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domingo, 19 de junho de 2016

Retornando em varios modos




Em Sao Paulo. Segundo alvorecer.  O primeiro, ontem, chegando à Rodoviária, chegando à Pinheiros, à casa do  filho que se despede, de partida para longe, por tempo longo. Arrependimento por não ter vindo enquanto ele morava aqui. Ou melhor, revolta (- sublima-  ou, reconstrói-paz e crescimento) pelos impedimentos que causaram a estagnação, pelo lodo onde fiquei presa. Mas a vida segue e, ao modo da frase, ainda não acabou, espero ainda mais disso tudo, de preferencia mais do mais e menos do menos...Assim, sabem... Eu escolhendo.
Dia Um, conhecer o lugar onde morou, já desarrumando. Caminhar até e por uma Feira de Antiguidades, eu nem gosto disso, caminhar entre esplêndida Arte Cemiterial e chegar ao Beco do Batman, Arte de Rua, não sei qual o nome que tem agora essas pinturas espetaculares nos muros. Mais uma pequena caminhada, Picasso, no Centro Tomie Ohtake. Voltamos para casa atravessando uma feira livre, em Vila Madalena e vi aipim amarelo! E mais outras coisitas que não conhecia, então tomei caldo-de-cana na feira. Havia me esquecido disso, lá, da outra Serra, já de muito antes de sair de lá...
Almoço em casa  e descanso brincando com a doidinha da Fiona, uma peludinha mais simpática que ja vi, e, relatório, preparação para sair novamente, a velhinha que não sai à noite, não gosto, mas o Mano Moreno, irmãozinho caçula, ex Lilinho também mora aqui, também não tem tempo de ir lá e vai nos levar ao Municipal. Concerto com Neschling  e a Orquestra . Bem, dessa vez não era o mano regendo nem sua orquestra, para se ganhar algo tem que se perder algo. Assim como não pude ter a alegria de estar com a nora e a cunhada, ambas em outras ocupações, vida de adulto...
Municipal de São Paulo, não conhecia ainda, minhas experiências anteriores são com a Sala Sao Paulo. (cada  historia...). Bem, tem uma mesinha ali, no Café, na entrada, bem em frente à "Diana" de Brecheret,   mesinha com um lindo tampo de vidro lapidado... Solto. E quase, meldels, que faço historia também ali. Deu pra segurar, só foi o barulho, o susto, e encontro então um jovem querido amigo, agora já maestro, coisa boa, mas sem aquelas longas conversas, ele está em frenesi profissional,  contando ao Mano Maestro que, vejam,  enquanto se preparavam para executar Abertura do Morcego (J. Strauss), surpreendentemente e nunca visto antes ali, um morcego voou sobre a orquestra. Magia do Universo abençoando aos músicos ? Ou, como pensei depois, ( ai, as palavras que quero usar somem, tenho que usar outras),  apenas um musico piadista (não é essa a palavra)  pregando peça em seus pares ?
Eu gosto muito de contemplar o mar. Gosto demais de remar.  Pois é...
Aproveita, que hoje tem mais. Depois a noite na estrada e então conhecer a nova netinha, que nasceu quando eu estava de partida para cá.


(fotos de arte de rua do Beco do Batman, SP.   mais)

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