MOSTRANDO

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Tenho postado AQUI ou AQUI

sábado, 19 de junho de 2010

Agenda:

1 -SEMINÁRIO CARTOGRAFIAS SOCIAIS E TERRITÓRIO NA AMÉRICA LATINA
Datas (Fechas): 21 a 23 de julho de 2010
Local : Casa da Ciência da UFRJ
Rua Lauro Muller, 3
Botafogo, Rio de Janeiro


2-Cerimônia da água


25 de julho

sexta-feira, 18 de junho de 2010

recebi e-mail: Caça às Baleias

às baleias - a votação final
EntradaX

Responder |Ben Wikler - Avaaz.org para mim
mostrar detalhes 10:37 (34 minutos atrás)


de avaaz@avaaz.org
Caros amigos,

Em poucos dias acontecerá a votação para legalizar a caça comercial às baleias. 650.000 pessoas já assinaram a petição para proteger as baleias e uma equipe da Avaaz estará presente nas negociações para garantir que as nossas vozes sejam ouvidas -- vamos conseguir 1 milhão de assinaturas! Assine e depois encaminhe este alerta:
Dentro de uma semana a Comissão Baleeira Internacional (IWC) fará a votação final para uma proposta de legalizar a caça comercial de baleias pela primeira vez em uma geração.
O resultado depende de quais vozes serão ouvidas de forma mais clara nos momentos finais: o lobby pró-caça ou cidadãos do mundo?

Mais de 650.000 membros da Avaaz já assinaram a petição para proteger as baleias – é hora de conseguir 1 milhão! A equipe da Avaaz estará nas negociações da IWC no Marrocos semana que vem e conseguimos outdoors, anúncios de primeira página em jornais e um marcador gigante mostrando as assinaturas na petição. Tudo para garantir que os delegados, desde o momento em que descerem do avião até a hora da votação, vejam a nossa mensagem que o mundo não aceitará um massacre de baleias. Clique para assinar e depois encaminhe este email para todos:

https://secure.avaaz.org/po/whales_last_push/?vl

Graças a um chamado global, muitos governos já se comprometeram a irem contra a proposta. Cada vez que a petição da Avaaz ganhou 100.000 nomes, ela foi enviada para a Comissão Baleeira Internacional e governos chave. Alguns, como a Nova Zelândia agradeceram todos nós que assinamos.

Mas a pressão do outro lado é incansável. Outros governos, especialmente na Europa e América Latina podem se abster... ou até mesmo apoiar a proposta. Portanto, o resultado da votação é ainda incerto.

Pressão popular é a nossa melhor chance. Afinal de contas, foi um movimento social global na década de 80 que conseguiu banir a pesca comercial de baleias que nós agora estamos tentando proteger. A Comissão Baleeira Internacional se reunirá no Marrocos a partir desta quinta-feira dia 17 e a votação será em menos de uma semana. Vamos garantir a presença das nossas vozes globais para recepcionar os delegados:

https://secure.avaaz.org/po/whales_last_push/?vl

Depois que a proibição global foi imposta à caça comercial de baleias, o número de baleias mortas todo ano caiu de 38.000 para poucos milhares. Isto é apenas uma prova do poder da humanidade em seguir o caminho certo. Enquanto lidamos com outras crises atuais, vamos valorizar este legado de progresso – nos unindo agora para proteger nossos vizinhos majestosos e inteligentes neste frágil planeta.

Com esperança,

Ben, Ben M, Maria Paz, Ricken, Benjamin, David, Graziela, Luis e toda a equipe Avaaz

PS. Mesmo após a proibição, o Japão, Noruega e Islândia continuaram caçando baleias. Estes países estão pressionando o IWC para enfraquecer as restrições à caça. Aguardando a permissão para caçar ainda mais baleias, o Japão já está planejando comprar o maior navio baleeiro já visto. Clique aqui para assinar a petição.

