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quinta-feira, 9 de junho de 2011


Um lugar lindo à beira de uma rodovia onde fui parando repetidas vezes por exigência do meu quartomóvel. Mesmo depois de passar por bom mecânico, o defeito não se revelou mas permanece se apresentando, recurrentemente. Viagens diferentes, tensas, com paradas obrigatórias, súbitas. Mas ouvi boas historinhas de vida e de viagem de caminhoneiros enguiçados nos mesmos pontos.
Por essa rodovia passei incontáveis vezes ao longo de minha vida  Muitas horas de minha existência foram passadas ali, velozmente.E o que me impressionou desta vez foi que eu nunca percebera a quantidade de caminhões parados em seus desvios, enguiçados, nos mesmos desvios onde eu estava sendo  obrigada a parar para "esfriar".  Há quarenta anos que por ali rodo em meu poderoso ( quase sempre) veículo, ou mesmo de ônibus, milhares de vezes, simplesmente seguia, tentando obter a perfeição e rapidez ao percorrer este trecho de serra. Passando. Rápida. Ao mesmo tempo que me encantava com a paisagem, sempre. Mas dessa vez foi diferente,  encontrei um pai que não iria chegar a tempo do aniversario da filha , no dia seguinte, por conta de um bico injetor. Outro que há poucas horas de casa agora, de onde partira há varios dias, teria que voltar, com o caminhão que seria rebocado ao alto, para poder descer (?) até a concessionária da garantia de seu novo transporte com defeito grave. E vários outros, com outras coisas para contar, sobre o carro que atravessa a estrada, a colisão, o medo, a pressa, a saude, a saudade. Complicado parece. E é. Pais de familia, homens cansados da lida, esperançosos, resignados, revoltados.  E invisíveis, quase sempre.

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