Chove, chove, chove !
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MOSTRANDO
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Mariposas
Fui fazer uma pesquisa mínima sobre mariposas e descobri que uma das espécies brasileiras pode provocar surtos de uma certa dermatite, pois solta no ar, principalmente ao contato com lâmpadas, um "seta" que em contato com a pele, diretamente ou indiretamente ( atraves de roupas ) provoca essa irritação.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Cadernos de Campo
Sentir qualquer dor é o meio mais eficiente para promover reflexões sobre vida e transcendência.
Se a única perspectiva for a de uma vida como acaso biológico, quando a dor torna-se constante ou acarreta restrições físicas, por que insistir ou persistir ?
Se a vida é aprendizado, ao mesmo tempo que as provas podem promover avanço, podem acarretar fracassos. Pode então ser favorável a interrupção num dado ponto, com o sucesso obtido. (Saber sair da mesa de jogo )
Se a vida for expiação em uma roda de encarnações,por que não interromper e dar prosseguimento um pouco adiante, um pouco descansado, talvez, mas com o privilégio do esquecimento.
O que resta a um corpo dolorido, com uma mente cansada e um astral desiludido ? Contas a pagar ?
Mas então a dor passou, novamente.
Em 26/11/08
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Se a única perspectiva for a de uma vida como acaso biológico, quando a dor torna-se constante ou acarreta restrições físicas, por que insistir ou persistir ?
Se a vida é aprendizado, ao mesmo tempo que as provas podem promover avanço, podem acarretar fracassos. Pode então ser favorável a interrupção num dado ponto, com o sucesso obtido. (Saber sair da mesa de jogo )
Se a vida for expiação em uma roda de encarnações,por que não interromper e dar prosseguimento um pouco adiante, um pouco descansado, talvez, mas com o privilégio do esquecimento.
O que resta a um corpo dolorido, com uma mente cansada e um astral desiludido ? Contas a pagar ?
Mas então a dor passou, novamente.
Em 26/11/08
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Voltei !
E mais uma vez a volta não foi boa. ( Quero dizer, o caminho da volta ) E não falo da chuva torrencial, em metade do percurso, nem dos inumeros acidentes graves, dos quais felizmente só presenciei resgate dos veiculos. O que me atormentou não foi a saudade antecipada dos que deixava, nem a ansiedade pelos que encontraria. Mas da minha angustia por ter visto à beira da estrada - e mais precisamente a tres metros, mais ou menos, minha atenção despertada pelos sons como grandes estalos, uma mãe, aparentemente jovem, "corrigindo" uma filha com a violencia de chineladas, desferidas em uma criança que pelo porte não teria tres anos. A boquinha escancarada pelo terror e dor, não emitia um som. Passei na velocidade de estradas, tive impulso de parar para "corrigir" a mãe com alguma violencia equivalente, não havia acostamento, e segui, sabendo que não poderia retornar e menos ainda para agir violentamente, e segui, me odiando por isso. E me odiei por ser humana, por fazer parte de uma espécie racional, que venera e teme deuses e é capaz de crueldades deste tipo. Esta é a natureza humana? Serão duas, as naturezas ? Ou os tipos de humanos ? Ou todos os humanos têm necessariamente as duas naturezas manifestadas ?
Tema : Omissão. Covardia.
Tema : Omissão. Covardia.
sábado, 22 de novembro de 2008
AMANHÃ VOU P'RA MATA !
Sei que não tenho um lugar, mas nada assemelha-se mais ao meu lugar do que estes lugares que parecem com lugares de ninguem.
Sei que não gosto de viajar em estradas com chuvas fortes e menos ainda quando parte da viagem se faz à noite mas ficar nessa aparente segurança de uma casa que não é minha, mesmo sendo a minha, tambem não gosto.
Sei que não gosto de negativas, mas uso-as pois provàvelmente gosto delas.
Sei que tambem gosto de acomodar-me, ao conforto dos objetos-lembranças que acumulei, e não sei para que os acumulei , pois quando me for definitivamente, quanto trabalho deixo aos meus queridos para que se livrem de tudo.
Sei que o desapego faz parte de uma importante lição de felicidade - eudaimonia- mas desapegar-me assim agora, com certeza não me deixará feliz.
Sei que balançar entre as multiplicidades do meu eu é o que instabilizando-me, estabiliza-me.
Sei que nada sabendo, não tenho a pretensão de querer saber algo alem deste nada que não sei.
