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domingo, 27 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Dia de São Jose, padroeiro da familia. Parte de  minha família está unida no Amor, porém dispersa no espaço. Outra parte dispersa-se sem solução.
Dia do reinício de um ano astrológico. Reinicio ? E de uma bela lua cheia. Recurrencia?
E os mosquitos não largam do meu pé. ( E qualquer outro pedaço do corpo ao qual tenham acesso )
Quem manda morar num mangue?
É hora de voltar para a serra. Mas desfrutei tão pouco da praia, foram tantos tormentos nesta fase. Bem, recomeço, a cada dia.

quinta-feira, 17 de março de 2011

arruinando-me...ou querendo dar nomes aos bois


Estou sentindo muita dor. Há tres dias. Incapacitante se bem que recorrente, felizmente. Uma dor nova que nunca sentira, não conhecia. E por isso um pouco mais angustiante. E por não conhecê-la, sinto medo. Dor no corpo, na matéria, e que ao que sei, segue-se sempre às dos corpos mais sutis quando não identificadas e tratadas a tempo. E que se não for de novo identificada e corretamente tratada acaba com as possibilidades de experimentar ainda nesta existencia. Mais uma vez procuro a causa, numa perspectiva arqueológica escavando nas camadas do meu existir os desencadeantes, para que consiga removê-los. Não adianta extirpar seja o que for do corpo material, ou remexer no psíquico, emocional, nem nos sutis, no corpo astral. Tenho que chegar à alma que adoece.
Por que estou doente? Numa semiótica cientifica, pela sintomatologia história e exame físico restrito, investigaria ângulo esplênico do colo, cauda de pâncreas. Pelas abordagens tradicionais, sei de causas tais como erros alimentares persistentes, excesso de preocupação e ocupação, raiva, muita raiva, rancor, desejos descompensadamente emocionais  de respeito, reconhecimento, consideração, de uma casa e lar com familia e manter-me viajando para estar quase simultâneaente e varios lugares. Mas o principal é a raiva.
Então faço uma lista mental dos quens, aquelas pessoas objetos de minha ira, enquanto que agentes da mesma, sabendo que irar-me é vingar-me,  em mim, dos erros dos outros. Queria poder gritar para o mundo como me sinto porque de quem, de tantos, mas nem posso. A raiva que estou sentindo acumulada, desesperada,  por anos de sublimação de ressentimentos em nome de um bem estar geral, da não ofensa, da educação, da evolução do espírito, mesmo que tantas vezes tenha gritado e soltado pequenos fragmentos, o excesso que teimava em cair de uma taça repleta. Não foi suficiente embora produzisse grandes alivios de outras dores que senti. Tenho uma lista. menor que uma folha de papel. Mas densa, pesada e presa a mim. Vou queimar no fisico, a folha de papel. Quisera gritar ao mundo, dar nomes humilhar bater e depois esquecer. Na medida justa. Olho por olho, dente por dente. Mas nem isso posso, me chamariam de injusta, de covarde. E seria, pois a compreensão do outro não é a minha. E a minha, não está suficiente e necessária para mim. Então adoeço?

terça-feira, 15 de março de 2011

PUXA! Há pràticamente um mes encomendei um livro no site SUBMARINO e não foi entregue no prazo. Reclamei e hoje, varios dias após a minha queixa informam que cancelaram meu pedido. Assim. Será que é porque ofereciam o livro por um preço abaixo do que outros sites e não honraram a propaganda ? propaganda enganosa? IRRESPONSABILIDADE !

sábado, 12 de março de 2011

dia internacional da mulher


porque isso me irrita
porque sem saber ou sabendo o
porque desse dia,

as mulheres ficam aceitando cumprimentos
as mulheres ficam comemorando com shows
as mulheres esquecem que é dia para remexer a consciencia 
das mulheres e dos homens e dos gays

