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terça-feira, 27 de abril de 2010

Acaso ou...?

Algumas coisas quando acontecem me deixam pensando de seriam apenas fenomenos aleatórios que surgem do nada ou se são mensagens de um Universo Magico, de apontando algo. Acaso ou sinais. Mas se são sinalizadores, são muito pouco claros.
Ontem cedo iniciei uma pequena viagem, a qual eu absolutamente não desejava, pois tratava-se de ir até minha cidade de sempre para resolver uma enorme quantidade de pendências burocraticas, como recadastramento no órgão onde sou aposentada, pendência desconhecida com a receita federal, tipo "malha fina", troca de endereços em bancos, etc, alem de seguir depois ao Rio para declarar o imposto de renda, no que sou ajudada pelo filho, assinar rescisão do contrato de locação, com as extorsões que eu já havia visto na mensagem eletronica que recebera e me deixara furiosa... Bem, a lista continua, mas é chata mesmo. Eu não sabia quanto tempo iria levar, ainda com uma passagem rápida pelo sítio para pagar ao caseiro, o adiantamento que solicitara em caráter de emergência.
Todos os cuidados tomados, mala grande, climas variados e imprevistos, previsão de mudança " com queda de 10 graus para a terça feira", sigo eu. Logo nos 20 km iniciais, uma grande ave negra decola, voando e atravessando a rodovia vazia, só eu no campo de visão, se atira contra meu carro, bate na frente, quica no parabrisa, aquela enorme mancha negra, cheia de penas, asas abertas, o reflexo me fez encolher e abaixar, quase perco o controle do carro. Fiquei pensando no porque de. tanto espaço, tanto tempo, e justo ali! Aquele Anu(?) se suicida. "Se" eu estivesse mais devagar, ou estivesse acima do limite de velocidade permitida, "se" tivesse saido mais tarde, porque justo eu, matei um bicho voador na estrada, o que isso queria dizer, mau agouro? Voltar para casa, coisa que absolutamente não poderia fazer...A viagem ao amanhecer, que costuma ser um encantamento, que era o que me consolava ante o destino e motivação, começou e foi tensa. Lembrei-me de reflexões sobre o acidente em que morreu meu pai (qualquer hora falo disso), enfim...
Em Petropolis tudo correu às mil maravilhas. Nunca resolvi tanta coisa em tão pouco tempo. O que previa conseguir resolver em dois dias foi concretizado em uma manhã. Ainda troquei óleo do carro, o vendedor-proprietário me ensinou como, comprando óleo em galão de 20 litros, fica 40% mais barato, e vendeu-me o mais barato ( faço 5000 km em menos de dois meses, sempre), no sítio ainda deu para fazer uma boa arrumação na casa, a vinda ao Rio, apesar do incendio no centro da cidade, se fez sem retenções. "Bãodimaiss".
Acho que não era um Anu, a ave negra que atropelei. Acho que atropelei o urubu que "cagava" na minha cabeça!

( Perdoa, tá "Vatour")

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3 comentários:

Furlan disse...

Colega, você está sempre perdoada! Deixo-lhe uma carta branca.
Estranho! Ontem eu conversava com uma colega e ela me disse que, numa excursão que fazia pelo interior da Austrália, uma águia enorme chocou-se contra o ônibus em que ela estava e morreu.
Tomara que tenha sido o urubu, então, ora pois!
Abraço de duas asas!

Beatriz Fig disse...

heheheh Boa conclusão.. quem sabe não foi mesmo?? Quem sabe esse período ruim não está terminando? =)

bejoss

O Tempo Passa disse...

Nem ave era mau agouro, nem culpa tens por te-la matado.
Coisas da visa, minha cara. Suspeito que um dia compreenderemos.

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