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sábado, 7 de agosto de 2010

Respostas:

Olá, amigos
Minha resposta a voces no texto do "comentário no facebook" foi ficando tão grande que resolvi converter em outra postagem.
Quem não viu/ leu minha discussão lá, ( aliás o Rubinho não me aceitou como amiga lá sniff ( hehehe) só entendeu parte do meu desabafo, então tento resumir aqui: trata-se de um projeto já várias vezes proposto mas nunca concretizado de restaurar a antiga estrada de ferro que subia a serra de Petropolis, parece-me que històricamente a primeira do Brasil e que passa por lugares incrìvelmente bonitos e serra esta que tem tambem uma antiga estrada do tempo do Império quando servia para os côches que levavam a corte imperial para o veraneio em Petrópolis, àquela época calçada em pés de moleque e hoje em paralelepípedos e que funciona como ligaçao de distritos dos municipios de Magé e Duque de caxias com Petrópolis. Muita gente mora num desses lugares e trabalha no outro, ou tem parentes, e certamente a reativação da estrada de ferro pode sim trazer beneficios, além do turismo e o próprio turismo corretamente ordenado idem. O que ocorreu foi que quando perguntei ao autor do projeto e ao candidato ao governo que apoia esta idéia como pretendiam viabilizar a questão, a resposta do autor do projeto( da assessoria do candidato nem se dignaram responder) foi no mínimo indecente, dizendo que as familias que estão no caminho seriam removidas e cadastradas e que ele não tinha nenhuma responsabilidade quanto a isto, e que se consultasse o plano diretor do municipio para ver o que poderia ser feito posteriormente por eles. Ou, removam, coloquem em um cadastro e f... ( Parece uma resposta que ouvi ha anos atras quando em um congerssso médico de reumatologia discutia-se a prevenção da osteoporose feminina por reposição hormonal e alguem perguntou ao ilustre palestrante sobre o aumento do risco de cancer, por exemplo o de mama e a figura respondeu; " esses casos são encaminhados depois para a ginecologia" )
Acontece isto, Rubinho, a proposta é "remover e cadastrar para que sejam realocadas..." em um municipio que é todo APA, que tem deficit assumido pela secretaria de habitação ha 5 anos atras de 10 000 moradias, pouquíssimaa tendo sido construida,o que não atendeu nem aos desabrigados da última catástrofe, que dispunha à época deste levantamento de 60 000 crianças e jovens nas escolas publicas, ou seja mesmo considerando os que migram, a taxa de mortalidade e os que permanecem nas casas dos pais, teria este déficit aumentado significativamente nos anos seguintes, que tem a maior parte da população carente em áreas de risco de deslizamento ou enchentes e agora querem transformar em área turistica e que deveria ser, ou foi turística tambem um dia, mas que permitiram ocupação há décadas, áreas com relativa segurança, digo relativa porque lá tambem ocasionalmente ocorrem desmoronamentos de encostas, porem com menos frequencia que em outros locais e que tem a população bastante organizada atualmente no sentido da preservação ambiental. Mas o projeto não prevê discussões nem nenhum projeto social de inclusão. Prevê, sim expulsão dos moradores para abrir espaço a privatização da área para projetos turísticos.Pois é, né Bia não só o Museu, como outros pontos turísticos mal cuidados ou inacessíveis. Veja o Parque Cremerie, bastante abandonado, o trono de Fátima, o turista que chega lá no alto não tem como estacionar o carro para apreciar a bela paisagem, "vista", da cidade e nem tem transporte turistico adequado para chegar ao local sem carro, o lago de Nogueira, completamente assoreado, o Horto Municipal, ou parque ecológico, não sei que nome deram, há anos sem ser funcional, parece que foi inaugurado já mais de uma vez e nunca teve as portas abertas. E Magé, vai ter como tornar Vila Inhomirim mìnimamente "turistável? O passageiro turista, como está, talvez nem vá ter coragem de sair do trem... Não é como comparar com Ouro Preto-Mariana ou S. João del Rey-Tiradentes que eu irônicamente escrevi lá e fui interpretada erroneamente. Não há planejamento de verbas ou financiamentos para realocar ou facilitar que os comerciantes locais se adequem, serão apenas removidos. Vale o dinheiro, o Homem que se dane.

4 comentários:

São disse...

Incrível. Cada vez menos, as pessoa contam face aos interesses.

Um abraço, amiga.

Beatriz Fig disse...

É.. aí fazem a estrada (que não é má idéia) e largam pra lá "pra turista ver" mesmo. Como todos os outros pontos que vc citou. E essas pessoas vão migrar para outras áreas proibidas e a cidade vai continuar maravilhosa.

A casa da Ipiranga é aberta a visitação e se não for gratuita é bem pouco e tem guia. Mas naquele dia eu não entrei e vi a varanda que nunca tinha visto ( o que é estranho). A muito temp oa atrás a parte do oratório estava fechada para reforma. Hoje deve continuar pq está tudo caindo! Uma pena.
Mas mesmo co mtodos essas defeitos e cavalos mal tratados, as pessoas ainda elogiam. Graças a Deus! Só me irrito muuuito com a galera que anda no cavalo.. um absrudo eles não notarem o quanto estão caidinhos..

Pimenta disse...

Assusta, assusta-me isso.Parece-me tão absurdamente sem propósito as coisas sendo feitas desta maneira.
Se você constrói, cura,urbaniza, o faz por pessoas,elas são o principal motivo.
Mas as que estão ali, são as que serão sacrificadas????
Ué, devo ser excepcionalmente burra mesmo.

O Tempo Passa disse...

Bem, primeiro, não entendi a questão do Facebook... depois me explica, tá?
Quanto a ferrovia, concordo com vc em tudo!!! Primeiro as pessoas, depois os "empreendimentos". Caso contrário, como neste, só haverá sofrimento e ranger de dentes...
É muito triste e revoltante ser testemunha destas barbaridades. Pior ainda saber que não são únicas...

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