Leia mais:

Três países querem "levar" baleias para a mesa e para o armário da farmácia:
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1441992

Japão ameaça deixar Comissão Baleeira Internacional:
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,japao-ameaca-deixar-comissao-baleeira-internacional,567025,0.htm

Ambientalistas pressionam Japão para não caçar baleias:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100617/not_imp567722,0.php

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Contagem regressiva


Dessa vez, no próximo domingo, sigo para a MATA, com letras maiúsculas. Vou para uma imersão de quase 30 dias em uma pequena vila na Amazonia. Recursos materiais, precários, luz elétrica algumas horas do dia apenas, por gerador, o resto, imagino. Detesto tomar banho frio, é como se não o tivesse feito. Dispenso até os sabonetes se for o caso, mas a água, tem que ser muito quente. Adoro o mar e as aguas das cachoeiras, para contemplar, ouvir e tocar apenas com as mãos e pés, jamais com a barriga, dá cólicas... Comer, estou habituada a ser coletora. Em uma sociedade capitalista e consumista. O que chamo de coleta hoje, é, na verdade, comprar um básico onde paro minha carruagem/quartomóvel, já prèviamente abastecido com algum essencial- como biscoitos, frutas, água e sucos e guaraviton ou outro refrigerante estimulante-para-quem-não-toma-café-não-dormir-ao-volante e que na medida do possivel atendam aos critérios técnicos para uma boa alimentação tanto quanto a critérios ecológicos e sustentáveis. ( mas tem o refri...) Tudo bem que coletora por onde passo, comprando algo em pequenas padarias ou mercearias, é bem diferente de ser coletora onde se chega após 5 hs em média de barco - nas voadeiras. Tenho que planejar - aaiii...que coisa absurdamente difícil para mim, sou pessoa do imprevisto, das urgências, emergências, mas estou envelhecendo, as capacidades entram em declínio, então devo ter que planejar um mínimo para esta viagem. Será? Como não vou com recursos próprios, nem por minha conta, sigo, como sempre, para ir cuidar e ficar com os netos enquanto sua mãe, uma filha, vai fazer parte do seu trabalho de campo para seu doutoramento.(Curso este que está me rendendo grandes viagens. Benzadeus! Viu como é bom ser bom? Me comprometi, a dois anos a ajuda-la para que pudesse dar conta, com os dois pequenos, e eu que só me dou bem...Fico desfrutando da companhia, inteligência, criatividade, das experiências daqueles meninos e ainda viajando). Mas como vou de acompanhante, faço um pouco de corpo mole ante algumas necessidades de previsões em provisões, recordo a eles, ou aviso, que é assim, e vou junto.
(Agradeço à Vida!).

Minimizar bagagem. O essencial. Mas o que pode ser essencial em um mes quase-dentro da mata? De vestir, usar, comer? Eu, como um jabuti, carrego um grosso casco que me carrega, e dentro dele me ponho a salvo do que me aflige em carência, tenho o basico que posso necessitar ou eu prefiro acreditar assim . Quem foi o sábio que disse que só devemos ter o que podemos carregar? Já passei por experiências assim, por acidentes da natureza tais como desmoronamento onde eu morava , que me levou a passar uma temporada com uma mala, ou um rompimento dramático em um casamento, onde sai com uma mala, por vontade própria. E são temporárias essas experiências, meus acúmulos, o excesso que arrasto comigo, êste estará me esperando para quando voltar, voltar também aos velhos vícios, revestidos pela novidade trazida.
-Sei, só saberei o essencial para a minha mala, nos instantes que antecederão a partida. Na urgência.
E ainda organizar aqui planos A , B , e C , para a mãe, os cães, as meninas já maiores de idade que ajudam mas tambem demandam, a casa, pedir ajudas aos outros filhos, tanta coisa, mas se der certo, e dará, do domingo em diante irei sumir, mas volto. Ainda nem contei aqui tudo que me aconteceu e que vi na última viagem!



(foto da chegada em casa(?), ao entardecer, na segunda.)
São sempre surpreendentemente bonitos a aurora e o ocaso, aqui em Cabo Frio. Como os de lá, no Palmital. Não há um dia em que não tenha que parar para olhar os brilhos em que a luz plena e abundante neste lugar se transforma. Sinto-me em estado de oração à própria vida e existencia.
Coisa boa, na lista de avaliações no " ter mudado".

No domingo ao entardecer, agasalhada sob um frio intenso, ouvia os sinos da minha cidade. Cidade aristocrata, como sempre quer e engana-se ser. Uma bela e comovente musica, sem duvida, soada pelo poder dos encastelados, nas torres de um castelo, desses que encontramos formando os lugares de encontros e passeios a que chamam praça no Brasil, e castelos chamados igrejas. O chamado ressoando entre as montanhas. As ordens dos senhores temporais travestindo-se em senhores espirituais.
Mas assim é em toda urbe.
Sinto falta do clima, do frio, coisa ruim, ter mudado.

