Recentemente duas informações recebidas despertaram minha atenção para a mesma questão
UMA:
" Quando o luxo vem sem etiqueta...
O cara desce na estação do metrô de NY vestindo jeans, camiseta e
boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa
a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora
do rush matinal.
O vídeo da apresentação no metrô está no You Tube:
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos
passantes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos
maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas
num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais
de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde
os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar
ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no
pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo
jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor,
contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão
num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura.
Um artefato de luxo sem etiqueta de grife."
OUTRA: Uma tese de mestrado em psicologia, onde o pesquisador, atuando como gari no seu campus, não era reconhecido por seus pares. Mais no link
http://ociokako.blogspot.com/2008/09/invisibilidade-pblica-tese-de-mestrado.html
PS:Na natureza, este Ipê roxo está maravilhosamente belo. Ao ser fotografado - e tentei diversos angulos - suas cores se perdem ao fundo, ora o azul do céu e mesmo o verde das árvores, que realçam o roxo ao vivo, o apagam na imagem
UMA:
" Quando o luxo vem sem etiqueta...
O cara desce na estação do metrô de NY vestindo jeans, camiseta e
boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa
a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora
do rush matinal.
O vídeo da apresentação no metrô está no You Tube:
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos
passantes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos
maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas
num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais
de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde
os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar
ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no
pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo
jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor,
contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão
num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura.
Um artefato de luxo sem etiqueta de grife."
OUTRA: Uma tese de mestrado em psicologia, onde o pesquisador, atuando como gari no seu campus, não era reconhecido por seus pares. Mais no link
http://ociokako.blogspot.com/2008/09/invisibilidade-pblica-tese-de-mestrado.html
PS:Na natureza, este Ipê roxo está maravilhosamente belo. Ao ser fotografado - e tentei diversos angulos - suas cores se perdem ao fundo, ora o azul do céu e mesmo o verde das árvores, que realçam o roxo ao vivo, o apagam na imagem
5 comentários:
Agradeço sua honrosa visita ao Varal, e pelo que pude subintender de seu comentário, não aparecia há muito tempo! Temos varais diários a "quase" dois anos..
Volte sempre! Seus blogs também são muito particulares e interessantes!
Abçs e bom Domingo!
Leia-se Subentender! no meu comentário...
Lendo o seu texto surgiu-me uma questão: Seria a fé a única possibilidade de valorização do invisível?
Nem sei se aplica, mas surgiu.
Abraços
Sra Urtigão, gostei muito desse link e o estou expandindo, jah q nos faz refletir um pouco sobre nossa extrema dependência de parâmetros de referência social para balizar nossa vida em sociedade. Somos umas toupeiras, né? E tremenda a responsabilidade dos meios de comunicação de massa, se pensarmos bem, muito mal empregada. Obrigada pelos links e um grande abraço dominical!...
Eduardo,
vou sempre ao Varal, e como tentei explicar melhor , fui motivada a descobrir belezas onde antes não via, a olhar de forma diferente certas construções humanas- varais de roupas aos ventos, nestas minhas andanças.
Karla,
interessante voce levantar esta questão. Muito para pensar a partir dela.
Karipuna,
fechamos nossa percepção para tudo que não faz parte de nosso mundinho. Ao excluirmos, acabamos excluindo é a nós mesmos,das enormes possibilidades de conhecimento, nos tornamos mais pobres , carentes do que poderiamos ter percebido.Quanto aos meios de comunicação... penso que em geral nos prestam um desserviço, com enfase em certos aspectos do que de certa forma nos trazem, acentuando preconceitos, criando diferenças hierarquizadas, pregando de forma sutil(?) certos valores, uma pena. Seu blog tem muito mais relevancia que todos os , por exemplo, jornais nacionais que estão por ai
Aos amigos, agradeço muito as possibilidades de crescimento com que me abençoam. Desculpem-me por minha falta de clareza ao escrever- falta de pratica ou do dom em si mesmo
Abraços!
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