MOSTRANDO

SÓ PARA LEMBRAR, QUE ALGUMAS VEZES ESTOU POSTANDO NOS OUTROS ESPAÇOS DO SÍTIO, DAQUI. OU ESTOU ISOLADA EM ALGUM SÍTIO DE CÁ, FORA DO MUNDO BLOGAL.


Tenho postado AQUI ou AQUI

terça-feira, 28 de abril de 2009

Continuação...


e cheguei a meia hora, depois de outra viagem-visita-relâmpago, fui a casa de um filho, levar minha mãe, que perdeu ha quatro dias sua amiga canina de 12 anos, e deprimida precisava de um movimento. 400km, ida e vinda, com um pernoite.

Confusão


Tempo, distancia, mensuráveis ou relativos. Objetivos ou subjetivos. Estou com sono, grandes movimentos, distancias percorridas, tanta coisa que vi e fiz em tão pouco tempo, criam a sensação de que muito tempo se passou e no entanto, isso que sinto como tempo imenso transcorreu em tempo medido de 4 dias. O tanto que vivi, esses anos todos, é ao mesmo tempo vida tão curta.
Em um mesmo dia, ontem, percorri 300 km em quatro horas e mais tarde 80km em cinco horas. Acordei em um mundo fui dormir em outro.
Em um mesmo dia, hoje, algumas coisas mudaram em minha vida, sonhos de 30 anos materializaram-se, parece que vivi hoje outros tantos anos.
Tive que deixar para tras um objeto-quase-amigo que tantas alegrias me deu, substituindo-o por outro que desejo há anos. E no entanto sinto esta troca quase como uma traição. Como se eu estivesse sendo desleal. Desapego? Não sinto assim. Nem sei bem o que sinto. O prazer do ganho com a dor da perda.
Uma grande alegria somada a uma imensa tristeza.
Ao se fazer escolhas, existe a possibilidade de se saber o que é melhor?
Só se pode afirmar que se teve uma boa vida, após a morte. Pois a qualquer momento um grande erro pode destruir tudo que foi construido.
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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Violencia - 4


Muitos dos meus sonhos, a vida se encarregou de estraçalhar. Não, não devo culpar a vida, mas algumas pessoas que me atropelaram sonhos durante a vida. Ou talvez eu não tenha sonhado direito, ou talvez tenha feito escolhas iludida por aparências. Nem sei mais se sonhar e desejar é algo com que se deva usar o pouco tempo que a vida oferece. Ou se devesse viver apenas com o palpável de cada instante, em cada dia. Mesmo quando esse materializável de hoje seja um quase nada alem do pulsar do coração, do fluxo vital nas veias, ou a transformação dos sabores em excreções. Viver nas projeções de um futuro incerto, esperar pela concretização de desejos, acaba por revelar-se um vazio existencial. Melhor esvaziar a mente das expectativas e tudo que vier será grande. Ou não?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A calça vermelha

