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domingo, 16 de fevereiro de 2014

DIA DOIS - parte dois

Do hotel, seguimos pelo Parque Nacional Nahuel Huapi.  Tudo ali é Parque. Até a cidade está em áreas do parque. Fazendas, casas e vilas de veraneio. Um conceito bem interessante, a população integrada com a área  a ser preservada, cuidada.   Um Parque que foi fundado em       e expandido por diversas vezes. Possivel coexistir preservação e desenvolvimento ? O diferencial seria a educação dos habitantes? Me parece que sim.
Nesse primeiro dia de passeios  foi escolhido a visita ao setor chamado " Vila Mascardi" que além      do Lago Mascardi, ainda outros lagos e a grande surpresa do dia, a cor das águas do Rio Manso. Neste setor do parque visitamos a Cascada de los Alerces - Alerces  (1)  sao coniferas  que estão consideradas como as árvores mais antigas do mundo, algumas com mais de quatro mil anos de existência. O impacto de duas cachoeiras de águas azuis turquesa foi enorme. Não pude deixar de fazer uma comparação com o Encontro dos Rios, lugar que aprecio, amo, aqui no Estado, mas infelizmente para a nossa beleza, reconheço que aquela cor de lá me encanta. Aquele encontro de rios é mesmo mais bonito, mas são os Andes...
Daí e depois de um lanche em um espaço familiar, o destino foi o Ventisqueiro Negro, um belissimo glaciar que finda entre pedras negras  num lago  esverdeado sob chuva e onde boiam enormes blocos de gelo, icebergs lacustres. Vergonha, não sei termos corretos, tanta coisa não perguntei ao casal de geólogos que me levaram, outras aprendi e muitas ainda, esqueci-me, pois preciso de varias explicações até memorizar termos e acidentes geológicos. Mas que privilégio visitar estes lugares e ainda desfrutar de lições técnicas sobre as origens daquilo tudo.
E dali ao Cerro Tronador. Enormes cascatas surgindo das altitudes, de um glaciar, e que descem virando um rio, o Manso, que de manso só a impressão que deixou nos Espanhóís que encontraram sua foz.
Subi cerca de 400m em uma trilha na mata e sob chuva cerrada, sem abrigo de chuva. Pensava: desistir, nunca, as roupas secam no carro, se gripar, saro. Se morrer por isso, valeu. E subi. Bufando. Mas olhei, escutei, senti os cheiros e a força dos elementos. Molhei  minha mãos nas águas que desciam pelas pedras roladas. ali, onde o rio se mostrava. E depois que desci, já no carro, na volta, abaixo da " linha da chuva"  percebi que ali eu estivera em contato pleno com os "reinos das águas", o ponto onde um rio se forma, dentro de um semicírculo de imensas rochas que permitem à água recem transformada em liquido se apresentar,   e sob toda a água do céu, de nuvens condensadas que se precipitam naquelas rochas geladas. O princípio.
 Senti  com muita força essa experiencia, enriquecida por outra, outro dia adiante: a formação da terra.










Um comentário:

Patrícia Rezende disse...

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