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Sei que não abro mão de alguns desejos, pois a eles atrelo algumas poucas esperanças e isto é o que movendo-me produz minha vida.
Sei e não sei que vivo.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Intolerancia e indignação (minhas)
AOS PUROS E SUPERIORES : NÃO LEIAM
Não preciso justificar-me por ser contraditória, afinal, "se trago as mãos distantes do meu peito é que há distancia entre intenção e gesto, de tal maneira que depois de feito, desencontrado eu mesmo me contesto" ou entre o que penso que deveria acontecer e aquelas possibilidades "demasiado humanas" existe um infinito de condiçoes por onde passo e passeio. E se coisas boas encontrei nesta ferramenta, alem de "orientadores" ou condições/pessoas que nos apontam e demonstram novas perspectivas, ensinamentos,saberes, é tambem a possibilidade de expressar-me, como uma experiência de compartilhar.
Assim, vou "colar" uma resposta a um comentario que não aceitei - é, fiz isso com esse, por pura indignação. E se me contive não publicando minha crítica, agora após dias vendo o mesmo comportamento da mesma pessoa em diversos blogs onde vou, persistindo dia e dia, me deu uma vontade danada de esbravejar. Tudo bem, entendo que cada um é cada um, mas eu sou a Sra Urtigão e esta não será minha primeira desavença nesta mídia. E ficar calada ante algo que me incomoda...ainda não atingi este estágio espiritual. Nem consigo perdoar de verdade quem me ofendeu...Não me vingo, pois tenho esperança na "justiça divina"...olha que malvada sou.
Pois gastei meu tempo pesquisando sobre comentarios passados desta senhora.
comentario que não aceitei em "opiniões"
Renata Maria Parreira Cordeiro disse...
Minha nova amiga:
Já publiquei o Soneto II de Shakespeare. Publicarei um por dia. Vá lá, caso contrário ficará desatualizada.
Um abraço,
Renata
19 de Novembro de 2008
Cara Renata
Não a chamo amiga, pois em meu entendimento amizade é uma relação que envolve reciprocidade em afetos ações, relações e, conforme venho observando nos blogs que visito, alguns de pessoas que considero amigos, outros sòmente conhecidos, voce não é uma pessoa que atenda a esses requisitos. Não posso analisar se seus blogs são brilhantes pois não sou especialista na área em que voce atua, mas posso afirmar que são agradáveis de se conhecer. No entanto nunca vi em suas visitas e comentarios aos diversos blogs, nada referente ao conteudo do blog visitado, apenas convites para visita ao seu. E, minha cara, isso desmerece a pessoa que voce é, ao meu ver. Pois receber sem doar cria unilateralidade nas relações, o que me parece completamente diverso de amizade. E Narciso, apesar de belo, não foi amado, exceto por si próprio . A vida necessita de amor para se sustentar.
Um abraço, que poderia ser uma sacudidela, e bem vinda se voce assim o desejar e achar que vale a pena, e, seguramente, irei ao seu, não para atualizar-me pois que para isso é necessario muito mais do que só um tipo de informação, mas para meu prazer. E para isso dispenso reiteração de convites.
Não preciso justificar-me por ser contraditória, afinal, "se trago as mãos distantes do meu peito é que há distancia entre intenção e gesto, de tal maneira que depois de feito, desencontrado eu mesmo me contesto" ou entre o que penso que deveria acontecer e aquelas possibilidades "demasiado humanas" existe um infinito de condiçoes por onde passo e passeio. E se coisas boas encontrei nesta ferramenta, alem de "orientadores" ou condições/pessoas que nos apontam e demonstram novas perspectivas, ensinamentos,saberes, é tambem a possibilidade de expressar-me, como uma experiência de compartilhar.
Assim, vou "colar" uma resposta a um comentario que não aceitei - é, fiz isso com esse, por pura indignação. E se me contive não publicando minha crítica, agora após dias vendo o mesmo comportamento da mesma pessoa em diversos blogs onde vou, persistindo dia e dia, me deu uma vontade danada de esbravejar. Tudo bem, entendo que cada um é cada um, mas eu sou a Sra Urtigão e esta não será minha primeira desavença nesta mídia. E ficar calada ante algo que me incomoda...ainda não atingi este estágio espiritual. Nem consigo perdoar de verdade quem me ofendeu...Não me vingo, pois tenho esperança na "justiça divina"...olha que malvada sou.
Pois gastei meu tempo pesquisando sobre comentarios passados desta senhora.
comentario que não aceitei em "opiniões"
Renata Maria Parreira Cordeiro disse...