Estava agora visitando um blog que fazia referências elogiosas ao Gentileza numa matéria sobre outro Profeta Urbano em Rio Branco (ver)
Tenho, no entanto, do Gentileza, uma ideia menos romantizada, já que meus contatos com ele foram um pouco diferentes do que se fala hoje.
No início dos anos 70 eu era estudante na grande cidade do Rio de Janeiro, embora continuasse a residir em minha cidade natal, cerca de 60km da Universidade, nada demais, já que era chamada de cidade dormitório do Rio, devido a quantidade de pessoas que optavam por residir aqui, pelo clima, tranquilidade, (naquele tempo ) e trabalhar na cidade grande, alem dos naturais da cidade que procuravam melhores condições salariais e emprego, mesmo, escasso na serra.
Para uma das materias cursadas, no Caju, eu descia do ônibus na Avenida Brasil, coisa que era factível à época, e atravessava a avenida, bem proximo ao ponto em que o Gentileza pregava, com uma espécie de cajado às mãos. AH! O cajado.
Quem lembra dos anos 70. Minissaia, roupas coloridas, movimento hippie, na cabeça e na indumentaria. Sonho de consumo dos jovens classe média era uma calça Lee ou Levi's que só chegavam aqui por importadoras, carésimas,ou presentes trazidos por encomenda a algum conhecido. Meu pai precisa ir a Nova Iorque a trabalho. Inimaginável à classe média recem emergindo da pobreza. Peço a ele uma calça Lee de veludo - OH! bem supremo, e cinza ou de preferência, a azul clara. Ansiedade pelo retorno. Acontece que eu havia esquecido que meu pai alem de não falar ingles era daltônico e me diz ao voltar, que não conseguiu azul ou cinza mas trouxe uma verde linda e quando abro o presente deparo-me com o vermelho mais ... vermelho que eu já havia visto. Choque que eu não podia esternar. Não poderia jamais magoá-lo pela sua diferença. O que implicava em ter que usar aquilo. Tudo bem, eu era meio excêntrica mesmo. Parte pela natureza e parte pela pobreza que me obrigava a criar roupas que eu mesma costurava ou reformava, dos brechós - aliás, brechó é coisa de rico, nós íamos mesmo aos "bazares" - venda de roupas usadas, se quisesse vez ou outra coisa nova para usar. Além dos bordados "a la hippie" feitos em roupas puidas que eram assim renovadas. Este sistema que me permitia ter duas calças, enquanto uma lavava, eu usava a outra.
Eu precisava então atravessar a Avenida Brasil onde o Gentileza pregava contra a PERRRDIÇÃO (acho que era com dois ou tres esses além dos RRR). E para ele, a perdição estava em minissaias, roupas extravagantes e na minha calça vermelha. E invariàvelmente corria atras das mulheres que se vestiam sem decôro(?) brandindo deu cajado, ameaçando e eventualmente acertando alguma menos avisada. Quantas vezes atravessei correndo entre os carros, com medo do Gentileza, que corria atras, mas só até a pista do meio.
Violência e gentileza?

(VIOLENCIA - parte 3)

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Acabo de ler e gostei muito

A culpa é do eleitor/cidadão - será?
Em patrialatina.com.br/editorias

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Violencia - parte 2

OS DOIS LADOS, ou os multiplos lados.
Como se a cada ponto da superficie de uma esfera que delimita o tema fosse dado a perspectiva de face para análise - Missão Impossível - Mas, com a colaboração dos amigos, vamos abordando alguns.
O que surge primeiro, o Humano ou a Violência ?
Como teria sobrevivido a espécie sem a agressividade, competitividade e atos violentos?
Como estabelecer o que é necessário e o que é excesso?
Vítima, fraco e perdedor? Ou mártir a caminho do Supremo Bem ?
E outros
( AH! Estou imaginando como alguns de voces abordariam alguns desses tópicos e criariam outros...Prazer antecipado!)

Violencia - parte 1 - Apresentação e introdução

Olá, amigas e amigos
Ainda por conta de uma máquina-pc defeituoso e mudança de domicílio das outras (junto com os filhos) estou experimentando ser excluida digital, parcialmente. Um teste, pois não faz nem um ano que decidi "incluir-me", por conta de ter recebido como herança esta máquina, de muito uso e por isso mesmo tive coragem de experimentar recursos, ir decifrando-a aos poucos, bem como a sua linguagem e ideologia expressada. Como se em um laboratório. E adorei os resultados obtidos até por que raríssimas vezes usei o recurso de consultar os entendidos, aqui mesmo, da família. Mas estou recordando como é estar sem a máquina, e pior agora, sabendo do que ela é capaz. Antes eu podia imaginar. Mas raramente a imaginação identifica-se com a realidade. (*)
* Entenda-se:( Nota de rodapé no correr do texto) Aqui uso uma linguagem coloquial e tentarei sempre dar o sentido usado ou buscado e ou alguma outra correlação de sentido possivel.
Por imaginação entendo a capacidade que a pessoa ( mente ou espírito ou sínolo) tem de pensar em coisas que não existem, como objeto do campo material ou objetos do campo mental.
Por realidade aqui refiro-me a esfera de fenômenos a que damos o nome de Universo material.
Respondendo aos comentários da postagem anterior, pensei ser melhor continuar o desenvolvimento do tema, com a colaboração dos amigos, aqui nesta varanda.

