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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

opinião



Este mundo, a blogosfera, que a principio parece tão diferente do outro, o chamado mundo real, na verdade comporta-se apenas como um espelho. Aqui estão espelhadas todas as manifestações possíveis da assim chamada humanidade, ou exposição das caracteristicas humanas. Sem retoques. Explico. Embora todos - e isso é natureza humana- tentemos nos apresentar com "a melhor roupa", mostrar apenas o bom que somos, subjaz a essas demonstrações, traços da essencia psíquica de cada um. Tanto aqui, no chamado mundo virtual como no real. E essa mídia representa na verdade uma interface entre essas duas esferas, pois que virtual pelas ferramentas que utiliza mas real pois construida por pessoas humanas. Com uma caracteristica que considero superior às do chamado mundo real, que é a condição de distanciamento proposta pelo próprio instrumento de contato e que permite através desse jogo de ocultamento/ desvelamento, uma maior exposição de traços pois não estarão reconhecidos como traços de, ou traços em.
Ao falar em mundo real, não estou assumindo que reconheço o mundo material como unica possibilidade do real, apenas utilizando conceitos do senso comum para tentar expressar um encantamento que me possui ao encontrar as infinitas possibilidades proporcionadas por esta mídia.
Assim, quando navegando pela blogosfera, e acho mais apropriado o termo "surfando",
vou descortinando caracteristicas que compoem pessoas, como mosaicos, e identificando em certas caracteristicas coisas que sou eu, coisa idênticas àquelas que eu fiz ou faço, traços de "questões de gosto" que eu considerava intimas, pois que não revelava , e não estou me referindo a nada inconfessável, apenas a coisa que não há porque comunicar, pois pensava que no todo seriam incompreendidas, como por exemplo o gosto por fotografar flores e folhas, que em meu meio são consideradas tolices sem sentido por não apresentarem utilidade ou finalidade prática.
O que acontece é que nesse jogo de identificação de semelhanças, mesmo marcadas as diferenças, vai-se construindo identidades e embora permaneça a denominação virtual, penso que essas identificações tornam a existencia mais real, acessa possibilidades de compreensão da alteridade e sua consequente projeção da subjetividade e (deliro?)
quem sabe até a construção de possibilidades de um mundo de Paz. Pois o primeiro caminho para a paz passa pela compreensão e tolerância, ou aceitação da diferença.
.

7 comentários:

RENATA CORDEIRO disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
O Tempo Passa disse...

Aar de grassar pela blogosfera também, a intolerância aparece bem menos do que o esforço - nítido em alguns - de exercitar, pelo menos aqui, a tolerância e aceitação da diferença. Talvez o distanciamento nos dê certa segurança: podemos ser tolerantes sem riscos.

Nilson Barcelli disse...

Na minha experiência de mais de 5 anos de blogue, posso confirmar o que disse. E bem...
Os blogueiros são mais desinibidos nos blogues do que na vida real. Tirando isso, é igualzinho.
Beijinhos.

Dona Sra. Urtigão disse...

Rubinho,
concordo sim, mas tambem percebo que fica mais fácil vigiarmos nossas atitudes pois que o jogo de se poder retirar o que se fez, ou reconstruir a "nossa história", esse minimizar de riscos permite expandir a reflexão. Aqui nos tornamos o outro de nós mesmos.
Abraço.

Nilson
até pela sua experiência devo concordar, já que sou muito nova por aqui, mas não será que aquele que é desinibido em uma esfera é tambem em outra ? Ou,nesse "mundo"
fazemos o mesmo que fariamos de qualquer forma se houvesse oportunidade ?

:.tossan® disse...

O mundo dos blogs ainda é novo pra mim, estou gostando. Voltei a fotografar e escrever, algo que eu nunca tinha tentado. Gostei do texto! Bj

Dona Sra. Urtigão disse...

Tossan,
é um mundo novo para mim tambem talvez por isso ainda me encante com o que vou descobrindo.

Oliver Pickwick disse...

Em certos aspectos, o mundo de Matrix é mais autêntico que o seu espelho, o real. Contudo, seja onde for, o melhor mesmo é jamais perder a identidade.
Um beijo!

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