Minha nova amiga:
Já publiquei o Soneto II de Shakespeare. Publicarei um por dia. Vá lá, caso contrário ficará desatualizada.
Um abraço,
Renata
19 de Novembro de 2008
Cara Renata
Não a chamo amiga, pois em meu entendimento amizade é uma relação que envolve reciprocidade em afetos ações, relações e, conforme venho observando nos blogs que visito, alguns de pessoas que considero amigos, outros sòmente conhecidos, voce não é uma pessoa que atenda a esses requisitos. Não posso analisar se seus blogs são brilhantes pois não sou especialista na área em que voce atua, mas posso afirmar que são agradáveis de se conhecer. No entanto nunca vi em suas visitas e comentarios aos diversos blogs, nada referente ao conteudo do blog visitado, apenas convites para visita ao seu. E, minha cara, isso desmerece a pessoa que voce é, ao meu ver. Pois receber sem doar cria unilateralidade nas relações, o que me parece completamente diverso de amizade. E Narciso, apesar de belo, não foi amado, exceto por si próprio . A vida necessita de amor para se sustentar.
Um abraço, que poderia ser uma sacudidela, e bem vinda se voce assim o desejar e achar que vale a pena, e, seguramente, irei ao seu, não para atualizar-me pois que para isso é necessario muito mais do que só um tipo de informação, mas para meu prazer. E para isso dispenso reiteração de convites.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Solidão ?
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
opinião
Este mundo, a blogosfera, que a principio parece tão diferente do outro, o chamado mundo real, na verdade comporta-se apenas como um espelho. Aqui estão espelhadas todas as manifestações possíveis da assim chamada humanidade, ou exposição das caracteristicas humanas. Sem retoques. Explico. Embora todos - e isso é natureza humana- tentemos nos apresentar com "a melhor roupa", mostrar apenas o bom que somos, subjaz a essas demonstrações, traços da essencia psíquica de cada um. Tanto aqui, no chamado mundo virtual como no real. E essa mídia representa na verdade uma interface entre essas duas esferas, pois que virtual pelas ferramentas que utiliza mas real pois construida por pessoas humanas. Com uma caracteristica que considero superior às do chamado mundo real, que é a condição de distanciamento proposta pelo próprio instrumento de contato e que permite através desse jogo de ocultamento/ desvelamento, uma maior exposição de traços pois não estarão reconhecidos como traços de, ou traços em.
Ao falar em mundo real, não estou assumindo que reconheço o mundo material como unica possibilidade do real, apenas utilizando conceitos do senso comum para tentar expressar um encantamento que me possui ao encontrar as infinitas possibilidades proporcionadas por esta mídia.
Assim, quando navegando pela blogosfera, e acho mais apropriado o termo "surfando",
vou descortinando caracteristicas que compoem pessoas, como mosaicos, e identificando em certas caracteristicas coisas que sou eu, coisa idênticas àquelas que eu fiz ou faço, traços de "questões de gosto" que eu considerava intimas, pois que não revelava , e não estou me referindo a nada inconfessável, apenas a coisa que não há porque comunicar, pois pensava que no todo seriam incompreendidas, como por exemplo o gosto por fotografar flores e folhas, que em meu meio são consideradas tolices sem sentido por não apresentarem utilidade ou finalidade prática.
O que acontece é que nesse jogo de identificação de semelhanças, mesmo marcadas as diferenças, vai-se construindo identidades e embora permaneça a denominação virtual, penso que essas identificações tornam a existencia mais real, acessa possibilidades de compreensão da alteridade e sua consequente projeção da subjetividade e (deliro?)
quem sabe até a construção de possibilidades de um mundo de Paz. Pois o primeiro caminho para a paz passa pela compreensão e tolerância, ou aceitação da diferença.
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terça-feira, 18 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Saudades...
Um cricrilar na vizinhança, um unico grilo da cidade, agora, me deixou com uma enorme saudade do coaxar dos sapos e da imensa quantidade de cricrilares de lá.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Triste
Existem dias em que sem nenhum motivo aparente amanhecemos tristes, ou, repetinamente entristecemos. O céu cinzento é igual ao de ontem, os lugares, sons, músicas, as mesmas paisagens que encheram o coração de alegria, em momentos assim perdem a nitidez, embaçam-se as cores, sem nenhum evento que justifique. Apenas está aí, uma tamanha tristeza que faz o corpo parecer menor, que enche os olhos de lágrimas por um nada, saudades imensas de algo nunca vivido, de alguem que nunca foi conhecido, de um canto não cantado. Ou será apenas um reflexo pálido das saudades experimentadas, das partidas vividas, toda a tristeza já sentida, que passa pelo coração, para não ser esquecida ?