Entendi inicialmente duas reações à questão. Uma com análise das condições da pesquisa e outra com sentimentos de uma certa aceitação "das coisas como elas são", do movimento como este acontece, seja no tempo social da violência justificada ou quando as ondas impulsionam alguma reação contra esta ou aquela violência institucionalizada* e todos repetem afirmações midiatizadas sem reflexão.
* Refiro-me a condições em que o "Lutar pela Pátria" é honroso, por exemplo, ou crime pela defesa da honra já o foi por aqui e ainda é em algumas culturas, principalmente os contra a mulher.
Desde a antiguidade, a tal da Honra, uma virtude em qualquer tempo, está relacionada e beneficiada pela prática de atos violentos. A auto preservação tambem. Mata-se para comer ou defender território. A Justiça, um bem reconhecidamente maior, por que todos anseiam, se cumpre por intermédio de atos violentos, formas de punição, de controle. (Controle social, ético ou seria "ético", entre parenteses) . E assim conceituou-se violencia ao longo dos tempos. A fenômenos com outros nomes, atribuiu-se tambem este. Fala-se muito hoje em violência psicológica, assédio moral, estudos, teses, monografias, respaldados ou não por academias. E aí cabe a questão levantada nos comentários da Selena e Christina, da seriedade e integridade das pesquisas, da divulgação, dos formadores de opinião. A Mídia e a Academia.
Muitas vezes uma pesquisa, ao delimitar seu objeto, deixa fora do campo, variáveis que seriam extremamente importantes para se concluir algo sobre a dada questão. Mas não há como individualmente em um tempo determinado tratar de qualquer tema sob multiplas óticas. E ficam então uma quantidade enorme de conhecimentos soltos, descosturados, desintegrados, nos espaços que poderiam uni-los.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Aproveitando o gancho do Curso que será ministrado pela Christina Montenegro, psicóloga, curso cujo tema "MASCULINIDADES"
aborda a questão da violência, ( Ver no sidebar) copio aqui matéria de 13 /04/09,
do boletim da ENSP.


