí e pela vida. Se há involução ou evolução, não sei, minha perspectiva é pequena. Preciso  abrir mais os ângulos de percepção, aumentar os raios dos círculos, multiplicar o numero de círculos, convertendo-os todos como múltiplos Moebius simultâneos,  enquanto exponencializo as voltas completadas temporalmente. Ou entendo a não-ação.





A lua, a rocha, a mata, aí mesmo, eu encontro frequentemente. Vindo sempre de um mesmo lugar onde fui,  e voltando para casa. Esse é o que chamo " Círculo pequeno", saindo de casa, pela baixada litoranea em direção ao Rio, passa por Petrópolis, onde visito minha unica neta-menina, em geral  e dessa vez levando também para ficar uns dias, a filha e seu filho daqui de onde moro. Mas eu sigo, quase sempre no mesmo dia. Dessa vez pernoitei, não na minha casa na mata, mas na casa de uma amiga que seguiria comigo parte da viagem, como fazemos frequentemente;  passo por Teresópolis, subindo entre as montanhas magníficas de soberba paisagem daquelas serras. E nem passo pelo tal " Soberbo"  local de lá com esse nome,estou apenas do outro lado  e por desvios e atalhos na cidade sigo para a  "Terê- Fri"   rodovia lindíssima e  cujas paisagens, impregnadas pela dor de recentes desastres, já se recuperam, aos poucos, e depois, em Friburgo,  fica minha amiga.  A paisagem é linda, mas o prazer da conversaé  tão grande que raramente fotografo nessa parte do  percurso. Esqueço. De lá, sigo para Lumiar, atravesso apenas, descendo pela SerraMar,  onde então dou de frente com a lua - veja esse meu círculo é realizado à mesma época do mês, na mesma lua,   e descendo e apreciando ainda, finalmente estou  na planície litorânea. Chego em casa para encontrar de visita o netinho mais novo, que mora perto, mas estava de viagem há 20 dias e eu morrendo de saudade.

 

Pegadas de carbono ?  Certamente, mas diluidos pelo transporte solidário efetivado. E a oferenda, em sacrifício, da redução da frequência  de minhas viagens e consequente diminuição de visitas aos netos. Menos do que eu gostaria. Pelo planeta.


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