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Cadernos de Campo
Em 09/11/2008
Depois de tanto procurar, ou melhor pesquisar, eis que de repente, um pouco mais de mim foi descoberto. Por mim mesma, a principal interessada.
Descobri que só sou capaz até uma certa medida E QUE O MESMO VALE PARA OS OUTROS. Isso praticado, se possível é mais do que tolerancia. creio que a isto chama-se AMOR.
Quebrada minha quase plenipotência.
Depois de tanto procurar, ou melhor pesquisar, eis que de repente, um pouco mais de mim foi descoberto. Por mim mesma, a principal interessada.
Descobri que só sou capaz até uma certa medida E QUE O MESMO VALE PARA OS OUTROS. Isso praticado, se possível é mais do que tolerancia. creio que a isto chama-se AMOR.
Quebrada minha quase plenipotência.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Da série "cadernos de campo'
Em 08/11/2008
No campo, hoje,
a alvorada dos pássaros,
o cheiro do sol na terra molhada,
a luz do dia atravessando a folhagem,
o perfume das folhas.
...................
17hs
O céu ficou escuro.
O ar, completamente parado.
Nem uma folha se move.
Ñão ha brisa.
Ao longe, ouve-se trovões,
unicos sinais de que ainda há algo
E num instanta tudo se transforma
folhas das árvores voam arrancadas de suas matrizes
A ventania. Uiva, grita, canta,
nos cantos da casa.
A tempestade chega.
Não se ouve interrupção dos trovões
Toda a natureza está rugindo.
A água e o vento abatem-se sobre as árvores fazendo-as soar lamentos.
O cinza céu desabou.
Sobre a terra tudo é cor de cinza
Em cinco minutos a natureza volta à placidez habitual ( aparente )
No campo, hoje,
a alvorada dos pássaros,
o cheiro do sol na terra molhada,
a luz do dia atravessando a folhagem,
o perfume das folhas.
...................
17hs
O céu ficou escuro.
O ar, completamente parado.
Nem uma folha se move.
Ñão ha brisa.
Ao longe, ouve-se trovões,
unicos sinais de que ainda há algo
E num instanta tudo se transforma
folhas das árvores voam arrancadas de suas matrizes
A ventania. Uiva, grita, canta,
nos cantos da casa.
A tempestade chega.
Não se ouve interrupção dos trovões
Toda a natureza está rugindo.
A água e o vento abatem-se sobre as árvores fazendo-as soar lamentos.
O cinza céu desabou.
Sobre a terra tudo é cor de cinza
Em cinco minutos a natureza volta à placidez habitual ( aparente )
Cheguei...
Idas e vindas. estou novamente na cidade onde eu...(moro?)...tenho uma casa alugada onde guardo minhas coisas...ops...meus trens.
Cheguei em casa, foi viagem difícil, esta. E ó que nunca reclamo! (de viajar )
Viagem difícil com chegada pior ainda, após uma partida apressada, antecipada, sem nem agarrar os netos para abraço de despedida, pois amanheci com um tal estado gripal, mais para gripe do que para resfriado, este estado.
Ou fiquei fraca ou dengosa, o que não era até bem pouco meu hábito.
Mas coisas boas: cheguei, após ter viajado dirigindo carro sòzinha e febril. Ou, VENCI uma dura prova. ( Envolve coisas que ficaram para tras tambem ). E vendo o quanto eu que sempre temi lições, especialmente as mais difíceis, tenho conseguido fazer boas escolhas para as ferramentas a empregar em cada prova, só tenho que me sentir feliz. E mais ainda, gripe e cama. Com as seguintes vantagens:
NINGUEM irá roncar ao meu lado, perturbando meu sono.
NINGUEM irá puxar-me as cobertas enrolando-se
NINGUEM irá, dormindo, empurrar-me para o lado frio dos lençóis.