matéria
Conteúdo desta Página
Pesquisa
Informe Ensp Destaques -->
Pesquisa investiga formas de violência entre casais de adolescentes
ENSP, publicada em 13/04/2009
Meninas estão agredindo tanto quanto meninos, de acordo com o estudo 'Vivência de violência nas relações afetivo-sexuais entre adolescentes', realizada por pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, por meio do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves). O estudo, realizado nas cinco regiões brasileiras, investigou cerca de quatro mil adolescentes entre 15 e 19 anos de idade de escolas públicas e privadas. A pesquisadora Kathie Njaine, coordenadora do projeto junto com Cecília Minayo e Simone Gonçalves de Assis (Claves/ENSP/Fiocruz), destacou que o comportamento das mulheres observadas na pesquisa é uma resposta às agressões sofridas. Além disso, determinadas formas de agressão por parte das meninas, em alguns casos, era maior que a dos meninos, como por exemplo a agressão verbal. "É claro que a agressão física também aparece", comentou Kathie, "mas ocorre em menor proporção e é menos violenta que a agressão dos meninos". O objetivo do estudo foi verificar as formas de violência nas relações afetivo-amorosas entre casais de namorados adolescentes (15 a 19 anos). "A ideia não foi entrevistar casais, e sim adolescentes, principalmente os que já passaram pela experiência do namoro e do 'ficar', como são denominadas pelos jovens as relações amorosas sem compromisso. Também não temos um quadro sobre as causas dessa violência. O grande objetivo do estudo foi investigar a prevalência e as formas de violência entre jovens no país", disse Kathie. Dados da pesquisa apontam que em Manaus, primeira capital estudada, 80% dos adolescentes já vivenciaram formas de violência no namoro ou no 'ficar'. Dentre as formas de agressão encontradas na pesquisa estão as violência verbais, físicas, sexuais e também as relacionais. "Formas tradicionais e modernas de agressão. Um exemplo é o uso de sites de relacionamento na Internet para expor fotos íntimas e pessoais e, assim, denegrir a imagem da ex-companheira ou ex-companheiro. Nós não percebemos diferenças muito grandes de gênero nas formas de agressão, salvo na violência física e sexual", explicou Kathie. Em Manaus, a pesquisa já foi concluída, e as informações das outras capitais ainda estão sendo tratadas e analisadas. Dados preliminares mostram também características regionais e culturais de violência. "No Norte, a questão do machismo aparece muito forte, acompanhada por grande submissão das meninas nas formas de se relacionar. Mas essa não é a única causa de violência, e isso é preocupante", denunciou a pesquisadora. "Percebemos também que os adolescentes tendem a reproduzir as formas de relacionamento dos adultos. Muitas vezes presenciam isso dentro de suas próprias casas", ressaltou. De acordo com a pesquisadora, não existe, no país, uma rede de serviços estruturados na área de educação nem da saúde que apóie esses adolescentes. "Essa é uma etapa negligenciada pelos adultos. Os jovens vivenciam experiências extremamente negativas a ponto de cometerem suicídios. Quando sofrem essas decepções afetivo-sexuais, se sentem muito sós e, normalmente, se aconselham com outros adolescentes tão imaturos quanto eles. Esses dramas precisam ser tratados e orientados para não se tornarem a única realidade da vida desses jovens; para não se transformarem em experiências que eles reproduzirão em seus próximos relacionamentos", recomendou. A ideia é que esses dados sejam o fomento para novos projetos e materiais que supram essa lacuna existente no Brasil. Queremos produzir materiais que possam ser utilizados por escolas, profissionais de saúde e também pelas famílias. Criar parcerias com todos os setores que lidam com adolescentes. "Embora saibamos que existem muitos programas exitosos e interessantes voltados para esse público, nunca foi feito um estudo dessa magnitude no país. Agora, teremos subsídios para novas ações. O estudo foi financiado pela Fundação Ford e, além da parceria com as secretarias de educação das capitais estudadas - Manaus e Porto Velho (Norte), Teresina e Recife (Nordeste), Rio de Janeiro, Belo Horizonte (Sudeste), Florianópolis, Porto Alegre (Sul), Cuiabá e Brasília (Centro-Oeste) -, também contou com a colaboração de pesquisadores das dez universidades federais das capitais estudadas. Os dados consolidados da pesquisa feita em Manaus serão apresentados por Kathie no XII Congresso Mundial de Saúde Pública, em Istambul, na Turquia, no fim de abril. "

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CÃES APRENDEM A ANDAR DE METRÔ

Veja no link a matéria.
http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/post.asp?cod_post=176456
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* * * FIM * * *

(dessa fase)



de frente para a próxima.

17/04/2009

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Em risco

Estou um tanto satisfeita. Ao ver a quantidade de problemas sérios que tenho para resolver em tempo curto, em outras fases estaria quaaase desesperada.
Hoje olho como se estivesse jogando, algumas regras eu não conheço bem, mas outras me permitem jogar com certa desenvoltura.
Cuidado! Fase perigosa, voce pode ter que voltar muitas casas.E aí pode ficar dificil manter esta tranquilidade.
Onde o problema te pega é naquilo que voce não está preparada, óbvio, se voce estivesse, passaria direto por sobre aquele ponto.
Atenção! Seja impecável. Mais uma jogada!

Em 17 de abril...