 SE TOQUEM
para o trabalho que ainda é necessário. Não há nada ou quase nada para comemorar no mundo em desenvolvimento, porque as mulheres continuam a ser mortas ao nascer, apenas porque nasceram mulheres. Continuam sendo mutiladas em sua genitalia para serem menos mulheres e mais servis. Continuam vítimas de toda sorte de abusos fisicos e psicológicos, para terem destruidas suas identidades e autonomia, continuam estimuladas a fazerem de seu corpo instrumento de servidão ao machismo, continuam ganhando menos que o homem, continuam com menos , muito menos cargos de chefia, continuam com dupla jornada ou tripla, continuam chefiando ou sustentando familias sem o reconhecimento devido, continuam...
SE  TOQUEM
não se esqueçam do que aconteceu no dia 8 de março de 1857 quando 130 mulheres morreram queimadas, trancadas em uma fábrica porque se manifestaram por "pão e paz". Por isso é dia da Mulher ( desde 1975, criado pela ONU) é para lembrar que a luta só começou. Não é para comemorar em feiras de beleza que se montam para todo lado, com "cabelos e unhas grátis". Céus! Troca-se o "pão e paz" por "cabelos e unhas" e bumbuns e pele sedosa e instrumentos para sedução do macho que lhe sustente ! Nem  é para ficar mandando "parabens p'ra voce" e menos ainda agradecer poesias de cunho fortemente machista que são desencavadas e publicadas para todo canto, louvando a graça e a delicadeza da mulher. Engajamento ! Consciência ! Responsabilidade ! Enquanto uma parte das mulheres luta por um mundo melhor para todas do mundo, e este mundo não exclui a graça e a beleza, outra parte puxa p'ra tras acreditando no tosco discurso imposto pelo universo acomodadamente masculino.
Não dá ! Fico P. da vida quando vejo mulheres inteligentes cumprimentando-se pelo " seu dia!"
Sabem porque não gosto, agora. Fico envergonhada por essas atitudes;  por pertencer  a esta classe tão sem classe. A  algo ainda tão equivocado assim. E não receber nenhum convite ou ouvir falar de nenhuma atividade de esclarecimento ou solidarização com todas as mulheres que ainda são vitimizadas diàriamente.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Nas palavras da poetisa Edna St Vincent Millay :

"My candle burns at both ends;
It will not last the night;
But, ah, my foes, and oh, my friends -
It gives a lovely light. "


( "Minha vela queima nas duas pontas/ A noite toda não vai durar/ Mas ah, meus inimigos, e oh, meus amigos - Que bela luz ela dá!")

quinta-feira, 10 de março de 2011

" O Eterno Retorno"

Começo a longa viagem de volta.Volta?  Mas como, se nunca encontrarei, ao pensar que volto, o mesmo lugar de onde parti. Tão óbvio isso, tão comentado por aqueles que pensam sabedoria. Então, recomeçando: Reinicio  agora uma nova jornada, o nariz emerge do fundo da fossa de onde estive, iludida como sempre, achando que em algum momento vou parar de sentir cheiro de merda e ver a dita. A vida afinal, em que pesem algumas belezas é isso. O esforço para sobrenadarmos nossos proprios excrementos  e os alheios, que nos cercam e penetram, constituindo o ser.
Mas, outra vez, mergulhei tão fundo em minhas experiências desalentadoras que quase perdi o fio que me sustenta, um tênue autoconvencimento a que chamam esperança. Mas estou viva e quero estar viva, sem vergonha do meu querer. Com a certeza que sempre tive que estes fluxos são constituintes dessa magnífica condição de aprender o saber. Escarificada, mutilada, cicatrizada, com novas limitações, mas tambem novas perspectivas.
Não gosto do conceito de caminho para a luz. Não tendo como saber o que é Luz, sei no entanto que ela é indispensável MAS, eu sempre tenho muitas objeções, sem as sombras que forma ao contato com a não luz, sem a gradações do seu espectro de onda, eu não saberia o que são as cores  e a beleza que entendo é total e absolutamente dependente do contrário e do contraditório. Então, luz não é o absoluto e se aponta para o Transcendente final, não gosto muito do que antevejo por lá. Plena luz. Que divertida é a roda das encarnações, as possibilidades de trocar uma máquina cansada e avariada, por outra recondicionada. Por que não digo uma máquina nova? Ora, até onde sei as moléculas e átomos de cada corpo são os mesmos desde que... desde quando... é, perdi as palavras, não quero usar o "sempre" porque remete ao "nunca", em dúvida entre como prosseguir agora - no texto - paro então. Na vida, estou por aí, por muto tempo ainda , espero e desejo, com este mesmo aparelho  que uso há muito, velhinho, gasto, mas que preparo para um recondicionamento para que possa suportar minhas memórias e receber outras ainda por muito e muito do condicionante a que chamamos tempo.



 foto:  Macaé, ontem, quarta feira de cinzas,
quando lá estive pela quinta vez consecutiva desde o sábado de Carnaval
Putz! Esta foto quase deveria estar no "VELHINHA VELOZ", mas foge ao modelo de como são as fotos de lá.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Sei que nada sei... Sei ?