( Quem já morou em algum lugar frio e umido como aqui saberá do que estou falando )
Então, decorrendo destas premissas, universais negativas, POSSO concluir que terei boa noite de sono tranquilo...( Dor nas costas e nas pernas, da virose. Eventualmente dor de cabeça, da virose. Ou quanto o chafariz...ops...nariz permitirá. Tosse? Será ? Não, apenas após cerca de quarenta e oito horas )
Não relacionei sed contra das minhas escolhas
Ninguem para trazer chazinho na cama (1)
Ninguem para passar mão na testa (2)
Ninguem para acolher num abraço (3)
(notas
(1) filho trouxe
(2) filho e filhas passaram
(3) filho e filhas acolheram
* Quando digo partida é sempre do ultimo lugar onde estive e não obrigatòriamente da minha casa.)
Cheguei em casa, foi viagem difícil, esta. E ó que nunca reclamo! (de viajar )
Viagem difícil com chegada pior ainda, após uma partida apressada, antecipada, sem nem agarrar os netos para abraço de despedida, pois amanheci com um tal estado gripal, mais para gripe do que para resfriado, este estado.
Ou fiquei fraca ou dengosa, o que não era até bem pouco meu hábito.
Mas coisas boas: cheguei, após ter viajado dirigindo carro sòzinha e febril. Ou, VENCI uma dura prova. ( Envolve coisas que ficaram para tras tambem ). E vendo o quanto eu que sempre temi lições, especialmente as mais difíceis, tenho conseguido fazer boas escolhas para as ferramentas a empregar em cada prova, só tenho que me sentir feliz. E mais ainda, gripe e cama. Com as seguintes vantagens:
NINGUEM irá roncar ao meu lado, perturbando meu sono.
NINGUEM irá puxar-me as cobertas enrolando-se
NINGUEM irá, dormindo, empurrar-me para o lado frio dos lençóis.
( Quem já morou em algum lugar frio e umido como aqui saberá do que estou falando )
Então, decorrendo destas premissas, universais negativas, POSSO concluir que terei boa noite de sono tranquilo...( Dor nas costas e nas pernas, da virose. Eventualmente dor de cabeça, da virose. Ou quanto o chafariz...ops...nariz permitirá. Tosse? Será ? Não, apenas após cerca de quarenta e oito horas )
Não relacionei sed contra das minhas escolhas
Ninguem para trazer chazinho na cama (1)
Ninguem para passar mão na testa (2)
Ninguem para acolher num abraço (3)
(notas
(1) filho trouxe
(2) filho e filhas passaram
(3) filho e filhas acolheram
* Quando digo partida é sempre do ultimo lugar onde estive e não obrigatòriamente da minha casa.)
Me diga :
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A noite passada...
Uma noite insone no campo, pois o barulho é ensurdecedor. O coaxar de sapos...centenas...milhares talvez, pois o barulho de suas várias espécies forma uma orquestra... meio batido isto, né? Mas o coaxar de sapos na lagoa, acompanhado por cricrilares, ciciares ou sei lá o nome dos sons de grilos, cigarras e quantos insetos mais, com uma ou outra intervenção de coruja e alguma outra ave noturna. E eu deitada, confortàvelmente em uma confortável casa, esperando o sono, sem nada mais poder fazer, menos para não incomodar os humanos da casa do que para mover o cortinado/mosquiteiro, atrás do qual eu ouvia zziumm zeiein zooim os tais pernilongos famintos, ansiosos por um descuido, um pé resvalando pela beirada da cama/proteção. E pensando...Se eu precisar sair daqui...Se for necessario ir ao banheiro...zzeeeiimm zziuimm. Acendo uma lanterninha, que sempre trago comigo nas minhas andanças...olho o mosquiteiro, quatro mosquitos pousados...Não, oito ! Dezesseis ! Mais de trinta! Contemplando o petisco que se expunha, relativamente inacessivel. E ouvi, confesso que sim..."- eu quero a perna ", "- prefiro aquele ossinho do tornozelo" "-eu adoro artelhos", "-joelhos", "-nada como a dobrinha da orelha", "- pálpebras..." E eu imóvel. Banquete completo. Talvez tenha cochilado, pois acordo sobressaltada, uma imensa luz no mosquiteiro, -botaram fogo para eu ter que sair...Mas não, apenas dois vagalumes que vieram tambem pousar na tela para ver o motivo de tamanho movimento ou ajuntamento. Afinal, curiosidade não é só privilégio da humanidade. Cubro a cabeça com o lençol, reduzo o tamanho de meu corpo, intentando que nem uma parcela encoste na tela. E durmo. Ao amanhecer, apenas cinco haviam ultrapassado a barreira e dormiam comigo. Eu, uma velha bichodamata, rendo-me a química do seculo XXI. Volto para lá munida de repelentes, armadilhas luminosas e o que mais puder descobrir e que não afete o bebê. Que só pode ser amamentado e ninado dentro do cortinado. Pobre mãe, pai, filhos. Quem manda morar num lindo lugar, perto da lagoa. Numa casa ecológica, em uma ecovila!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
OOLÁÁ !