...completo 57 anos. Muitos filhos, há mais de 30 anos. Variaram em numero ao longo da vida, houveram alguns temporários, de grande tempo ou curto. Alguns eu materializei atraves da maneira clássica entre seres não vegetais nem minerais ou fungos. Outros eu materializei apenas pelo pensamento, desejo, e vontade e...PLUFT surgiram a minha frente, em minha vida. Quantos? Ora, foram muitas crianças que cresceram e foram muitos adolescentes, que transformaram-se em muitos adultos...(que agora já tem tambem crianças...)
Trabalhei muito, por paixão e dever. Muito. Mesmo.
Me diverti muito.
Aprendi algumas coisas, desaprendi outras.
Até hoje, saldo fortemente positivo, em alta.

CHEGO NA MEIA-IDADE (HSHSHS)

Saldo aparentemente positivo, mas...
*Não exerço a justiça, me deixo ser vitimizada.
Justificativa: entendimento da moral cristão que manda dar a outra face e perdoar sete vezes sei-lá-quanto
*Não exerço a verdade, me escondo em subterfúgios e personagens.
Justificativa: acho que sem justificativas...
*Acabo sendo beneficiada sempre que tento exercer a caridade (mesmo que em tempo longo)
* Leis Mosaicas, quanto eu descumpri
* Krhysna quantas vezes fiquei presa ao modo da ignorancia, iludindo-me .
*Senhor Buda o quanto estive longe das Suas Verdades.
*Forças da Natureza, quantas vezes demonstrei pouco respeito ou cuidado.
Peço perdão, a mim mesma em primeiro lugar, pois sou quem mais perde com cada erro meu.
Peço perdão a todos e cada um que porventura tenha ofendido, manifestando minha intenção de reparar.
Não preciso pedir perdão aos Entes superiores, pois estes por serem superiores, prescindem disso.
No começo de um novo ano, que seja um Feliz Ano Novo, que o balanço ao final mostre-se como tem sido sempre, positivo, pois vivi, estou viva, aprendi, e acertei tambem.

Véspera

Muitos de nós, não todos, uma parcela menor mas significativa da população fomos salvos da morte no momento do nascimento. Por alguma tecnologia, e que se não existente ou acessível, nos seria destinada a morte ao nascer. Outros escaparam do fim antes do crescimento no útero, por conhecimentos fisiopatologicos, quimico-medicamentosos. Outras forças, tambem, mas que se servem das mão do homem.
Muitos estiveram toda a vida fora do eixo fome-miséria-escassez. Tiveram suas dores, do corpo e da alma. Mas foi mais facil escapar da morte que ceifa antes da vida aprender a falar ou andar.
Muitos nunca pensam nisso.
Muitos comem mais do que necessita o corpo, perdem-se nos prazeres fugazes dos supérfluos, fugindo, talvez de si e do Amor verdadeiro.
Muitos perdem-se em críticas, achando que fizeram muito já.
Muitos continuam existindo, sem perceber que estão vivendo.
Muitos nunca pensam nisso.

Que direito tem um humano de negar suas forças à solicitação maior, a da Necessidade Humana?

Pensamento de amanhã


Renascimento, novo ciclo gregoriano em minha vida. E alinhado as estações do ano. Nasci em principio do outono, faço aniversario no outono. Proximo a Páscoa, quase sempre, alguma vez coincidente. Quantas luas eu completo? Mas fosse eu de outra tradição, o que esta data seria? Alguns ciclos, segundo algum calendario, Maia, por exemplo, se fazem diferente. Quantos anos de nascida? Bem poucos para o tanto que gostaria de ver, experimentar. Pouco fiz. Fiz muito, perto de muita gente que conheço. Mas qual o criterio que uso para definir pouco, muito, ou...qualquer coisa. Ciclo, por exemplo. Das colheitas, estações do ano ? Das semanas, dias, ou daquelas acontecencias que retornam, eternamente, muitas vezes disfarçadas de outras circunstancias, mas que são as mesmas, as escolhas, a ética, o verdadeiro bem-estar, estar bem, Ser bem.
Fico pensando sobre se existiria um "ALGUEM" ou um Acaso que me apresenta grandes escolhas, nesta fase de vida, definições. Ou se é por estar na fase de aniversario, que se me propõem, alem da comemoração por estar vivo com tudo que se É, renovação, renascimento.

