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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Chegando em casa

Ainda não me acostumei aos ventos da região.  Fortes mesmo, algumas vezes ainda me assustam aqui. De onde venho de toda a minha vida,antes daqui,  ventos eram sempre tempestades.  E enchentes e desmoronamentos, mortes, feridos, desabrigados. Eu mesma,  sem casa uma vez, outra quase, felizmente todos bem, "perdas materiais" sòmente. Emocionais não conta. Afetivas, tambem.. Certa vez um filho, pré adolescente  à época, em uma chuvarada  poucos meses depois de termos sido desalojados por uma combinação natureza-civilização, andava pelo corredor, com uma vela - sempre cortes de luz, e me disse:  " Mãe, eu nunca mais vou ser o mesmo ".  Nem eu. Ventos fortes, décadas depois, aqui, são apenas ventos da estação, ainda não os aprendi, sudoeste, noroeste, palavras que ouvi. Mas ouço trovões, não sei se o que não ouço, o silêncio dos pássaros é pela noite que se avizinha, ou prenuncio de tempestade. Então, pequenos cortes de luz. É tempestade !
Levei  o dobro do tempo  na viagem de volta.  Ainda bem que foram solucionadas  todas as questões que  fizeram necessaria essa viagem, sempre um passeio. Apesar do trafego imenso de megacaminhões, enormes retenções inabituais para locais e horários.  São percursos que conheço bem, Segunda feira, meio da tarde, após o almoço, o dobro do tempo, horas paradas e eu calma. Exceto, lógico,  a revolta com os " passantes do acostamento ".  Rogo pragas, chingo, até pela janela, faço gestos obscenos  e hoje cheguei a arremessar uma garrafinha pet para assustar o "piloto de acostamento" . Ixe!  Que a viagem foi calma. Imbecis me transformam num monstro. Ainda bem que vinha de dias de problemas bem resolvidos, uma enorme satisfação interior e exterior, pois me peguei sorrindo, coisa tão rara longe dos netos.
E depois, na estrada tranquila, já perto de casa, um arcoiris  e depois outro  e uma nuvem iluminada por cores, não em arco, mas ramos coloridos, nunca vi.  Tinha que compartilhar..

 Queimavam pneus ou algo assim na beira da rodovia, mas nem tão distante, menos de 100 km  comecei a ver outro céu.

(  Gente!  Ainda trovões,ao longe, ao sul,  mas ao poente o céu todo dourado, que se reflete pelas vidraças e chão molhado   e AAII !!! de repente o ceu explodiu num gigantesco trovão  de fim de mundo, mas foi rápido, a luz do Humano  permaneceu )

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sábado, 1 de dezembro de 2012

Depois de postar até sobre comida, resta o que ?

Não,  ainda não ao nível do que me ocorreu enquanto digitava a frase do título. Mas apenas contar sobre trivialidades.
Faz hoje uma semana  que um pequeno acidente/incidente  me fraturou o 5º pododáctilo esquerdo - e com direito a fotos. Como o dedinho e seus vizinhos  já são tortos mesmo, sem "eixo"  optei por não imobilizar. Mesmo com esparadrapo, afinal, neste alto índice de umidade  onde habito, associado  a areia - seria areiidade, ou isso remete à essência da areia em si, divagações, vamos ao que importa, a historia , microhistória, de meu cotidiano. Bem, muita água, areia, no meu ecosistema, me fariam ter que remover o complexo tala-esparadrapo toda hora e isso poderia torcer o dedinho e doer.   Abre" janela " :  aconteceu em um evento profissional, onde eu estava no fim de semana, e onde não gosto muito de ir, e pela segunda vez, às vésperas  da viagem que me leva ao local do  seminário, minha autoimune doença do eu-me-odeio  se manifesta, visivelmente, imenso edema inflamatório  de mucosas , principalmente na boca, edema facial unilateral, parecendo " dente inflamado" e dores, em todas as articulações do corpo, essas, frequentes, cotidianas, nem muita importância têm.  Pelo estético, assim como pelo funcional, sucumbi, e já iniciei viagem tomando anti inflamatórios da alopatia. é, amigos, eu certamente teria que falar, expor minhas ideias,e  como, sem poder abrir a boca ?  Meu subconsciente manifestando-se na matéria , meu espirito obrigando-me  a calar onde eu sou voz discordante, distoante e solitária. Tomei remédios. Eu não uso drogas, apenas princípios ativos de plantas. Mas não daria tempo, eu precisava de ação rápida. Funcionou. bastante bem, "cara pouco inchada"  E  o dedinho pouco doeu.  Chegando em casa, na segunda feira, sem drogas, afinal, o trabalho a fazer, cuidar de coisas e mais coisas para facilitar a vida de quem facilita a minha, era mais fácil, embora eu deteste obras e construções, tem coisas que detesto mais. O tortinho começou a doer forte na terça e dói, e dói. Até para dormir.Tomar outras medidas, eu sei. Tala.  Moxa. Dirigir menos, a tal da embreagem, tem um pedal que parece que perfura o pé. Eu nunca tinha notado.

Foto  1 -  o dedinho
Foto  2  - a areia





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