Ou sou mesmo bipolar. Não ! Multipolar.
Quem me conhece e até quem me visita aqui, certamente percebeu minhas flutuações de ânimo, de humor; ora estou empolgada com alguma coisa, fazendo projetos, ora deprimida, enrolada em posição quase fetal assistido repetidamente os mesmos epsodios de seriados americanos, e tomando refrigerante, sem sequer comer. Pelo menos o que tomo agora é guaraviton, assim, sem propaganda. E de guaraná, essência natural, dizem, sem gás e com o tal ingrediente estimulante, cafeinal que me permite alongar os músculos doloridos sempre. Foram quase trinta anos de adicção à coca cola, interrompidos há poucos anos, eu já blogava, mas substituídos, algo assim como aqueles adesivos ou balinhas para fumantes.
Falar em dor, assumindo a realidade, tenho feito trabalho corporal pesado. Não aquele de academias, respeito quem gosta... (respeito? de boca p'ra fora...) mas realizando coisas, faxina em casa com troca de posição dos móveis, carregar caixas e mais caixas para guardar, tirar caixas e caixas de onde estavam, para que entrem as outras e ao final todas fiquem bem guardadas, são livros, os que chegaram, são do filho que vai "morar fora" um ou dois anos, as outras, que estavam ainda sem abrir desde a mudança para cá e desde quando descobri os efeitos da maresia sobre as coisas, que acabei optando por deixar boa parte dos livros guardados em caixas com antimofo, antibarata, antitraça, em um quarto bem sequinho aqui da casa, mas o assunto era o efeito do trabalho muscular sobre as dores "autoimunes". O fato é que aquela dorzinha de abaixa levanta, flete estica, etc, é ótima para reduzir as dores fortes do emperramento das artrites, miosites e tantas ites que me assolam. ( e alguém ganhou sozinho mais de vinte milhões da mega sena, ouço agora na TV, a quina já me aliviaria, as dores do bolso vazio...)
Há três ou quatro semanas, sem conseguir seguir minhas regras de felicidade, e por muitos motivos e fontes e ofensas recebidas ( e aceitas) , irada, raivosa, cheia de autopiedade, dolorida, indo então à casa de um filho cuidar das plantas do seu jardim enquanto seus donos viajavam, cuidar de plantas me faz bem, sempre, decidi " invadir " o terreno ao lado, que também é dele, mas que ainda não foraefetivamente ocupado exceto por algumas mudas de fruteiras que plantou assim que adquiriu o terreno - o lote - mas que estava tomado por um mato tipo gramínea, rizomas ( quando Deleuze invadiu minhas referências mentais para essa palavra ?) , um mato alto, bem mais alto do que eu sou (???) sufocando tudo que lá havia. Botas, luvas de couro, chapéu de palha, facão, tesoura de mato, sacho de duas pontas, podão de cabo longo e adentro a mata. ( Cercada por um muro de 2 metros.) Como sou feliz !
Entre aranhas terrícolas, alguns outros insetos, felizmente sem acidentes, traumáticos ou peçonhentos, mas com poucas horas/ dia de terapia na terra fiquei bem, dos meus males do corpo e da alma. Ainda dói, mas é diferente. Extraindo rizomas da terra, introduzindo sementes. Sempre precisei disso. Desde criança brinco de sítio, invado terras. Quando voltaram de viagem, pedi permissão para continuar me tratando lá. Concedida, mas o filho diz que fica constrangido de me ver capinando e plantando e se sente culpado - está de férias- sem capinar também. Mas tem o bebê. Lógico ! Agora o filho vai ter que aprender a me respeitar, a capina é minha, fazer canteiros e horta também. Como o quintal é dele, é o dono da terra, só vou lá duas vezes por semana, caminho do meio, o Tao, mas plantei abóbora, mamão , chuchu, tomate cereja e alguma couve; já tem lá dois mamoeiros sobreviventes que plantei de outra vez que ele viajou; plantados por ele, acerola, goiaba, jabuticaba pequenininha e já produzindo, carambola, laranja, mirradas, asfixiadas pela sombra e pela falta de umidade. Varias mudas de aipim, plantados por ele e quase sufocados no mato e abacaxi quinze mudas que plantei, idem. Tudo limpo, agora, preparado para crescer. Muitas pedras tiradas da terra estão alinhadas em beiras de caminhos imaginários imaginados para velocípedes. Miguel está com quase 6 meses. Seu pomar e horta - jardins vão crescer juntos com ele . Preparo agora leiras formando caminhos e ramas para batata doce, alem de local para banana prata, duas moitas de bananeiras, vou levar mudas daqui de casa. Amanhã é dia. Exercito a paciência, item tão em falta em minha vida. Trabalhei toda a vida em emergencias, sou boa disso. capinar, revolver e adubar a terra, descarregar a raiva, enterrar, estercar, fácil, avante, empreendimento, ter que esperar dias até plantar as sementes ou mudas, calma, esperar mais ainda que germinem, paciência, que cresçam. Como é bom isso. Contemplar. Meditar. Medita-ação. Amanhã é dia. Terapia.
Ontem colhi aqui em casa do que plantei quando me mudei, bananas, partilhei um cacho...Também o mamão. Partilho sempre com as aves ( e mamíferos voadores frugívoros), os filhos e netos, noras e genros filhos são, e os vizinhos.
