Disso se sabe, com muita frequencia somos iludidos pelas aparencias, enganados por nossa proprias suposições. Esse "causo" que conto agora é um desses.
Lá fui eu trabalhar, fazer um "biscate" já que como aposentada a renda é insuficiente. O que não quer dizer que quando na ativa recebia o que eu ( familia) necessitava (mos), mas pelo menos fazendo muitas e muitas horas extras fui tocando a vidinha criando filhos, paridos e não, do mesmo modo e sozinha, sem outros recursos. Então, atualmente, aos "ganhos extras" para o básico, "não-extra", fazendo plantão em eventos, onde e quando me chamam.
Desfile de Carnaval, 2013, em Macaé, grupo B. Meu posto, na concentração das escolas, oba ! Pouca ralação, esperava e confirmei. Muitas fotos, que gostei, e bastante aprendizado. Como existem coisas que desconheço ! Quanto conhecimento, costumes ainda vou descobrindo e certamente no caminho a trilhar, mal esboço alguns passos . Pena, eu queria mesmo saber tudo, mas vou aberta aos ensinamentos, práticos ou morais. Como se a moral não fosse prática.
Mas foi possivel, no muito tempo livre, do meu posto, fazer fotos, observar e vi que as pessoas ao voltarem do final do desfile, iam largando pedaços das fantasias pelo caminho, correndo para vestir a outra de outra escola e ao chão aquele monte de coisas brilhantes, toscamente bonitas. Abandonadas, Percebi então que algumas pessoas da equipe que estava comigo recolhiam uma e outra peças e por que não ? Que ótimas brincadeiras com os netos poderiam se desenvolver dali, e peguei tambem um treco, que depois fui saber, chamar-se " esplendor" e mais uns trequinhos avulsos, plumas, adereços. Com parcimônia, afinal, voltariamos para o ponto de reunião em ambulancia, não poderíamos atravancar o espaço util com nossos brinquedos. Ao final do desfile caminhões de lixo recolhendo montes de fantasias, que triste desperdício !
Isso até merece muitas considerações, mas não é o motivo desse relato.
Volta para a base, pego meu quartomóvel ,( recordar AQUI ) , decido não dormir, afinal, nem muito cansada estava e sigo para casa. Chego às 7:10, horario de verão, de uma segunda de carnaval. Sol nascido, manhã brilhante. Se entrar com o carro no portão, os "peludos" vão latir, muito, vizinhos e visitas não merecem, deixo o quartomóvel na rua, defronte ao portão, os vizinhos vão ver aquela fantasia enorme dentro, que mico, o que vão pensar, decido levar para dentro aquela cangalha e penduro no ombro, junto com bolsa pessoal, bolsa de equipamentos técnicos, câmera, vou trancando o carro e ... ao mesmo tempo, o vizinho da frente, o rapaz da casa ao lado e o outro, duas casas abaixo abrem os portões e saem - de madrugada num feriado ! E sorrindo, acenam..."Ora! A velhinha da casa dos cachorros é foliã ! "
fotos:AQUI
Lá fui eu trabalhar, fazer um "biscate" já que como aposentada a renda é insuficiente. O que não quer dizer que quando na ativa recebia o que eu ( familia) necessitava (mos), mas pelo menos fazendo muitas e muitas horas extras fui tocando a vidinha criando filhos, paridos e não, do mesmo modo e sozinha, sem outros recursos. Então, atualmente, aos "ganhos extras" para o básico, "não-extra", fazendo plantão em eventos, onde e quando me chamam.
Desfile de Carnaval, 2013, em Macaé, grupo B. Meu posto, na concentração das escolas, oba ! Pouca ralação, esperava e confirmei. Muitas fotos, que gostei, e bastante aprendizado. Como existem coisas que desconheço ! Quanto conhecimento, costumes ainda vou descobrindo e certamente no caminho a trilhar, mal esboço alguns passos . Pena, eu queria mesmo saber tudo, mas vou aberta aos ensinamentos, práticos ou morais. Como se a moral não fosse prática.
Mas foi possivel, no muito tempo livre, do meu posto, fazer fotos, observar e vi que as pessoas ao voltarem do final do desfile, iam largando pedaços das fantasias pelo caminho, correndo para vestir a outra de outra escola e ao chão aquele monte de coisas brilhantes, toscamente bonitas. Abandonadas, Percebi então que algumas pessoas da equipe que estava comigo recolhiam uma e outra peças e por que não ? Que ótimas brincadeiras com os netos poderiam se desenvolver dali, e peguei tambem um treco, que depois fui saber, chamar-se " esplendor" e mais uns trequinhos avulsos, plumas, adereços. Com parcimônia, afinal, voltariamos para o ponto de reunião em ambulancia, não poderíamos atravancar o espaço util com nossos brinquedos. Ao final do desfile caminhões de lixo recolhendo montes de fantasias, que triste desperdício !
Isso até merece muitas considerações, mas não é o motivo desse relato.
Volta para a base, pego meu quartomóvel ,( recordar AQUI ) , decido não dormir, afinal, nem muito cansada estava e sigo para casa. Chego às 7:10, horario de verão, de uma segunda de carnaval. Sol nascido, manhã brilhante. Se entrar com o carro no portão, os "peludos" vão latir, muito, vizinhos e visitas não merecem, deixo o quartomóvel na rua, defronte ao portão, os vizinhos vão ver aquela fantasia enorme dentro, que mico, o que vão pensar, decido levar para dentro aquela cangalha e penduro no ombro, junto com bolsa pessoal, bolsa de equipamentos técnicos, câmera, vou trancando o carro e ... ao mesmo tempo, o vizinho da frente, o rapaz da casa ao lado e o outro, duas casas abaixo abrem os portões e saem - de madrugada num feriado ! E sorrindo, acenam..."Ora! A velhinha da casa dos cachorros é foliã ! "
fotos:AQUI
3 comentários:
rrssss é sempre assim! Quanto mais recato queremos, mais nos descobrem: é incrível!
Bom fim de semana, Amiga
As aparência enganam, né? Mas nos divertem! :) Boa semana, amiga; sempre uma alegria revê-la.
Não sei a que aparências vc se refere: "velhinha" - o que não és, pelo menos em espírito; "casa dos cachorros" - são eles que mandam na casa? Acho que não; "foliã" - aí, acho que acertaram. Vc faz folia com a vida... vc é, sim, uma foliona de primeira! Não é só aparência, não!!!
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