Pedalo um pouco, caminho, fotografo, observo, ouço, recordo, tiro poeira, invento poeiras, cuido de horta e jardim em vasos e cuido de horta e jardim em terrenos que "invado", brinco com netos e neta, fico com eles por necessidades dos pais ( e meu grande prazer), cuido de cães e sou cuidada por eles. Invento mudanças, de casa ou dentro de casa. Reformo, reciclo, reuso, consumo conscientemente, quase sempre, cuido de minimizar meu lixo e o da minha casa, planto árvores, brigo para que não cortem árvores, que não se destruam ecosistemas, faço crochet e bordo um pouco, tricoto, em lã e língua, remendo e cirzo, me alimento, de forma muito pior do que deveria, até cozinho um pouco, não gosto de rotinas, creio que emburrecem o ser, uso drogas na tv e algumas vezes na internet, nem sempre fecho os olhos e os ouvidos ao que não presta. A boca, não fecho muito. Seja para comer, seja para falar. Nariz, nem pensar. Desde esses teclados em rede perdi um pouco do controle dos meus dedos, muitas vezes eles teclam diretamente o que penso sem passar pelo super ego ou outros instrumentos de controle.
Pesquisando a região onde vim morar, geográfica, histórica e politicamente, descubro sempre coisas muuuuitoligaisss!!!
A CASA da FLOR atualmente ponto turístico em São Pedro da Aldeia, município vizinho e ex distrito de Cabo Frio, é uma pequena construção, minúscula mesmo, feita em estuque por Gabriel Joaquim dos Santos, em uma pequena colina, próximo ao terreno onde moravam seus pais, construída e decorada permanentemente , durante cerca de 60 anos, com materiais encontrados na região. Lixo. Obra prima. Arquitetura espontânea. O guia excelente, é sobrinho do sr Gabriel. Parece o próprio. Foi difícil encontrar o local, faltam placas de sinalização, mas pergunta aqui, ali e cheguei. Não só eu. Lá encontrei um outro grupo de visitantes, e antes de sair já chegara outro. Deve ter em GPS, mas sou meiomuito arcaica.
Mais sobre esta obra e seu criador, encontrei aqui, neste excelente site
casa da flor de onde transcrevo :
"Aquelas flores é feita com caco, de telhas, é um coisa mais forte, caco de pedaço de pedra, porque quero fazer que fique aí, não se desmanche. A chuva bate, lava, é sempre, é uma sempre-viva aquilo."
Mas tem muto mais da obra e do pensamento do Gabriel, no site.
E mais fotos do meu passeio, um ou outro comentário do que vi e ouvi, AQUI, no RE(VI)VENDO e no " cozinhas... "
" A casa depende do espírito, é uma casa espiritual."
.
Pesquisando a região onde vim morar, geográfica, histórica e politicamente, descubro sempre coisas muuuuitoligaisss!!!
A CASA da FLOR atualmente ponto turístico em São Pedro da Aldeia, município vizinho e ex distrito de Cabo Frio, é uma pequena construção, minúscula mesmo, feita em estuque por Gabriel Joaquim dos Santos, em uma pequena colina, próximo ao terreno onde moravam seus pais, construída e decorada permanentemente , durante cerca de 60 anos, com materiais encontrados na região. Lixo. Obra prima. Arquitetura espontânea. O guia excelente, é sobrinho do sr Gabriel. Parece o próprio. Foi difícil encontrar o local, faltam placas de sinalização, mas pergunta aqui, ali e cheguei. Não só eu. Lá encontrei um outro grupo de visitantes, e antes de sair já chegara outro. Deve ter em GPS, mas sou meiomuito arcaica.
Mais sobre esta obra e seu criador, encontrei aqui, neste excelente site
casa da flor de onde transcrevo :
"Aquelas flores é feita com caco, de telhas, é um coisa mais forte, caco de pedaço de pedra, porque quero fazer que fique aí, não se desmanche. A chuva bate, lava, é sempre, é uma sempre-viva aquilo."
Mas tem muto mais da obra e do pensamento do Gabriel, no site.
E mais fotos do meu passeio, um ou outro comentário do que vi e ouvi, AQUI, no RE(VI)VENDO e no " cozinhas... "
" A casa depende do espírito, é uma casa espiritual."
.
7 comentários:
Intensidade, inquietação, que move, constrói, descontrói, renova, inventa, aprende,ensina,...e renova.
bjs
Minha querida amiga, respondo que "toalha turca" é uma banalíssima toalha de banho que nada tem a ver com a Turquia, ou terá?
Não sei.
Desculpe por não comentar o seu post, mas encontro-me cronometrada no computador do Oásis.
Quando em casa, e já falta pouco, falaremos.
Obrigada por me leres.
É esse vai e vém, as observações, o contato, a movimentação constante com a terra, um olhar daqui e outro lá, que vai nos conduzindo , faz nosso cotidiano ser diferente. Reparamos os mínimos detalhes. Como diz você: tira poeira, inventa poeira.E por aí vai...
Felicidades,
Abraços,
Gostei de te conhecer, de te conhecer melhor, de me identificar e invejar muito. Se isso aí não é o paraíso, então não sei o que o paraíso seja.
Beijo
Grande definição de insónia!
Estou aprendendo.
Essas coisas são sempre boas para o espírito!
Bisss
maravilha!!!!!!!de intensidade!
beijo enorme
Postar um comentário