Quem me conhece e até quem me visita aqui, certamente percebeu minhas flutuações de ânimo, de humor; ora estou empolgada com alguma coisa, fazendo projetos, ora deprimida, enrolada em posição quase fetal assistido repetidamente os mesmos epsodios de seriados americanos, e tomando refrigerante, sem sequer comer. Pelo menos o que tomo agora é guaraviton, assim, sem propaganda. E de guaraná, essência natural, dizem, sem gás e com o tal ingrediente estimulante, cafeinal que me permite alongar os músculos doloridos sempre. Foram quase trinta anos de adicção à coca cola, interrompidos há poucos anos, eu já blogava, mas substituídos, algo assim como aqueles adesivos ou balinhas para fumantes.
Falar em dor, assumindo a realidade, tenho feito trabalho corporal pesado. Não aquele de academias, respeito quem gosta... (respeito? de boca p'ra fora...) mas realizando coisas, faxina em casa com troca de posição dos móveis, carregar caixas e mais caixas para guardar, tirar caixas e caixas de onde estavam, para que entrem as outras e ao final todas fiquem bem guardadas, são livros, os que chegaram, são do filho que vai "morar fora" um ou dois anos, as outras, que estavam ainda sem abrir desde a mudança para cá e desde quando descobri os efeitos da maresia sobre as coisas, que acabei optando por deixar boa parte dos livros guardados em caixas com antimofo, antibarata, antitraça, em um quarto bem sequinho aqui da casa, mas o assunto era o efeito do trabalho muscular sobre as dores "autoimunes". O fato é que aquela dorzinha de abaixa levanta, flete estica, etc, é ótima para reduzir as dores fortes do emperramento das artrites, miosites e tantas ites que me assolam. ( e alguém ganhou sozinho mais de vinte milhões da mega sena, ouço agora na TV, a quina já me aliviaria, as dores do bolso vazio...)
Há três ou quatro semanas, sem conseguir seguir minhas regras de felicidade, e por muitos motivos e fontes e ofensas recebidas ( e aceitas) , irada, raivosa, cheia de autopiedade, dolorida, indo então à casa de um filho cuidar das plantas do seu jardim enquanto seus donos viajavam, cuidar de plantas me faz bem, sempre, decidi " invadir " o terreno ao lado, que também é dele, mas que ainda não foraefetivamente ocupado exceto por algumas mudas de fruteiras que plantou assim que adquiriu o terreno - o lote - mas que estava tomado por um mato tipo gramínea, rizomas ( quando Deleuze invadiu minhas referências mentais para essa palavra ?) , um mato alto, bem mais alto do que eu sou (???) sufocando tudo que lá havia. Botas, luvas de couro, chapéu de palha, facão, tesoura de mato, sacho de duas pontas, podão de cabo longo e adentro a mata. ( Cercada por um muro de 2 metros.) Como sou feliz !
Entre aranhas terrícolas, alguns outros insetos, felizmente sem acidentes, traumáticos ou peçonhentos, mas com poucas horas/ dia de terapia na terra fiquei bem, dos meus males do corpo e da alma. Ainda dói, mas é diferente. Extraindo rizomas da terra, introduzindo sementes. Sempre precisei disso. Desde criança brinco de sítio, invado terras. Quando voltaram de viagem, pedi permissão para continuar me tratando lá. Concedida, mas o filho diz que fica constrangido de me ver capinando e plantando e se sente culpado - está de férias- sem capinar também. Mas tem o bebê. Lógico ! Agora o filho vai ter que aprender a me respeitar, a capina é minha, fazer canteiros e horta também. Como o quintal é dele, é o dono da terra, só vou lá duas vezes por semana, caminho do meio, o Tao, mas plantei abóbora, mamão , chuchu, tomate cereja e alguma couve; já tem lá dois mamoeiros sobreviventes que plantei de outra vez que ele viajou; plantados por ele, acerola, goiaba, jabuticaba pequenininha e já produzindo, carambola, laranja, mirradas, asfixiadas pela sombra e pela falta de umidade. Varias mudas de aipim, plantados por ele e quase sufocados no mato e abacaxi quinze mudas que plantei, idem. Tudo limpo, agora, preparado para crescer. Muitas pedras tiradas da terra estão alinhadas em beiras de caminhos imaginários imaginados para velocípedes. Miguel está com quase 6 meses. Seu pomar e horta - jardins vão crescer juntos com ele . Preparo agora leiras formando caminhos e ramas para batata doce, alem de local para banana prata, duas moitas de bananeiras, vou levar mudas daqui de casa. Amanhã é dia. Exercito a paciência, item tão em falta em minha vida. Trabalhei toda a vida em emergencias, sou boa disso. capinar, revolver e adubar a terra, descarregar a raiva, enterrar, estercar, fácil, avante, empreendimento, ter que esperar dias até plantar as sementes ou mudas, calma, esperar mais ainda que germinem, paciência, que cresçam. Como é bom isso. Contemplar. Meditar. Medita-ação. Amanhã é dia. Terapia.
Ontem colhi aqui em casa do que plantei quando me mudei, bananas, partilhei um cacho...Também o mamão. Partilho sempre com as aves ( e mamíferos voadores frugívoros), os filhos e netos, noras e genros filhos são, e os vizinhos.
Um comentário:
voce nao pode nem imaginar como admiro tudo que escreve e como escreve e descreve!!!!
beijos, saba acho quetemos mto em comum...
beijosssssssssssssssssss
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