Estou no Rio, mais uma vez a espera de peças para o carro. Mais uma vez? Porque não contei aqui as (des)aventuras das semanas passadas. O carro sofreu um ataque de mau-olhado. Só pode ser. Ou falhas humanas, o que pode ser mais real, mas mesmo assim, numa perspectiva integrativa, as duas opões podem ser verdadeiras. Começa quando eu deixo outra pessoa, da minha mais absoluta confiança dirigir (porque eu confio nela, mas ela parece não confiar em outras pessoas dirigindo, o que aliás é bastante comum em motoristas, principalmente do sexo masculino), mas o bom motorista - e é, não há ironia aqui, ao dar uma ré num estacionamento de uma parada na estrada, precisávamos trocar fralda do Bebê, só para ao colidir com uma árvore e ...lesões na porta traseira do carmário. Apesar da minha culpa de ter sugerido que parasse de ré, ao invés de parar como habituado, ele, arrasado, se propõe a pagar o restauro, o que sou obrigada a aceitar, já que... todo mundo sabe, eu nem podia ter carro, tão pouco$$$$$$$ recebo por mes. Mas o orçamento que apresentam lá, na cidade que moram(os) é absurdamente alto e decido fazer outros orçamentos na minha antiga cidade, onde os prestadores de serviços já são conhecidos, sabem a minha história e não apenas criam uma imagem a partir da apresentação atual. Um 4x4 importado, grandão. (Ironia! mudei-me para, entre outras coisas fugir de minha história) Custo da restauração: seis vezes menor do que o orçamento inicial, mas... só uma semana depois, o que me faz viajar, não posso ficar parada, tenho compromissos em diversas cidades, e como sempre, vou e...em um buraco quebro a barra estabilizadora da suspensão trazeira, venho ao Rio, encomendo a peça, tres dias depois me será encaminhada ao endereço que eu dou, vou para Petrópolis, e acende no painel a luz de indicaão da necessidade de substituição da correia dentada...deixo o carro lanternando enquanto espero a "barra", hospedada na casa de uma grande amiga, onde ficaria tres noites apenas...Tres noites em um mesmo lugar, para Urtigão, um ser em movimento, é demais. O bom é que a conversa é ótima, rimos muito, a casa é deliciosa, mas acabo ficando dois dias a mais,cinco ao todo, e a peça não chega. Eu que precisava consertar a suspensão para procurar a correia, os dias passando, pego o carro lanternado e com dois outros problemas, sigo quase 200 km para atender "minha mãe", na verdade dar uma folga para a filha que ficou com ela, voltando ao Rio, menos de 48hs depois, mais duzentinhos, com o carro "biquebrado", para a caça à peça desaparecida e adquirir as outras - sob encomenda, tres dias e correio...NÃÃOO!!! A outra, a barra, deve estar no correio, foi devolvida pelo porteiro do predio de minha filha e que estava avisado por mim, tres vezes que aquilo chegaria ao apartamento dela, em meu nome, segundo informações na concessionária que postou a peça. tenho que ir a Petropolis buscá-la. Enquanto isso, tres dias aqui, esperando a próxima- não caio no conto do correio, vou retirar no balcão.
Fico aqui, morrendo de saudades dos netos que não vejo desde a semana do "acidente", dos filhos e filhas espalhados por aí, mas vou jantar com dois dos filhos. Tudo tem o lado bom afinal. Só não entendo a razão do lado mau.
2 comentários:
As marés de azar, como esta, são utilíssimas. Fazem-nos apreciar mais quando a sorte dá um sorrisinho pro nosso lado... não é?
Além disso, prova que somos capazes de sobreviver sem certas coisas essenciais (como o carrão, por ex.).
Mais um prova de que porteiro não serve pra nada! haha
E eu estou me estressando ao organizar (obrigatoriamente por ser representante de turma por acidente) uma van para ir ao Rio num Fórum de Moda. Primeiro tenho que aturar mil coisas inclusive gente que não tem certeza se vai e agora o cara da van acabou marcando serviço em Caxias na hora de buscar a gente de volta... Dá vontade de sair gritando, quebrando objetos e desistir dessa M# de fórum.. haha
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