Bom dia amiga
Desejo um bom dia para voce e para mim tambem, embora as pespectivas para este fim de semana não sejam das melhores. Parece que me aproximo do fundo do poço. Mesmo sabendo que o fundo apresenta uma perspectiva de mudança, sempre é possivel que se atole lá e por lá se fique. De nada adianta toda minha sapiência sobre as questões espirituais, esotéricas, metafísicas, porque na verdade acho que já estou atolada, me debatendo como em areia movediça e com o peso da consciencia ajudando a ir para o fundo, porque de certa forma e grande forma eu contribui em muito para este estado de coisas. Talvez a demora em tomar algumas decisões importantes, sopesando prós e contras, procurando culpas que não tenho, mas que me são atribuidas por uma certa moral criada para dominar os humanos e que tem ainda uma enorme força em meu subconsciente. Talvez porque fui condicionada, pelo desamor que recebi quando pequenina, a tentar agradar a todos, a necessitar de aprovação dos outros pensando que só assim eu poderia ser amada ou aceita e sempre a culpa por não sê-lo. E ao não receber o que eu criei como esperança, o desastre aumenta. Talvez a resistência em tomar drogas ou outros medicamentos que obscurecessem a razão, mesmo que, sei disso, sejam atalhos facilitadores para melhora da situação. Talvez eu acredite no que sempre me disse a mãe, que eu mereça ser punida, repetidamente, pois nunca alcanço a meta pretendida; a perfeição.
Não acredito no perdão de um Deus, e por isso não acredito em deus, pois vejo como as criaturas são tratadas. primeiro é sempre a punição. E em se tratando de ser´punida, nisso eu tenho prática, mesmo sem saber os por ques e mesmo tendo quase certeza da injustiça do ato. Existe uma frase que li em alguma auto-ajuda que se recebe como e-mail :" è necessário que alguem nos ame como somos para que possamos crescer ". Pronto, eu não cresci. Pemaneço presa a um cordão umbilical, sêco, estéril, que não nutre além do mínimo para que não se morra, mas que não traz o que é necessário para o desenvolvimento. Lamúrias, lamúrias. Mas não fico só nisso, voce sabe o quanto me empenho em transformar este estado de coisas, fui e sou guerreira e mesmo sabendo que venci a maior parte das batalhas, de que adianta, se chego à vitória cheia de ferimentos, cicatrizes, dores e com quase nehuma esperança. Se ao final da luta, penso na inutilidade de tudo aquilo. Concluo que pode não ter valido a pena, na maioria dos casos. Se valeu em alguns, deveria justificar tudo ? Eu quase sei a resposta, eu sei, mas tenho dificuldades para admitir, pois fui condicionada a saber que sem a perfeição, nada foi eficaz. E este estado, o de ser perfeito, está muito longe de mim. Muitas, milhares de encarnações. Batalhadora vitoriosa e fracassada, ao mesmo tempo e lugar - o espaço tempo da minha vida, quase uma prova de que o princípio da não contradição, que sustenta nossa sociedade, nossa cultura, é inválido. Sou e não sou ao mesmo tempo no mesmo lugar, sob as mesmas condições. Estou vencendo, pois ainda estou viva ? Que dor isto me dá.
Ia te enviar como e-mail. Depois pensei que amigos principalmente não merecem ter sua mente invadida pela minha falência. Então resolvi deixar aqui, onde sei que voce me visita e saberá o porque da ausência de minhas mensagens.
Um grande abraço.
Desejo um bom dia para voce e para mim tambem, embora as pespectivas para este fim de semana não sejam das melhores. Parece que me aproximo do fundo do poço. Mesmo sabendo que o fundo apresenta uma perspectiva de mudança, sempre é possivel que se atole lá e por lá se fique. De nada adianta toda minha sapiência sobre as questões espirituais, esotéricas, metafísicas, porque na verdade acho que já estou atolada, me debatendo como em areia movediça e com o peso da consciencia ajudando a ir para o fundo, porque de certa forma e grande forma eu contribui em muito para este estado de coisas. Talvez a demora em tomar algumas decisões importantes, sopesando prós e contras, procurando culpas que não tenho, mas que me são atribuidas por uma certa moral criada para dominar os humanos e que tem ainda uma enorme força em meu subconsciente. Talvez porque fui condicionada, pelo desamor que recebi quando pequenina, a tentar agradar a todos, a necessitar de aprovação dos outros pensando que só assim eu poderia ser amada ou aceita e sempre a culpa por não sê-lo. E ao não receber o que eu criei como esperança, o desastre aumenta. Talvez a resistência em tomar drogas ou outros medicamentos que obscurecessem a razão, mesmo que, sei disso, sejam atalhos facilitadores para melhora da situação. Talvez eu acredite no que sempre me disse a mãe, que eu mereça ser punida, repetidamente, pois nunca alcanço a meta pretendida; a perfeição.
Não acredito no perdão de um Deus, e por isso não acredito em deus, pois vejo como as criaturas são tratadas. primeiro é sempre a punição. E em se tratando de ser´punida, nisso eu tenho prática, mesmo sem saber os por ques e mesmo tendo quase certeza da injustiça do ato. Existe uma frase que li em alguma auto-ajuda que se recebe como e-mail :" è necessário que alguem nos ame como somos para que possamos crescer ". Pronto, eu não cresci. Pemaneço presa a um cordão umbilical, sêco, estéril, que não nutre além do mínimo para que não se morra, mas que não traz o que é necessário para o desenvolvimento. Lamúrias, lamúrias. Mas não fico só nisso, voce sabe o quanto me empenho em transformar este estado de coisas, fui e sou guerreira e mesmo sabendo que venci a maior parte das batalhas, de que adianta, se chego à vitória cheia de ferimentos, cicatrizes, dores e com quase nehuma esperança. Se ao final da luta, penso na inutilidade de tudo aquilo. Concluo que pode não ter valido a pena, na maioria dos casos. Se valeu em alguns, deveria justificar tudo ? Eu quase sei a resposta, eu sei, mas tenho dificuldades para admitir, pois fui condicionada a saber que sem a perfeição, nada foi eficaz. E este estado, o de ser perfeito, está muito longe de mim. Muitas, milhares de encarnações. Batalhadora vitoriosa e fracassada, ao mesmo tempo e lugar - o espaço tempo da minha vida, quase uma prova de que o princípio da não contradição, que sustenta nossa sociedade, nossa cultura, é inválido. Sou e não sou ao mesmo tempo no mesmo lugar, sob as mesmas condições. Estou vencendo, pois ainda estou viva ? Que dor isto me dá.
Ia te enviar como e-mail. Depois pensei que amigos principalmente não merecem ter sua mente invadida pela minha falência. Então resolvi deixar aqui, onde sei que voce me visita e saberá o porque da ausência de minhas mensagens.
Um grande abraço.