Revelação requentada:

Minha implicância com o tal do Deus-seja-quem-for é porque ele é macho! E só conheço macho-humano bastante irresponsável, negligente, egoista e vaidoso. Exatamente como identifico os deuses-homens. O que falta para que eu me renda ao que intuo é uma deusa, não apenas aspectos da deusa, que se vê em diversos rituais de diversas culturas, mas a Deusa- já apresentada conceitualmente em "Deus-Deusa tudo que É" ou RadhaKrsna, ou uma divindade maior do que a vida, maior do que esta mesquinha dualidade macho-fêmea, o uno que nosso idioma não comporta, pois o faz no masculino e a UNA tambem o reduziria a apenas um gênero, novamente parte do Todo. A questão então não é o SER, mas a PALAVRA, o Logos reduz o Ser, afasta do conhecimento, limita o infinito.
Lembrei-me agora de uma conversa tida durante a festa de um casamento com dois jovens genios em musica e surpreendentemente sábios para a idade, onde se dialogava aos moldes socráticos se musica ou a fala/escrita poderiam ser uma linguagem mais verdadeira para atingimento da compreensão. A conversa deliciosa deixou em aberto a questão, cada um convencido do que já o era, mas certamente passando a refletir e investigar sobre todos os argumentos, como fez comigo.

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segunda-feira, 14 de junho de 2010


Em CABO FRIO, RJ, encontrei GUARÁ ( garça ) TING ( branca ) ETÁ ( muito ).
Fiquei pensando na quantidade que deveria existir de garças, para que aquele local em SP fose assim denominado. Depois lembrei-me do trabalho de uma pesquisa em toponímia ( corrijam-me no que estiver equivocada ) que afirma que os nomes dos locais em idioma Tupi em muitos lugares não foram dados por correspondencia ao que significam pelos indios, mas atribuidos a algum local pela sonoridade ou até interpretação equivocada pelo colonizadores.




Em IBIÚNA, SP, encontrei um altar para direcionar orações pelos que não chegaram a nascer.


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A VIDA e A ARTE



A primeira foto, de Buzios, em 2009. A segunda, de Cabo Frio ,poucos dias atras; perdi os meninos sobre a ilhota no tempo que levei para frear e pegar a câmera. Quase! Quem sabe algum outro dia. É onde passo para sair de casa.

* * * GRATIDÃO * * *


À  vida, à natureza, aos meus ancestrais, aos amigos,  aos meus irmãos e irmãs, aos meus filhos e filhas, sou
grata !


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sábado, 12 de junho de 2010

Aqui estão os casamentos




e aqui a poeira...


2110 Km percorridos, 11 dias, num passeio intenso, diversificado e feliz. Onde cumpri satisfatòriamente diversas obrigações. Onde aprendi muito, das coisas que vi, mas principalmente de mim.

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O CANSAÇO


Ou, LUTANDO COM MEUS DEMONIOS

Já ao sair de casa e principalmente no dia seguinte ao casamento do meu irmão, quando saí da casa dele, contornando S. Paulo sob pressão do rodizio de placas e da pressa pela necessidade de cumprir compromissos anteriormente assumidos, alguns dos meus demonios tentavam me consumir, então não tendo esperado meus anfitriões acordarem - eu estava na casa dos recem-casados, segui. Calma, não é mico, não, nem abuso, outros membros da família estavam tambem lá, ou estávamos todos micando e abusando, mas haviamos sido intensivamente convidados. Afinal, o casal já era casado, quero dizer, viviam juntos há alguns anos, todos já havíamos sido recebidos e hospedados por eles, nesta ou na casa anterior...
Então fui atingida em cheio pela auto comiseração, filha da minha vaidade, por não ter podido entrar de braços no templo, com meu irmão. Afinal, ele havia me escolhido para sua madrinha. Já o sou do batismo. Mas não pude atender ao convite. Não havia a menor possibilidade de expandir meus gastos na fase em que estou.