Foto e pensamentos de ontem


Que estranha contradição eu sou
irrelevante
vaidosa
deitada sobre feitos do passado
justificando a inércia do presente
presente?
envolvendo-me por seduções
pela ilusão.
Fora de foco.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

PRAZER

Hoje a noite, lembrei-me da tertulia, cujo tema é prazer. Aí passeei por alguns posts e pensei - Que grande prazer é esta liberdade de não fazer nada sem sentir prazer. Então não vou postar nada.

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RECOMENDO A LEITURA DE "Neo-caudilhismo e o samba", do blog Karipuna

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

dezessete




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Estou em comemorações pelo meu aniversario. Normalmente utilizo todo o mês de abril. Faço visitas, convido para passearem comigo, faço coisas que gosto com pessoas que gosto. Paro tambem para faxinas físicas e mentais. Mudanças, empregos, quase tudo em minha vida tomou consistencia em abril. Então, dessas comemorações, sempre fizeram parte renuncia, saudade, transformações.
E agora, avizinhando-se o dia do aniversário, e a fase do pósniversário, importantíssima em minha vida, vem junto com essa ansiedade trazida pela representação mental Páscoa - Passagem da escravidão à liberdade, mudança, transferência e eu transferindo-me, mudando várias condições as quais estou muito habituada, mais uma vez.
VIDA!

errata? Na verdade, pensei depois, o que disse que faço em abril, faço sempre, o que muda é a justificativa, porque abril é o mes do aniversário. E maio é... e junho, comemoro a chegada do inverno, e assim sucessivamente.
Faço de minha vida, em meu interior, festa permanente.

Cortada , a sombra

Esta foto não está boa. Poderia estar, foi falta de cuidado, de atenção.
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Pode acontecer coisa assim em qualquer área/esfera/campo da vida. Se não estivermos atentos, cuidando, sempre, erros e ERROS podem se mostrar, prender ou atrapalhar a caminhada pela existencia.
Interessante isso. No entanto toda trilha tem retorno, todo erro pode ser contornado, depende apenas do conhecimento adquirido. E dos erros.

recado

EI, MENINO TRISTE QUE SUMIU DAQUI, POR ONDE VOCE ANDA?
Mande noticias, pelo Manolo ou mesmo pelo Furrequinha. Sinto saudades. Fico preocupada.

domingo, 12 de abril de 2009

Em teoria, estou tranquila há tempos, estudei muito e tomei conhecimento (sentido fisiológico/psicológico) de muita coisa, sei cogitar bem, esta minha memória é muito boa. Na pratica transformei um fazer muito dentro do fazer pouco. Experimentar, e ser do contra. Ou, a melhor perspectiva apresentada, sob a ótica de tal cultura é A emtão farei B ou C ou Z .
E esta questão de ser compulsiva. De quase tudo, faço muito e faço muito ( primeiro: frequencia, segundo:intensidade)Não sei provar, não sei ser sutil ou discreta. Tenho que aprender a "dar um tempo" sem sentir dor de estômago. Ou não, afinal não é assim que a as batalhas da minha vida tem sido vencidas?
Medir, pesar, analisar, avaliar, vá com um pouco mais de calma, reflita, peça opiniões, OUÇA-AS e reflita. Descarte. Encontre o caminho do meio sem sentir-se "em cima do muro". Não é indecisão, é escolha.
Balance, informe-se, dê um tempo para acontecências mas não esqueça que esta duvida em que voce está agora, pode ser a ultima chance de algo. De qualquer coisa, pois a vida, para a maioria das pessoas é este algo indeterminado, amanhã pode não ser mais.
Viva, então.


(Se aparecer um novo problema, vou chorar e ranger dentes, esbravejar ou trancar-me dias em casa. Pois não são só as mãos que trago distante do meu peito, também o cérebro.)

