MOSTRANDO

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

BOM DIA ! ------------------- BOA TARDE !

Pela manhã recebo sempre visitas de algum Beija-Flor , certamente pelas flores de algumas pouquíssimas fruteiras e plantas aprisionadas em vasos,  que se alternam em cores e perfumes, ou também pelas possibilidades de captura de pequenos animaizinhos que ficam nas teias que não limpo das janelas.

À tarde aparecem outros, mais esquivos, nunca se deixaram fotografar, mas fazem os mesmos trajetos e fico pensando na tal especificidade desses animaizinhos.

.E o que acontece entre esses dois pontos do dia, quando não posso viajar ? Enquanto me habituo ao estar só pela primeira vez em tantas décadas, na casa ondemorammeuscães, e de onde todos os filhos partiram por suas próprias vidas, e onde espero que venham, visitas, clichê. Certamente não estou disposta a manobras para ocupar solidão. Fora a clássica mídia doméstica, expandida pelas redes sociais. Por que ? Ah! Eu continuo tendo medo de gente, esta estranha e ameaçadora espécie.
Recentemente, um por semana, morreram três dos meus amigos peludos de quatro patas. Uma, já idosa, os outros dois inexplicàvelmente; e uma outra adoece, identificada uma infecção endêmica por aqui, está também  em pré operatório por um tumor  então diagnosticado. Não posso deixá-los, por hora, nem 24 hs, pois alguns estão sendo medicados de 12/12 hs.
 Para quem me conhece, imobilidade e abstinência de netos é um drama. Um DRAMA !  Passear num raio de 6 hs  para voltar em 12 horas, só por passear, minha culpa ecológica não permite: sair queimando diesel a toa, é demais, tenho que ter a desculpa de chegar em algum lugar/fazer algo útil. A pé, certamente, mas tem tambem um limite de distancia a ser percorrida, transporte publico... ah! eu sou meiomuitobesta, enjôo, em qualquer viagem, mesmo curta, a menos que esteja ao volante e as vezes no banco do carona...
Além do mais, minha câmera fotografica está em revisão. Resta apenas uma pequena, de bolso, de poucos recursos... Desde a epopéia do carro que enguiçou repetidas vezes que as coisas estão assim, como sempre foram, pedras, travessuras, belezas e gostosuras. E muita, MUITA saudade...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Que trabalho é esse ?



Para que leu as duas postagens anteriores e ficou se perguntando " -fotos do trabalho? Essas ? "
 Venho explicar. Também para quem ainda não sabe qual foi minha profissão antes da tão sonhada e amada aposentadoria, que certamente me deu VIDA mas tirou possibilidades $$$$$$$$$$$$$, o que me obriga a,  para qualquer aquisição ou função extra, a humilhação de pedir a filhos ( ou aceitar quando eles percebem e oferecem )  complementação financeira, ( Muito "mico" mesmo, para quem sustentou sòzinha a família ) , ou , trabalhar. Terriveis opções. Só de pensar em voltar, fico doente. Mesmo. Fìsicamente doente. Então uma jovem amiga que se mudara bem antes, para sair das (im)possibilidades profissionais de nossa cidade me acenou com esta possibilidade; plantões em eventos, na cidade dela.
 Isso, sou médica. Trabalhei alem do tempo mínimo de serviço necessario, em unidades de emergência. Pronto socorro clínico. E concomitantemente,  obstetrícia, sempre porem prestando serviços à rêde publica. Ideologia de juventude que consolidou-se com o tempo; atender aos que mais necessitam, com qualidade. Óbvio que o sistema travou esta possibilidade - a qualidade- e foi criando um estado mental e emocional desesperador, onde a distancia que se formava entre as possibilidades de investigação diagnóstica e terapêuticas e a prática possível  se torna  cada vez maior, criando  um estado esquizofrenizante. Como voltar, se desde então só piora? Como permanecer mentindo ao paciente para que ele não perca as esperanças, se sei que o que prometo não será possivel ? Como ver coexistir duas possibilidades de medicina, para ricos e para pobres. Então aposentei.
Mas que trabalho foi aquele, daquelas fotos ? Posto de atendimento de urgência - UTI móvel, para acompanhar uma cavalgada pela região serrana de Macaé. Sendo paga para cuidar, enquanto desfruto de incríveis paisagens e aprendo coisas novas, sobre um mundo que pouco conheço. 
A vida tem sido boa comigo. Apesar das pedras que ainda encontro. Mas adoro pedras !

A Nova ficou velha

     

 E aqui estou há um tempão, com varios rascunhos iniciados e nada efetivo para trazer. Concordo com um amigo daqui quando disse que nada mais há para ler, porque nada mais há para escrever. De tudo já foi dito muito, demasiado. as palavras em excesso vem trazendo mais confusão e distorções. Mesmo quando subdividem uma área e criam novas ciência, ela mesma A Ciência, já se esgotou em si por si e pelo seu método. O que resulta é o mesmo, com nova terminologia adaptada e alguns neologismos, que serão sempre as mesmas palavras e idéias reconstruidas.
Mas porque então insisto e ocupo este espaço de Nadas e Vazios ? Porque cartesianamente existo e freudianamente sinto e aristotélicamente penso e hegelianamente procuro o caminho enquanto me desespero ( Não, não ao modo do Sören K. ). Uma maneira de buscar minha tribo, que desapareceu na minha história em tres dimensões.