Ficarei "em casa" cerca de 36 horas. Lá onde nasceu o nenem, a Internet é de antena, a mesma antena do unico telefone, celular, e, portanto eu não poderia ficar "alugando" todo o sistema quando os donos da casa necessitavam da linha... Quando eu ficava com vontade de escrever, recorria aos velhos "cadernos de campo". Algumas das coisas que escrevi vou colocar nesta postagem, com a respectiva data, como se tivessem sido postadas nas datas, outras, nos outros blogs, só porque senti muita falta deste espaço e dos amigos que encontrei aqui. E agradeço aos cumprimentos recebidos. E confesso que estou exausta, do stress - de uma obstetra recem-aposentada por ter entrado em crise com as deficiências do sistema e que vai ver uma filha ter filho no "interior"...e um parto que, como não podia deixar de ser, a tal " esmeraldite" que assombra os chamados "profissionais da saude", passou por algumas pequenas complicações...Cansaço da labuta intensificada ou reintensificada já que o Gabriel, com dois anos, sem dispor da mãe tempo integral, tambem ficou estressado. Mesmo assim sobrou um tempinho para algumas curtas caminhadas pelos arredores.
.............................................................
02/11/2008
COIMBRA
( De Minas Geraes )
caminhando em estradinhas rurais de Coimbra, encontro coisas assim:
Em uma pequena nascente
Em uma terra tão degradada que nem pasto pode ser mais...
A persistencia do tronco, com formas que parecem a execução de passo de dança
A delicadeza das espécies que teimam em brotar as margens dos caminhos
A beleza de uma flor da goiabeira abandonada à capoeira
ou de uma volta do caminho.
O Belo manifestado pela natureza, mesmo onde o Humano ( leia-se: ações antrópicas) interfere sem o respeito devido. Ou, pior, com respeito nenhum. Ela, Gaia, orgulhosa, mostra todo seu esplendor, escolhe cores, preserva formas. Tece, pinta. Eu e alguns poucos, temos a honra e o prazer de apreciar.
......................................................................
1/11/2008
HORROR (!!)(??)
Nada ou quase nada é o que parece. O carro está estacionado e o cãozinho dormindo à sombra.
Nestas, o cãozinho vai estraçalhaçar o gatinho, pela comida, ou, só estão comendo juntos
Um flagrante é algo destacado da realidade. Mesmo quando representa um instante desta realidade. Assim como a vida que vai sendo construida pelos arranjos que organizamos em nossas memórias. E os que ainda vamos arranjar, organizar. Os flagrantes são os que escolhemos. Partimos da ênfase daquela cena daquele instante. E elaboramos o que chamamos minha vida. Escolhas.
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02/11/2008
COIMBRA
( De Minas Geraes )
caminhando em estradinhas rurais de Coimbra, encontro coisas assim:
Em uma pequena nascente
Em uma terra tão degradada que nem pasto pode ser mais...
A persistencia do tronco, com formas que parecem a execução de passo de dança
A delicadeza das espécies que teimam em brotar as margens dos caminhos
A beleza de uma flor da goiabeira abandonada à capoeira
ou de uma volta do caminho.
O Belo manifestado pela natureza, mesmo onde o Humano ( leia-se: ações antrópicas) interfere sem o respeito devido. Ou, pior, com respeito nenhum. Ela, Gaia, orgulhosa, mostra todo seu esplendor, escolhe cores, preserva formas. Tece, pinta. Eu e alguns poucos, temos a honra e o prazer de apreciar.
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1/11/2008
HORROR (!!)(??)
Nada ou quase nada é o que parece. O carro está estacionado e o cãozinho dormindo à sombra.
Nestas, o cãozinho vai estraçalhaçar o gatinho, pela comida, ou, só estão comendo juntos
Um flagrante é algo destacado da realidade. Mesmo quando representa um instante desta realidade. Assim como a vida que vai sendo construida pelos arranjos que organizamos em nossas memórias. E os que ainda vamos arranjar, organizar. Os flagrantes são os que escolhemos. Partimos da ênfase daquela cena daquele instante. E elaboramos o que chamamos minha vida. Escolhas.
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