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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"nada sei"


Estes últimos dias, do Natal até agora tem exigido de mim uma quantidade de decisões, que envolvem outras pessoas, que envolvem minha vida presente e principalmente as vidas futuras, se é que não somos apenas um acaso resultante das combinações aleatórias de moléculas e átomos, decisões estas que se perdem entre tantas possibilidades. Fico pensando que , e absolutamente não concluo nada, se seriam as provas que estou enfrentando testes para provar meu amor pelo próximo ou se para testar meu amor e respeito por mim mesma.. Porque se eu optar, como tenho feito, pelo bem estar da "próxima" estou decretando minha angustia, mal estar e desespero, porque, confesso, não sou capaz de alegrar-me apenas pela alegria do próximo quando minha existencia está mal. E é isso que tenho produzido. Não sei viver sem um mínimo de liberdade sem adoecer. Já vi isto acontecendo antes, algumas vezes. Não separo a essência da existencia. Penso que ao interagir corpo e alma, estamos obrigados a beneficiar tanto um quanto outro, até porque se o corpo vai mal, a mente idem, já diziam os clássicos. A alma também, digo eu. Talvez eu pense desta maneira, porque assim justifico minhas emoções, que não controlo. Meus desejos, e só tenho aqueles que são fundamentais, estão sendo destruidos. Os sonhos?
Não tenho merecimento? Ainda ? Ao chegar pertinho, quase alcançar, sou puxada para tráz pelo peso da ancestral. Dá para pensar.

"Não apresse o rio, ele corre sòzinho"

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3 comentários:

O Árabe disse...

Sabe, amiga? Acho que essa frase final do post responde às suas perguntas, ainda que indiretamente. Não podemos apressar as águas do tempo, mas elas decerto trarão o melhor para nós. :) Boa semana, fica bem!

O Tempo Passa disse...

O escritor W. Trobish escreveu que "amar é uma condição na qual a felicidade do outro - o ser amado - é essencial para a sua própria."
Dito isto, afirmo que vc é um ser que ama, o que é facilmente provado neste teu blogue.
Portanto, não há como optar: vc seguirá sempre no frágil equilíbrio entre o "eu" - necessário para a vida - e o "próximo" - necessário para o eu.

Ana Carolina Beer Simas disse...

"Ao chegar pertinho, sou puxada para trás pelo peso da ancestral". No meu olhar, isto é uma última limpeza!!! Difícil, sem dúvida. Mas penso que dá pra acreditar que, depois dessa limpeza, é para poder chegar lá onde você deseja e merece (e não apenas pertinho)!!! O movimento natural da vida: expansão, contração, expansão... "A minha Mãe me levou lá nas alturas, para eu receber meu galardão. Depois me trouxe cá na baixeza, para eu receber o meu perdão". Sebastião Mota.

Bjs e amo muito você!!! Havemos de vencer!

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