(a foto feita no ultimo sábado, durante uma jornada de trabalho)

Divagações de madrugada insone



Por que se vê tv de forma compulsiva, ou então esta aderência às redes sociais, acordar e ver quem comentou ou ao menos curtiu voce, seu status , no facebook. E em todo e qualquer momento possível.
 A solidão de todos e cada um, que arrasta e cria vinculos, laços afetivos sem sequer se  ter estado juntos, num mesmo campo magnético, tocado a matéria, em nenhum momento. Paixões surgem e crescem, sem nenhuma interferência de ferormõnios.
 É bem agradável esta sensação  de se chegar a algum lugar e ter alguem à sua espera.. Afaga a personalidade, acalma a alma, acolhe. Mas expõe, sobrecarrega de novos modos de compromissos, e nem se está preparado para isso. As novas formas de viver(?) e experimentar relações não chegou com nenhum modelo onde se pudesse espelhar. Nossos ancestrais não têm nada a nos dizer, mostrar, sobre isso. Nossa historia é nova. A segunda roda, a segunda escrita, impressão, pólvora.
 Nosso espelho agora nos mostra de dentro para fora, mesmo com todos e aparentemente maiores recursos para nos escondermos, disfarçarmos, mentirmos,  a verdade sobre nós que   teima em saltar à vista de todos ou cada que assim o desejar, aparecendo em alguma frase, citação ou foto escolhida de cada avatar.  Todos expostos cruamente por opção. Modo de viver em vitrine, onde o privado se converte  em  publico e este cada vez mais invade e ocupa espaços interiores.

( a foto feita sábado, durante uma jornada de trabalhoa)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nova



Estou há um tempão pensando nisto para compartilhar e agora que tento começar, fico indecisa... " Nunca...."........ " Sempre..."  e dai discorreria , mas seriam começos diferentes, inversão da ordem, e afinal, qual condição que surgiu primeiro como estrutura do tema ? ( Acho que vou me inscrever em um curso, "tipo assim" literatura), dificil abordar, né? pois se é exatamente esse o tema-questão, um olhar mais-de-frente-possivel sobre EU.  Bem, o " Nunca " seria:  - Nunca gostei de meu nome.  (blablabla).......
O " sempre" passa por algo como - Sempre que alguma nova criança esta chegando à familia........ até a questão da escolha do nome.E ao tema central, EU  e Eu não gosto do meu nome.
Nome - aquilo que nomeia. Eu, a nomeada, sou (?) aquilo que o nome significa ou simboliza. Ou homenageia (?!?!)
OH!   QUEM  SOU  EU ?  Se meu nome nem nome é, apenas um diminutivo, um apelido carinhoso de... Aí começa : segundo alguma fontes impressas e outras da internet meu nome pode ser diminutivo de duas possibilidades, de duas origens diferentes, eslavo ou romano e mesmo em cada uma dessas, a origem e significado mudam ainda, conforme a fonte consultada, o que não acontece com a quase totalidade dos nomes que pesquisei. Na verdade, em buscas para nomes de irmãos, filhos, saber o significado do nome do namorado e amiga(o)s, para nomes de sobrinhos e depois netos, nunca eu encontrei nenhum outro que permitisse multiplos significados. Sem nome, então.Por isso que com raizes flutuantes.(pesquisem a metáfora)
Meu nome ? Descobri então o significado, observando quem sou: tania, diminutivo de estefania ou tatiana, não é diadema nem nada assim. Meu TANIA significa forasteira, assim que sou, que segui minha vida, forasteira. não só nos lugares onde estabeleço residencia, onde passo e sinto vida, mas tambem na propria vida. Sem raiz porque sem nome.
( Mas sou "-Mãe","- Vóvó"... e isso é bãodimaisss)
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(foto: autor: Gabriel, julho de 2011, Rasa)

por onde


Não existiram caminhos sombrios. De uma forma ou de outra cada um permitiu em graus variados a percepção de seu trajeto e dificuldades.  Ser claro não é o mesmo que ser fácil.  O aparentemente intransponível, muita vez pode ser caracterizado por excesso de luz.
Do ponto em que se encontra o que vê são muitas formas de escolher o caminhar.  E por onde.  Pois para onde ir  e por onde voltar, num retorno, ou eternamente circular, isso também está no rol das coisas distintamente claras e definidas.  Desde sempre.  Porque assim é.  Apenas e totalmente.
Inércia, dizem alguns.  Espera,  outros.
Aguarda. Acalma. Aprende. Acumula.
Resguarda recursos. Tudo quase pronto. Este quase... Aí  está sempre a falha, um quase.


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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Como sempre



Indo e voltando, os planos que faço sendo repentinamente transformados por alguma força que insiste em contrariar-me, mesmo que , tenho que reconhecer, frequentemente com consequências melhores do que as que decorreriam caso meus projetos tivessem se concretizado conforme concebidos. Reclamo, esperneio, blasfemo, mas, reconheço, fora a carcaça, cada vez mais velha, minha situação esta cada vez melhor.
Da carcaça, o que tenho a dizer: maltratada e já tendo sido estabelecida com defeitos, só posso dizer que esta bem boa pro uso e com alguma recondicionada, corrigindo alguns desmandos alimentares, quem sabe ainda me servirá bem, ate que eu quebre o recorde mundial de existência. O emocional, ah! Este então, ainda é corpo-criança, embora eu mesma tenha tentado e a Duravida  também, adquirir alguma maturidade, não consegui ainda, espírito criança que agita-se entre os extremos das emoções, experimentando, investigando, perguntando por que mais do que qualquer um seria capaz de suportar. E o corpo mental, então ! Este é que tem mesmo muito por aprender, por isso sigo. Tropeço, corro, me arrasto. Viajo para longe e rapidamente estou recolhida também em meu ninho-casa construído com as memorias de toda a extensa experiência que venho desfrutando.
Por que só falo de mim ? Por que não uso esse espaço aqui para fazer critica politica, social, o escambau? Ué ! Você não percebeu?

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