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terça-feira, 7 de abril de 2009

Lamento?


Interessante como as vezes as coisas parecem dar errado. São máquinas ou aparelhos que quebram, estradas que desmoronam, pessoas que decepcionam, projetos de vida que dão em nada, ou pior, em algo totalmente diverso do pretendido. Quase sempre vários eventos deste tipo coincindem e arrastam o ente que os experimenta a um estado de desânimo que a contemporaneidade classifica de depressão. Mas não é bem assim. São fatos e não fatores endógenos. Estes sim, os endógenos, neurotransmissores, podem contribuir para que se perca o rumo, a capacidade crítica, a perspectiva de análise, dedução e indução, quem sabe, suposição. Mas o fatos, aqueles projetos, desejos, trabalho despendido, quando frustram aquele que os idealizou/realizou, devem promover revisão, mudanças dos objetivos, reformulação até do próprio projeto de vida. Não gastar o tempo que resta e que pode ser muito pouco, nunca sabemos quanto de tempo ainda dispomos, em lamentações infinitas. Lágrimas, gritos até, sim, porque somos humanos, mas que sejam breves e que após sermos lavados em nossas lágrimas, estejamos purificados das dores emocionais decorrentes muitas vezes de pouco cuidado que se teve consigo mesmo. E prontos para mais vida, quanta pudermos ter.
Porque o melhor de tudo é o quanto aprendemos com todas as experiências.

5 comentários:

Rosalia Lerner disse...

Pungente, forte e verdadeiro.
A vida tão bem descrita U.
um bom abraço

O Tempo Passa disse...

Tanto neste texto como no seguinte, fica claro que o otimismo pode e deve conviver com o realismo.
Muito bonitos!

Beatriz Fig disse...

Aprendemos com as experiências mesmo! Quando dão certo, mas principalmente, quando dão errado. Aprender com um erro traz um sentimento ruim, mas ao mesmo tempo, aprendemos... Nós somos uma confusão! rsrsrs Gostei muito do post!

Anônimo disse...

Srª Dª Urtigão: adorei esse texto, apenas não entendi a escala de comparação dos "projetos de vida que dão em nada, ou pior, em algo totalmente diverso do pretendido". O totalmente diverso do pretendido é sempre pior que o nada? Não que não possa ser, mas, em sendo nosso tempo tão curto e nosso controle tão pouco, mesmo o totalmente diverso do pretendido é nossa obra e, assim, melhor que o nada, em geral. Ou não? Ajude-me a entender...

Dona Sra. Urtigão disse...

Olá, amigos, acabo de chegar de ...um dos passeios-prestação de serviço e encontro aqui comentários/opiniões me impulsionando.
Rosalia,
Rubinho, Beatriz,
as vezes fico com desejos de transformar isso em página das lamentações e muitas vezes faço mesmo, mas se não tentar e desenvolver a vontade de mudar, passarei a vida que me resta a me lamentar.
oimpressionista, é o que voce percebeu, um lamento pelas frustrações de um instante/dia/dias e que não consegui ou não quiz de fato ocultar. Trata-se exatamente e sòmente disso. A condição de desejar ter o controle total sobre mim e tudo que faço. E da sensação de perda quando algo escapa as minhas intenções, ou, sensação de erro. Erro este, na verdade. Voce tem toda razão. Sempre será movimento, ganho, mesmo sem o tal controle. Grata!

Abraços, amigos.

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