Tantas décadas para perceber que o problema não era ela, ausente, negligente, limitada em suas possibilidades de ser carinhosa, cruel frequentemente, mas só era quem podia ser. Pela consequencia do que sofreu ,ou pela sua escolha, arbitrio livre? Ou determinado ?
O problema fui eu. Intolerante, incapaz de perdoar ou compreender. E ainda sou o problema, pois carrego tanto ressentimento, por anos, tentando desprender-me, mesmo consciente do mal que faz esse torto apego, a uma imagem do que não foi. Consequencia do que sofri, ou arbítrio livre ? Determinada a ser assim ?
E carrego a culpa de não amar minha mãe, acentuada, por ter filhos que me amam e demonstram.
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