Recebi de uma amiga este link.  AQUI ( "Sistema HAARP")
 A respeito disso, já algumas vezes venho recebendo mensagens eletronicas. e sempre me posiciono com certo ceticismo. Não confundam, ceticismo não é negação, apenas duvida ,fundamentada ou não, apenas duvida sistemática.
 Mas trancrevo abaixo o que repondi a ela :

Já algumas vezes li sobre isso com um certo ceticismo. Acredito sim que seja possivel, penso até nas possibilidades de tecnologias ET como sugerido, mas porque aconteciam fenõmenos climáticos e geológicos semelhantes e ate piores com extinções em massa, glaciaçoes, inundações, aquecimentos, terremotos, separação de placas tectônicas, etc, na historia de Gaia, muuuuito antes do surgimento dos norteamericanos e da própria humanidade ? Dificil para alguns humanos saberem-se incapazes de controlar o planeta em sua totalidade, então atribuem ao OUTRO humano um controle, um PODER superior ao da própria terra. Menos mal para a tal espécie que inventou a ciência e acredita que ela é resposta para tudo, causa e conseqüência de qualquer coisa estarão sempre subordinadas à mente, ao intelecto humano.
Essa é a grande ilusão, talvez ai resida Maya, a ilusão que os hindus atribuem à existência humana. Não a existência em si, uma vida nos sonhos como a explicação dos povos tradicionais/aborígenes australianos, mas o simplesmente considerar-se dono e tutor de tudo que existe ou percebe.
Ah! esses fenômenos estão mais intensos, mais frequentes? Bem, ai tenho que concordar com intervenção humana, mas nem preciso pensar muito. Sabemos o que temos feito para alterar ràpidamente o equilibrio planetário. E nos achamos os poderosos, com o controle, sem nenhuma responsabilidade. A culpa ? É do OUTRO. Do vizinho, do capitalista, do comunista, do muçulmano, do chinês, da mulher...
Vamos ter mais um medo, desse tal sistema ? Tudo bem, já morro de medo do tal  Deus, caso ele exista e seja o grande controlador...

UM GRANDE ABRAÇO !

quarta-feira, 2 de março de 2011

pensando FELICIDADE

Um dia desses, enquanto eu estava de enxerida no facebook de gente importante, vi que alguem dizia que não era feliz aos quatro anos e agora ( com idade semelhante a minha, talvez, um tanto menos)  é feliz. Dei palpite  dizendo que precisava desenferrujar algumas sinapses para pensar sobre este tema e fiquei devendo algumas considerações sobre o que eu acho de felicidade.   Mas como sai imediatamente para entregar meus netos a minha filha - e separar-me deles é antítese de felicidade, fui protelando, mesmo quando na estrada, sentindo cheiro de terra molhada, pensei: felicidade é cheiro de chuva após londa estiagem, ou, racionalmente, psicológicamente, supressão de carências. Cheguei, escrevi isto nos comentarios dela, dizendo que era brincadeira verdadeira, que não era minha resposta ainda,  mas o tema ficou me rodeando, como compromisso não cumprido, promessa não realizada.
As tais sinapses enferrujadas me remetiam a Aristóteles, a Kant, a alguns outros pensadores que tambem só conheço superficialmente, afinal, não me aprofundo em nada, nessa minha ânsia pela abrangência do conhecimento. Quero saber tudo e como não é possivel, lógico, passo ràpidamente por muta coisa e não fico sabendo nada. Na falta de tempo ou condição intelectual para ler/reler Kant. procuro conceitos em dicionários de filosofia.
O que é felicidade?
 Para Aristóteles, logo no início de sua " Ética a Nicomaco ", apos discorrer sobre o que é o supremo bem, diz " Em palavras, quase todos estão de acordo, pois tanto o vulgo como os homens de cultura superior dizem que este supremo bem é a felicidade e consideram que o bem viver e o bem agir equivalem a ser feliz: porem divergem a respeito do que seja felicidade, e o vulgo não sustenta a mesma opinião dos sábios. A maioria das pessoas pensa que se trata de alguma coisa simples e óbvia, como o prazer, a riqueza ou as honras, embora tambem discordem entre si: e muitas vezes o mesmo homem a identifica com diferentes coisas, dependendo das circunstancias: com a saude quando está doente, e com a riqueza quando é pobre ".
 Para Epicuro, " Uma vida feliz é impossível sem a sabedoria,  honestidade e a justiça e estas por sua vez, são inseparáveis de uma vida feliz " ( No Dicionário Básico de Filosofia de Danilo Marcondes e Hilton Japiassu).
Durante grande parte de minha vida ouvi a frase " felicidade não existe, o que existe são momentos felizes" e recentemente li , atribuida a Roberto Benigni :
"Sejam felizes. Se em alguma ocasião a felicidade se esquecer de vocês, não se esqueçam vocês da felicidade. Tenham sempre isso mente.
Deve bastar pouco: não deve ser cara a felicidade. Se é cara, não é de boa qualidade."

Bem, continuo minhas pesquisas  e vou trazendo o que encontro para aqui, quem sabe nessas, não encontro com a tal da  FELICIDADE ? Por enquanto é certo que percorrer estradas, em que pese a culpa das pegadas ecológicas,  é algo que me faz feliz. Mais ainda se para ir ao encontro de pessoas que amo.



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