Olá, amigas e amigos
Ainda por conta de uma máquina-pc defeituoso e mudança de domicílio das outras (junto com os filhos) estou experimentando ser excluida digital, parcialmente. Um teste, pois não faz nem um ano que decidi "incluir-me", por conta de ter recebido como herança esta máquina, de muito uso e por isso mesmo tive coragem de experimentar recursos, ir decifrando-a aos poucos, bem como a sua linguagem e ideologia expressada. Como se em um laboratório. E adorei os resultados obtidos até por que raríssimas vezes usei o recurso de consultar os entendidos, aqui mesmo, da família. Mas estou recordando como é estar sem a máquina, e pior agora, sabendo do que ela é capaz. Antes eu podia imaginar. Mas raramente a imaginação identifica-se com a realidade. (*)
* Entenda-se:( Nota de rodapé no correr do texto) Aqui uso uma linguagem coloquial e tentarei sempre dar o sentido usado ou buscado e ou alguma outra correlação de sentido possivel.
Por imaginação entendo a capacidade que a pessoa ( mente ou espírito ou sínolo) tem de pensar em coisas que não existem, como objeto do campo material ou objetos do campo mental.
Por realidade aqui refiro-me a esfera de fenômenos a que damos o nome de Universo material.
Respondendo aos comentários da postagem anterior, pensei ser melhor continuar o desenvolvimento do tema, com a colaboração dos amigos, aqui nesta varanda.
Entendi inicialmente duas reações à questão. Uma com análise das condições da pesquisa e outra com sentimentos de uma certa aceitação "das coisas como elas são", do movimento como este acontece, seja no tempo social da violência justificada ou quando as ondas impulsionam alguma reação contra esta ou aquela violência institucionalizada* e todos repetem afirmações midiatizadas sem reflexão.
* Refiro-me a condições em que o "Lutar pela Pátria" é honroso, por exemplo, ou crime pela defesa da honra já o foi por aqui e ainda é em algumas culturas, principalmente os contra a mulher.
Desde a antiguidade, a tal da Honra, uma virtude em qualquer tempo, está relacionada e beneficiada pela prática de atos violentos. A auto preservação tambem. Mata-se para comer ou defender território. A Justiça, um bem reconhecidamente maior, por que todos anseiam, se cumpre por intermédio de atos violentos, formas de punição, de controle. (Controle social, ético ou seria "ético", entre parenteses) . E assim conceituou-se violencia ao longo dos tempos. A fenômenos com outros nomes, atribuiu-se tambem este. Fala-se muito hoje em violência psicológica, assédio moral, estudos, teses, monografias, respaldados ou não por academias. E aí cabe a questão levantada nos comentários da Selena e Christina, da seriedade e integridade das pesquisas, da divulgação, dos formadores de opinião. A Mídia e a Academia.
Muitas vezes uma pesquisa, ao delimitar seu objeto, deixa fora do campo, variáveis que seriam extremamente importantes para se concluir algo sobre a dada questão. Mas não há como individualmente em um tempo determinado tratar de qualquer tema sob multiplas óticas. E ficam então uma quantidade enorme de conhecimentos soltos, descosturados, desintegrados, nos espaços que poderiam uni-los.
2 comentários:
Antes para "temperar" que para "comentar": agressividade é uma coisa (uma energia emocional para a qual não temos como ser "vacinados", mas para a qual podemos perfeitamente ser educados para conduzir para a assertividade, e NÃO para a violência); violência é OUTRA coisa, que pode aparecer sob bilhares de formas, inclusive pelo mero silenciar, pela mera omissão, pelo mero "não se responsabilizar por".
"Ser mau" é moleza; já foi dita muita coisa sobre a banalidade do Mal.
"Ser bom" é uma busca exaustiva, que dá um trabalhão, busca essa que me parece ser o que daria "Sentido" ao tão plausivelmente cheio de Vida eterno processo de humanização.
BJS!
Falou bem, Christina, como sempre. Sem nada mais a dizer, aqui.
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