e nem penso em reclamar, (?!?!?!?!?) afinal não dá para ser diferente. Algo muito bom sempre é acompanhado pelo seu complemento, algo não bom. Mas a idade e a experiencia consequente tem que servir para alguma coisa, mesmo que eu não entenda os por ques, sei que, querendo ou não, a unica solução é aceitar o que vem mesmo que não seja exatamente o que quero, mesmo que seja absolutamente o que nem quero. Sei ?
Pois é minha saida de casa seguinte foi uma...aventura. Rio de Janeiro em horário comercial. Eu com a paciência para tráfego pesado e engarrafamentos... Paciência que desapareceu a algumas décadas atrás e nunca mais encontrei ou consegui cultivar outra... Gente, gosto de estradas, de seguir em frente, esse negócio de ficar parada ao calor do asfalto, esperando que as politicas publicas sejam eficazes, só dá errado.
Assim, vejo uma placa de saida para onde eu estava indo, " cidade universitária", saio da pista, pego a entrada, engarrafamento, a tal entrada para a linha amarela...Um funil de 5 pistas para duas, quase duas, caminhão só passa um... Não entendo como fazem algo assim. Uma linha expressa, que para ser acessada é bem parada mesmo e ainda pára a outra via expressa, de onde seguem os carros, da vermelha para a amarela, o funil magico obstrui as duas vias. Mas, sem solução, sigo e dou de cara com um portão fechado para acesso a "cidade universitária. FECHADO. Tenho que seguir pelo monstruoso engarrafamento, barulhos, o pobre bebê dentro do carro inquieto, ainda bem que a Mamãe está junto, mas nem leite acalma, o calor, o barulho, o astral de gente irritada, e levo exatos 55 minutos para sair da ilha do Fundão, de frente ao portão, seguir para o retorno, Av. Brasil, e novamente Ilha do Fundão. Quem é a BESTA que deixa uma placa indicativa sem avisar do portão fechado ? Mas sigo, pego a caçula, levo as duas para a casa - republica desta, onde ficarão uns dias a Mana e o Bebê , e novamente estou engarrafada. Peço ao gari informação se estou no caminho certo, ele diz que sim, logo ali, sigo e nada, o viaduto não está a vista, peço informação a dois senhores de aspecto distinto no carro ao lado, eles dizem, -"Não, tem que entrar a esquerda e depois a direita", gentilmente me deixam atravessar, uma ruazinha de 200 mts que levei quase 30 minutos para percorrer, para ao final descobrir que só poderia dobrar a esquerda e voltar para a ruazona onde eu estava... Que RAIVA! Que maldade ! Eu que fui desconfiar do gari, bem feito...Finalmente consegui, sigo em velocidade de muitos carros, até a subida da serra, como é possivel, agora nesta estrada só se anda a 20, 30km/h , excesso de caminhões, mas o pedágio é de auto estrada. Chego na serra. realmente não sou mais daqui: chovia e eu nem tinha calçado apropriado, perdi a prática ! Tenho nojo de pisar de sandália naquelas poças de chuva de cidade. Se fosse na roça, outra coisa, mas lama urbana ? Éca !
Noite boa, papo com amigas, dia seguinte brincadeiras com a netinha, unica menina, unica petropolitana, unica motivação para enfrentar essa cidade, e sigo viagem de volta, crente que em 3 hs chegaria em casa, tempo habitual. . Ilusão. Num entroncamento confuso, onde chego apos 2 hs para percorrer 5 km, um caminhão de " Resgate" obstruindo a agulha, obriga a que se siga por 10 km até um retorno para novamente chegar ao entroncamento. O Obstrutor continuava lá. A lentidão do tráfego permitiu ver o motivo : NENHUM. Absolutamente nada que justificasse. Seria uma experiência de como fazer tudo piorar ? Precisavam aumentar a poluição do ar, o consumo de petróleo sem sentido ? Ou são meus mestres querendo ensinar-me alguma lição ? Se era isso, dançaram, só senti muita revolta, muita raiva, tanta que já no caminho comecei a sentir dor, cheguei em casa e fiquei uma semana de cama, sem conseguir mover-me, pela dor intensa, daquilo que já sei, a doença do "eu me odeio" aquele disturbio que produz anticorpos contra meu proprio sistema, sempre que eu não consigo cumprir algo de forma a me deixar satisfeita. Não aprendo nunca, mas hoje, assim, de repente as dores todas tinham sumido, sem sequelas aparentes, pude andar, sentar sem chorar, vir aqui matar as saudades.
Mas no meu jardim-de-vasos, assim de repente, essa velha orquidea surpreendeu-me com flores, a primeira abriu no dia que Miguel nasceu, e a cada dia está mais bonita.
Resumo : ida: 240 km em sete horas; volta 180 km em seis horas e meia. Tempo suficiente para ir até Viçosa e voltar. Que saudades da turma de lá !
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Pois é minha saida de casa seguinte foi uma...aventura. Rio de Janeiro em horário comercial. Eu com a paciência para tráfego pesado e engarrafamentos... Paciência que desapareceu a algumas décadas atrás e nunca mais encontrei ou consegui cultivar outra... Gente, gosto de estradas, de seguir em frente, esse negócio de ficar parada ao calor do asfalto, esperando que as politicas publicas sejam eficazes, só dá errado.
