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sábado, 23 de fevereiro de 2013

NÃO É O QUE PARECE !

Disso se sabe, com muita frequencia somos iludidos pelas aparencias, enganados por nossa proprias suposições. Esse "causo"  que conto agora é um desses.
Lá fui eu trabalhar, fazer um "biscate"  já que como aposentada a renda é insuficiente. O que não quer dizer que quando na ativa recebia  o que eu ( familia)  necessitava (mos), mas pelo menos fazendo muitas e muitas horas extras fui tocando a vidinha criando filhos, paridos e não, do mesmo modo e sozinha, sem outros recursos. Então, atualmente, aos "ganhos extras" para o básico, "não-extra", fazendo plantão em eventos, onde e quando me chamam.
Desfile de Carnaval, 2013, em Macaé, grupo B. Meu posto, na concentração das escolas, oba ! Pouca ralação, esperava e confirmei. Muitas fotos,  que gostei,  e bastante aprendizado. Como existem coisas que desconheço ! Quanto conhecimento, costumes ainda vou descobrindo e certamente no caminho a trilhar, mal esboço alguns passos . Pena,  eu queria mesmo saber tudo, mas vou aberta aos ensinamentos, práticos ou morais. Como se a moral não fosse prática.
Mas foi possivel, no muito tempo livre, do meu posto, fazer fotos, observar e vi que as pessoas ao voltarem do final do desfile, iam largando pedaços das fantasias pelo caminho, correndo para vestir a outra de outra escola e ao chão aquele monte de coisas brilhantes, toscamente bonitas. Abandonadas, Percebi então que algumas pessoas da equipe que estava comigo recolhiam uma e outra peças e por que não ? Que ótimas brincadeiras com os netos poderiam se desenvolver dali,   e peguei tambem um treco, que depois fui saber, chamar-se " esplendor" e mais uns trequinhos avulsos, plumas, adereços. Com parcimônia, afinal, voltariamos para o ponto de reunião em ambulancia, não poderíamos atravancar o espaço util com nossos brinquedos.  Ao final do desfile caminhões de lixo recolhendo montes de fantasias, que triste desperdício !
Isso até merece muitas considerações, mas não é o motivo desse relato.
Volta para a base, pego meu quartomóvel  ,( recordar AQUI ) , decido não dormir, afinal, nem muito cansada estava e sigo para casa. Chego às 7:10, horario de verão, de uma segunda de carnaval. Sol nascido, manhã brilhante. Se entrar com o carro no portão, os "peludos" vão latir, muito, vizinhos e visitas não merecem, deixo o quartomóvel na rua, defronte ao portão, os vizinhos vão ver aquela fantasia enorme dentro, que mico, o que vão pensar, decido levar para dentro aquela cangalha e penduro no ombro, junto com bolsa pessoal, bolsa de equipamentos técnicos, câmera,  vou trancando o carro e ... ao mesmo tempo, o vizinho da frente, o rapaz da casa ao lado e o outro, duas  casas abaixo abrem os portões e saem - de madrugada num feriado !   E  sorrindo, acenam..."Ora! A velhinha da casa dos cachorros é foliã ! "

fotos:AQUI

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Eu conto no blog...



 Ou não?  Personagens  da vida e das historias se tornaram leitores/censores, detentores de direitos de imagens, certos estão, mesmo que se falo quase que metafòricamente. Como falar dos sentimentos reais em publico  quando nesse publico estão alem de envolvidos,  nós mesmos, Eu ?

Passar  de relatos na primeira pessoa, para terceira pessoa, personagem diferente daquela que vivo  e represento cotidianamente, mesmo sendo estes multiplos, ao absurdo.?


Enquanto reflito, eu conto algo





A Caetana morreu. Ontem. Minha orelhuda favorita, aquela que eu queria ter sempre ao lado, calma, mas que era impedida pelas agitações dos outros. Mesmo agora, cada vez menos e mais velhos ,ela esperava.  Caetana. orelhuda e tranquila, morreu assim, deitou-se, dormiu, à tarde, e não acordou para comer à noitinha. Ontem. O primeiro dia que fiquei sozinha em casa, depois de muitos, muitos mais do que conto por hora. Casa cheia, de gente, de alegrias e confusões, tantas que multiplicou o tempo passado, semanas seguidas, um entre e sai, dormir na espera do quarto amanhã, 50 dias ininterruptos, nem nas estradas estive sozinha e eu aprensiva, será que ainda sei ficar só, sou capaz de gostar? E , no jardim abraço os cães, agradeço a companhia, presença e fidelidade e ...Será que não acariciei naquele momento a Caê?   Ela se foi. Para onde , e a partir  daqui mesmo em tão pouco tempo  estão indo, um após outro, todos. Dos 11, meus amigos de mais de 10 anos, que estavam comigo quando comecei a blogar, agora são tres. Meus amigos que me deram a força necessaria para mudar e para ver o quanto valho, na verdade. Minha pequenez humana. Ainda vejo vagar as imagens , fantasmas,  da Jade e Docinho,  pelos pátios e plantas, na cozinha. Ainda choro pela dor de minha incompetência em administrar  os grandes, feras, sem castra-los e garantir a sobrevivencia dos pequenos - presas, o que acarretou em prisão de alguns, injusta para o Dingo, submeteu-se pelo bem de todos, dos vizinhos principalmente. Espaçosa. limpa, é verdade, a prisão com espaço para banho de sol e alguns passos,compartimentada,  protegidos do sol e chuva, abrigos para o frio pouco, aqui. O melhor possível, certamente; como em quase tudo, superestimei minha capacidade, mas iso já é passado, dois, tres anos, quando as feras se foram para a liberdade do paraiso dos seres sem culpas, onde não entrarei...Tenham piedade de mim.

A foto é de 9  de janeiro, dois dias antes do Arthur completar seu primeiro aniversario. Ele explora o Teddy, enquanto Caetana olha.Ultima foto dela.

Todos se foram. O que isso representa ? De modo cínico, concluo que outros virão, serão amados, cuidados, sempre. Não é assim ? Gente ou bicho ?  Até eu?

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