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link: Incertezas

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sábado, 11 de abril de 2009

POR QUE ?


Relatorio




Em meio a tanta correria pelas estradas que me aproximam dos filhos e demais membros da família, tenho o privilégio de ver cenas belíssimas, a maioria delas não consigo fotografar, ficarão só em minha memória. Algumas trago, talvez para que não me esqueça de como é boa esta vida.
Assim, ao ir para a roça no fim de semana passado, encontrei uma belíssima manhã em prata e anoitecer em ouro. Quatro dias depois, já no litoral, a mesma coisa. E tudo o mais em cores mil, entre um e outro.




(E quando cheguei aqui, há pouco, vejo que a chuva fez uma imensa goteira, em meu quarto. Tudo molhado e com cheiro...ruim. Ainda sem poder fazer balanço total dos estragos, pois estou sem luz elétrica no dito cômodo. Tambem consequencia da chuva que não vi.)

Preciso reduzir o número de casas. A forma mais prática seria fechar a minha, dividi-la pelos outros lugares, pois nem minha é.
Mas reluto em dividir minhas traquitanas, como se meus objetos todos tivessem criado alma e afetividade e portanto sofreriam com a separação. Sensação decorrente, talvez, das vezes em que separei objetos, separaram-se, como os casais que com eles conviviam. Separei-me diversas vezes de minhas coisas, daquelas com as quais convivia. Da primeira vez, quando separam-se meus pais, a segunda quando eu sai de casa, criei outra ao casar-me a primeira vez. Que teve um fim, como a segunda e terceira vezes. Casas - no sentido domicilio, embora pareça trocadilho, e des-casas. E a construção e desconstrução ( não no sentido filosófico, pós moderno, mas no popular, de quando voce faz e desfaz). Mais uma vez vou desfazer. Parece-me que, dessa vez, separo-me de mim ? Ou foram assim sempre, a cada hoje separo-me de eu-ontem. Então, eu que sou tão apegada, lição que deveria ser simples e que não aprendo, mais uma vez terei que desapegar.
Será assim.

***
Já estou até gostando...Um pouquinho, a principio, mas estou gostando um tanto a mais a cada dia. Começo a convencer-me que não estou perdendo a totalidade, mas multiplicando(-me).

terça-feira, 7 de abril de 2009

O blog é um bom exercicio. Pois ao pensar em coisas que não vão bem, ocorre não achar justo espalhar negativismos e começo a procurar outras formas de expor o que quero dizer e sem querer(?), vai acontecendo a mudança interior. Começa-se a perceber uma nova luz, num horizonte nublado.


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Lamento?


Interessante como as vezes as coisas parecem dar errado. São máquinas ou aparelhos que quebram, estradas que desmoronam, pessoas que decepcionam, projetos de vida que dão em nada, ou pior, em algo totalmente diverso do pretendido. Quase sempre vários eventos deste tipo coincindem e arrastam o ente que os experimenta a um estado de desânimo que a contemporaneidade classifica de depressão. Mas não é bem assim. São fatos e não fatores endógenos. Estes sim, os endógenos, neurotransmissores, podem contribuir para que se perca o rumo, a capacidade crítica, a perspectiva de análise, dedução e indução, quem sabe, suposição. Mas o fatos, aqueles projetos, desejos, trabalho despendido, quando frustram aquele que os idealizou/realizou, devem promover revisão, mudanças dos objetivos, reformulação até do próprio projeto de vida. Não gastar o tempo que resta e que pode ser muito pouco, nunca sabemos quanto de tempo ainda dispomos, em lamentações infinitas. Lágrimas, gritos até, sim, porque somos humanos, mas que sejam breves e que após sermos lavados em nossas lágrimas, estejamos purificados das dores emocionais decorrentes muitas vezes de pouco cuidado que se teve consigo mesmo. E prontos para mais vida, quanta pudermos ter.
Porque o melhor de tudo é o quanto aprendemos com todas as experiências.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

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