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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Uma mala sem alça na Inglaterra

Preparativos

Uma semana antes, fico sabendo que irei com minha filha mais velha à Inglaterra, onde ela deve fazer dois cursos de uma semana cada, com intervalo de duas semanas entre eles. Considerando o tempo longo, e seu filho mais novo ainda lactente, o desmame subito com separaçao prolongada traumatica, ela decide levar a Vovo para ficar com ele. Nas duas semanas de intervalo, o Papai ira com o Gabriel, encontrar-nos.
O problema: ela e o bebe estao gripados, ainda febris, ela com dor lombar, intensa, avaliada por uma fisioterapeuta, como "torção em uma vertebra", sei lá o que possa ser isso, minha modesta experiencia em medicina não me permite visualizar o que seja vértebra torcida, mas...Na véspera da viagem, fazemos uma maratona, por uma amiga homeopata, uma shiatsuterapeuta, e finalmente a prescriçao emergencial da médica homeopata de um Voltaren, caso necessário. Insisto em que talvez seja melhor que o Bebe permaneça no Brasil, ela não aceita, voltaren tomado, embarcamos. Duas mala de 25 Kg, carrinho de bebe, mochila de transporte de bebe, ( estão previstas caminhadas nas férias de 15 dias), mala com roupas do bebe, bagagens de mão gigantescas dos tres viajantes, serão locais de muito frio e de muito calor. Como simplificar? Além do mais, eu, na iminencia de pedir concordata, não posso me dar ao luxo de comprar coisas leves e apropriadas para tal viagem. Levo do que tenho. Roupas de frio pesadas.

A viagem

A filha, sem poder carregar peso, as vezes gemendo e chorando de dor ao simples movimento de respirar mais profundamente ou de tossir. O bebe tossindo, chora desconfortável. Eu, com medo de dormir e deixá-lo cair,deito-o no banco e acabo fazendo parte do percurso sentada no chão, entre os bancos, ainda bem que andei emagrecendo bastante, há 6 meses, não seria possivel.
Escala: Aeroporto de Madri
Uau! Gigantesco. O entorno, no entanto, me choca, em outro sentido. Aridez. Nem uma árvore. Nada verde, nem pastagens. Tudo ressequido. Nenhum relevo, dois morrotes, ou teriam sido isso em alguma era, cortados, com construçoes e seu (?)topo. Voo para Londres. Ao pousar, algum verde, pouquíssimas árvores, campos recortados por cercas vivas, nenhuma montanha. Pego a bagagem. Antes de sair do setor de bagagens, minha mala quebra a alça longa. E é mala de duas rodinhas... Ah! Como deve ser bom as de quatro rodinhas. Aqui estamos, Londres, uma montanha de malas, com uma sem alça.
Pensam que foi só isso? Bem, atravessamos o aeroporto, onde pegaríamos um onibus. ( A filha foi como bolsista aos cursos. Viagem de pobres.) Ela resolve comprar um suco gelado. Arrastando-se entre dores. Vou entrando no onibus, com duas mochilas às costas, um bebe nos braços, bolsa e camera à tiracolo, enquanto ela orienta o motorista no embarque das malas, sem poder ajudá-lo, me entregou o copão de suco (ou seria um balde?), o bebe agita os braços, o copo vai ao chão, bem dentro do onibus. Mico? Monkeito? Pego uma canga da minha mochila para secar o chão, ante olhar de horror dos demais passageiros e do motorista. Uma hora de viagem, e chegamos a READING, onde iriamos pernoitar, para um descanso, antes de seguirmos para o Sul. Ao sair do onibus, decidimos pegar Taxi até o hotel. O motorista argumenta que são só duas quadras, mas com a montanha que arrastamos, decidimos pagar pounds mesmo assim.
E entramos no Taxi de um Gopal. Lembram? Aquele motorista indiano, super simpático?
Aliás, desde que cheguei à Inglaterra, não vi ingleses. Sòmente orientais: japoneses ou chineses, muçulmanos e muitos, muitos indianos. Será que estou no lugar certo?
O Hotel: de uma rede internacional, porém mais barato um pouco, nào tem aqueles carinhas para ajudar com as malas. E a chave eletronica da porta, não funciona, minha filha teve que descer QUATRO vezes até que uma "chave" funcionasse.

3 comentários:

O Tempo Passa disse...

Como é gostoso viajar, não? Ainda mais pelo exterior, primeiro mundo. Que beleza!
Deixando a ironia de lado, foi um alívio ler o texto. Pensei que a mala sem alça fosse você...
Nada disso. Esse bebê vai crescer e, um dia, vocês vão contar as peripécias de sua primeira viagem ao exterior. A criança vai rir pra valer, deliciosa e incredulamente, de suas aventuras e desventuras. E tudo será então muito, muito divertido. Acredite.

Serra do Mar disse...

Olá minha amiga
Bom ter notícias das suas aventuras. Esse sufoco todo será ... inesquecível. Bons passeios. Aqui a obra continua, a pia foi para o lugar ontem, ufa ! Está ficando lindo.
Beijos e até breve

Beatriz Fig disse...

Viagem sem essas coisas, não é viagem. Mas com criança, talvez essas coisas ficam menos engraçados futuramente. Esses cartões chaves são toscos. Chega uma determinada hora que eles estranhamente descarregam... Aí tem que ficar pedindo pra carregar sendo que, geralmente, usa-se o cartão para tudo, até para usar o elevador. Então, pq descarregam??? rss

Inglaterra deve ser muuito legal! Mesmo sem verde, sem o que vc está acostumada. Muito legal vc ter conhecido um Gopal hahahah

Aproveite o máximo que puder!!!
beijoss

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