Vaidade e mágoas : porque estou nesta condição, buscando culpados que não eu mesma,pelas minhas escolhas. Vaidade e dores, rejeição. Chorei até a fronteira de S. Paulo com o Est. Do Rio. E aí parei. Senti vontade de fotografar a paisagem que via, parei, fotografei. Ocorreu-me que em S. Paulo não sentia vontade de fazer isso. Na ida, temor, ansiedade e excesso de velocidade impediam. Na volta, uma bobeira que me surpreendeu, tão logo me apercebi, mas que levou a um grande balanço durante o total deste percurso, feito até ao anoitecer deste dia. E que me rendeu a contemplação de paisagens que há muito eu não via nem lembrava e a admiração pela rodovia reformada, bem diferente da precária, da qual eu me lembrava ( Volta Redonda _ Tres Rios )

Então, tudo o mais dos dias seguintes trancorreu ainda com um certo peso, e um cansaço maior. Viagem ao fundo de mim , enquanto viajo para longe de raízes , deixando pedaços pelas estradas. Por lugares que raramente passo, não me lembrarei do que fui abandonando.
Sem necessidade de funerais.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dois casamentos, nenhum funeral, mas muita poeira


Cheguei em casa ontem à noite, e pela primeira vez exausta. Costumo chegar sempre na maior agitação, empreendendo faxina ou até me aventurando a sair de novo à noite para, por exemplo, buscar pizza. ( Coisas que detesto, sair à toa, à noite e pizza, mas submeto-me às tres.) Quando chego, no mínimo após a faxina da casa, retirada da poeira que acumula em minha ausência ( se bem que muitas vezes na minha presença tambem, mas não é dessa poeira que vou falar, nem tão prosaica...), chego-me ao pc, atualizo e limpo caixapostalvirtual, emails, facebook, orkut, blogs, baixo as fotos do dia, talvez consequencia e efeito de tanta cafeína que tomo enquanto rodo em rodovias por aí, talvez efeito do excesso de serotonina que me invade quando estou na estrada, com um tanto de adrenalina. Por isso meus passeios-visitas costumam ser curtas. ( estou com um desejo quase incontrolável por parênteses hoje, aqui, mas sigo retirando-os, sem retirar os..."parênteses" ) Tambem não é cansaço pelos 2110 km rodados nestes dias. Este texto vai ser longo e tedioso, certamente, exceto para mim, quando vier revê-lo. Portanto, amigos, um parágrafo talvez a mais de tolerancia e podem parar, sem remorsos. Ou parar agora mesmo.
Dessa vez a faxina foi outra. E isso me cansou. Mais do que ter voltado para casa trazendo os dois netinhos, com menos de quatro e menos de dois anos, o que numa viagem longa, é algo problemático, principalmente se sòzinha. Mas nem foi. ( Calma, Cacá, vieram bem, só uma parada repetina para o cocô de praxe do Gabriel e outra por uma choradeira do Davi, pelo mesmo motivo, necessitando troca de fralda. De resto, para passar o tempo já que não estavam com sono, contamos caminhões - "mais de cem", cantamos como bichos, uivamos como "cachorro lobo", balimos, rimos, miamos, cacarejamos, foi bem e chegaram na maior pilha, foram dormir por volta de meia-noite. É filha, assim não dá para ficar calma, né? Mas hoje já voltou ao normal)
Mas voltando ao tema, dois casamentos, um em cada fim de semana, um de cada ritual diferente daqueles a que já estou habituada a seguir, foi algo bem interessante.
O primeiro em um templo ( Centro?) Seicho- No- Ie , o segundo do Santo Daime. Um, paulista, outro, mineiro. Tentando abstrair minha condição de irmã/cunhada dos noivos e madrinha renunciante no primeiro, da de mãe-da-madrinha-grande-amiga do segundo, foi bastante interessante observar...tudo! Um olhar antropológico. Objetivo. Se é que isso é possível. Sem discorrer sobre questões técnicas sobre o olhar- participação do antropólogo, blábláblá. De equivalente, nos dois, o nível intelectual e cultural dos noivos e convidados, se bem que de áreas diferentes do saber.
Tantos parênteses, uma tentativa de desembaralhar meus pensamentos. Forço-me a alinhá-los, fragmentados que estão porque fragmentada está minha razão. Agentes externos, certamente, mas principalmente por fatores internos, a necessidade de um despojamento da alma desfeita em pedaços, fragmentos que se haviam somado, agregado, sem nexo ou ordem, numa participação quase sempre inoportuna, apostos pelas dores, aflições, amores, afeições, que me foram consituindo. De repente, uma necessidade de permitir que alguns desses pedaços, partidos, partam para bem longe de mim. Que se abram espaços para outros, novos.
A poeira ? Aquela que levantei, passeando pelas estradas e desvios que escolhi entre um e outro casamento, na distancia e no tempo que os separava.
Mas tudo isso será outra história. Outras.

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