MOSTRANDO

SÓ PARA LEMBRAR, QUE ALGUMAS VEZES ESTOU POSTANDO NOS OUTROS ESPAÇOS DO SÍTIO, DAQUI. OU ESTOU ISOLADA EM ALGUM SÍTIO DE CÁ, FORA DO MUNDO BLOGAL.


Tenho postado AQUI ou AQUI

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A noite passada...

Uma noite insone no campo, pois o barulho é ensurdecedor. O coaxar de sapos...centenas...milhares talvez, pois o barulho de suas várias espécies forma uma orquestra... meio batido isto, né? Mas o coaxar de sapos na lagoa, acompanhado por cricrilares, ciciares ou sei lá o nome dos sons de grilos, cigarras e quantos insetos mais, com uma ou outra intervenção de coruja e alguma outra ave noturna. E eu deitada, confortàvelmente em uma confortável casa, esperando o sono, sem nada mais poder fazer, menos para não incomodar os humanos da casa do que para mover o cortinado/mosquiteiro, atrás do qual eu ouvia zziumm zeiein zooim os tais pernilongos famintos, ansiosos por um descuido, um pé resvalando pela beirada da cama/proteção. E pensando...Se eu precisar sair daqui...Se for necessario ir ao banheiro...zzeeeiimm zziuimm. Acendo uma lanterninha, que sempre trago comigo nas minhas andanças...olho o mosquiteiro, quatro mosquitos pousados...Não, oito ! Dezesseis ! Mais de trinta! Contemplando o petisco que se expunha, relativamente inacessivel. E ouvi, confesso que sim..."- eu quero a perna ", "- prefiro aquele ossinho do tornozelo" "-eu adoro artelhos", "-joelhos", "-nada como a dobrinha da orelha", "- pálpebras..." E eu imóvel. Banquete completo. Talvez tenha cochilado, pois acordo sobressaltada, uma imensa luz no mosquiteiro, -botaram fogo para eu ter que sair...Mas não, apenas dois vagalumes que vieram tambem pousar na tela para ver o motivo de tamanho movimento ou ajuntamento. Afinal, curiosidade não é só privilégio da humanidade. Cubro a cabeça com o lençol, reduzo o tamanho de meu corpo, intentando que nem uma parcela encoste na tela. E durmo. Ao amanhecer, apenas cinco haviam ultrapassado a barreira e dormiam comigo. Eu, uma velha bichodamata, rendo-me a química do seculo XXI. Volto para lá munida de repelentes, armadilhas luminosas e o que mais puder descobrir e que não afete o bebê. Que só pode ser amamentado e ninado dentro do cortinado. Pobre mãe, pai, filhos. Quem manda morar num lindo lugar, perto da lagoa. Numa casa ecológica, em uma ecovila!

8 comentários:

Ricardo Soares disse...

adorei essa casinha e adorei essa Coimbra mineira...fica perto de onde ? com tanta beleza essa dona urtigão fica só doçura, né não?

Dona Sra. Urtigão disse...

Olá, Ricardo, benvindo.
Esta Coimbra é um municipio que limita com Viçosa.
A casa faz parte de um projeto de uma ecovila em uma área onde estão atuando para recuperação ambiental e reflorestamento da área da nascente bem como tentativas de criação de corredores florestais (não sei bem se o termo é este) associados ao projeto de agrofloresta e desenvolvimento sustentável.
Vale a pena ver a batalha desses jovens academicos. E como não ficar suave com este convivio...
Abraço!

São disse...

Primeiro que tudo: parabéns e muitas felicidades para o bebé e também, claro, para a família!!
Campo? Campo só de passagem!!
Um abraço por sobre o oceano.

O Árabe disse...

Sim, o lugar é lindo. Mas, confesso, prefiro sem mosquitos! :) Boa semana, amiga.

Anônimo disse...

Que lugar bonito... :)
Abraço, felicidades!

Dona Sra. Urtigão disse...

AO Arabe,
Não seria bom demasi? Traz à reflexão a questão de que nunca se tem um bem completo. Nele, no bem, (ou Bem) sempre há pelo menos uma semente de sua contrapartida, isso quando não é mais do que semente.

A oimpressinista,
é um bonito lugar e onde moram pessoas de fato bonitas. Vale a pena, portanto, atirar-me pelas estradas, dirigindo em alta velocidade meu "bolidinho"...

Dona Sra. Urtigão disse...

Sao,
voce por aqui? Eu te esperava no reviajando...Abraços.

Andréa B disse...

meu sonho de consumo...adorei a visita e a cachorrada, seja sempre bem vinda!!!

Seguidores