Assim, vejo uma placa de saida para onde eu estava indo, " cidade universitária", saio da pista, pego a entrada, engarrafamento, a tal entrada para a linha amarela...Um funil de 5 pistas para duas, quase duas, caminhão só passa um... Não entendo como fazem algo assim. Uma linha expressa, que para ser acessada é bem parada mesmo e ainda pára a outra via expressa, de onde seguem os carros, da vermelha para a amarela, o funil magico obstrui as duas vias. Mas, sem solução, sigo e dou de cara com um portão fechado para acesso a "cidade universitária. FECHADO. Tenho que seguir pelo monstruoso engarrafamento, barulhos, o pobre bebê dentro do carro inquieto, ainda bem que a Mamãe está junto, mas nem leite acalma, o calor, o barulho, o astral de gente irritada, e levo exatos 55 minutos para sair da ilha do Fundão, de frente ao portão, seguir para o retorno, Av. Brasil, e novamente Ilha do Fundão. Quem é a BESTA que deixa uma placa indicativa sem avisar do portão fechado ? Mas sigo, pego a caçula, levo as duas para a casa - republica desta, onde ficarão uns dias a Mana e o Bebê , e novamente estou engarrafada. Peço ao gari informação se estou no caminho certo, ele diz que sim, logo ali, sigo e nada, o viaduto não está a vista, peço informação a dois senhores de aspecto distinto no carro ao lado, eles dizem, -"Não, tem que entrar a esquerda e depois a direita", gentilmente me deixam atravessar, uma ruazinha de 200 mts que levei quase 30 minutos para percorrer, para ao final descobrir que só poderia dobrar a esquerda e voltar para a ruazona onde eu estava... Que RAIVA! Que maldade ! Eu que fui desconfiar do gari, bem feito...Finalmente consegui, sigo em velocidade de muitos carros, até a subida da serra, como é possivel, agora nesta estrada só se anda a 20, 30km/h , excesso de caminhões, mas o pedágio é de auto estrada. Chego na serra. realmente não sou mais daqui: chovia e eu nem tinha calçado apropriado, perdi a prática ! Tenho nojo de pisar de sandália naquelas poças de chuva de cidade. Se fosse na roça, outra coisa, mas lama urbana ? Éca !
Noite boa, papo com amigas, dia seguinte brincadeiras com a netinha, unica menina, unica petropolitana, unica motivação para enfrentar essa cidade, e sigo viagem de volta, crente que em 3 hs chegaria em casa, tempo habitual. . Ilusão. Num entroncamento confuso, onde chego apos 2 hs para percorrer 5 km, um caminhão de " Resgate" obstruindo a agulha, obriga a que se siga por 10 km até um retorno para novamente chegar ao entroncamento. O Obstrutor continuava lá. A lentidão do tráfego permitiu ver o motivo : NENHUM. Absolutamente nada que justificasse. Seria uma experiência de como fazer tudo piorar ? Precisavam aumentar a poluição do ar, o consumo de petróleo sem sentido ? Ou são meus mestres querendo ensinar-me alguma lição ? Se era isso, dançaram, só senti muita revolta, muita raiva, tanta que já no caminho comecei a sentir dor, cheguei em casa e fiquei uma semana de cama, sem conseguir mover-me, pela dor intensa, daquilo que já sei, a doença do "eu me odeio" aquele disturbio que produz anticorpos contra meu proprio sistema, sempre que eu não consigo cumprir algo de forma a me deixar satisfeita. Não aprendo nunca, mas hoje, assim, de repente as dores todas tinham sumido, sem sequelas aparentes, pude andar, sentar sem chorar, vir aqui matar as saudades.
Mas no meu jardim-de-vasos, assim de repente, essa velha orquidea surpreendeu-me com flores, a primeira abriu no dia que Miguel nasceu, e a cada dia está mais bonita.
Resumo : ida: 240 km em sete horas; volta 180 km em seis horas e meia. Tempo suficiente para ir até Viçosa e voltar. Que saudades da turma de lá !
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4 comentários:
A flor é uma lindeza só, rrss
Quanto ao resto, meu abraço solidário e votos de bom final de semana
Oi Dona sra. Urtigão!
Vira e mexe passeio por aqui.
É bom pra gente da cidade; faz um bem danado.
Gosto de ver a cachorrada (amo!) as flores, a serra, as lagartixas (as de casa chamamos de Guiomar; todas elas). E ler. É bom ler aqui.
Hoje vou comentar;
te dizer que estou muito feliz em saber que vc tá bem, tá no prumo.
:)
Até a próxima!
Li Ferreira Nhan, do blog da Li.
(Entrei como "anônimo"; ando tendo uns probleminhas com invasão de email, facebook, etc, etc...
Na próxima volto via blog)
sim, querida, uma confusao total, por todos os lados e cidades e paises!
mas a orquidea que beleza! Compensa tudo!!!!
beijinhos
D. Senhora Urtigão Vovó, você é um verdadeiro furacão de idéias e fotos!
Certamente é alternativa, com esses lindos cabelos brancos e andando pelo Matutu ! E também deve ser vegetariana...
Não tive tempo de ler muito dos seus inúmeros blogs, mas deu para ter uma idéia de quem é. E gostei !
Como você me encontrou ?
Voltarei !
Beijo
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