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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

desperdicios,negligencia ou ingenuidade?

Tem gente que consome sem parar. Roupas, a tal da moda que faz com que descartem ràpidamente toneladas de recursos como algodão ( consome muita água para ser produzido, alem das áreas desmatadas para plantio), ou sintéticos, com gastos de recursos da Terra-Gaia tambem enormes. O mesmo com tudo o mais, de produtos desnecessarios para limpeza que alem dos gastos de produção intensificam a poluição pelos efluentes, a alimentos ou eletrodomésticos. Aprende-se cada dia a descartar e comprar. Surge então uma corrente "esotérica", bastante divulgada até, por revistas populares, pelos folhetos - ops, livros do Paulo Coelho, etc. onde se afirma que se deva descartar o velho para abrir espaço para o novo, sendo que este processo a nível material produziria o mesmo efeito nos outros níveis da existencia, incluso ai, o foco que seria o nível espiritual. Eu discordo. Todo "novo" material precisa ser produzido e isto implica lògicamennte a utilização de recursos do planeta, em grande escala. Eu creio no uso e reuso, na reciclagem efetiva, na redestinação de muitas coisas como embalagens por exemplo, que transformo em brinquedos, e por aí vai. Uma série de caixas dentro umas das outras, ou com tintas para serem pintadas, distraem crianças por horas. Não vejo necessidade de adquirir potes ou plásticos para reembalar o que se consome. Muita coisa chega a nossa casa em embalagens que podem ser reutilizada. Minha lista seria enfadonha e extensa. Então eu guardo. Quase tudo. Muitas das coisas que guardei acabaram por encontrar um ótimo destino, outras ainda esperam. Certamente não acredito na renovação as custas da destruição. Da sangria em Gaia
Tudo isso para revelar que minha mudança de casa, pela primeira vez para outra cidade será dificil, pois levar toda essa tralha gasta espaço, que no caso significam tempo e dinheiro. E não tenho nenhum dos dois. E se deixar para tras, certamente muito em breve vou me arrepender, quando os netinhos chegarem e eu não tiver mais, por exemplo, aqueles enormes blocos de isopor que embalaram geladeira e lavadoras, e que agora montam casas, carro, o que a nossa (deles e minha) imaginação infantil permitir nas brincadeiras. ( Se não for isso, será outra coisa, madeiras para reformar casinha do cachorro, e por aí vai).

3 comentários:

Anônimo disse...

Sem espaço em meu apartamento-gaiola, e sem tempo para pensar em reusos, separo e envio para reciclagem. Consumo com moderação. E, sobretudo, e para mim isto é o mais importante, não produzo novos consumidores sob a forma de filhos. Chegará o dia em que deixar filhos para o planeta será contraditório com deixar planeta para os filhos. Mas o deus do deserto disse apenas "crescei e multiplicai-vos" e foi embora. Eis tudo.

O Tempo Passa disse...

Relaxa... faça o que puder ser feito... o que será, será... não olhe muito pra trás, não... se é verdade que o inferno está cheio de boas intenções, no céu, seguramente, não haverá ninguém mal intencionado... fique em paz com sua consciência... o resto... é o resto!

Cónego João J.G. Andrade disse...

Todos juntos vamos conseguir certamente deixar um planeta melhor. Se cada um de nóas fizer a sua parte (ser um consumidor consciente) acredito que a sustentabilidade do planeta não será utopia. Hoje já somos mais a trabalhar em prol da Eco-sustentabilidade e, assim, penso que podemos acreditar que o amanhã será melhor.

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