Quem andou lendo aqui, talvez se lembre do texto das "Crônicas Amazônicas", quando falei da experiência da comunidade de cabocos ribeirinhos que visitei, sobre o lixo, que selecionavam , reciclavam quando possível e guardavam o restante pois tinham a consciência de que não adiantava mandar de volta para a "cidade" porque lá iria parar em um lixão e "dane-se". Então buscam formas de promover uma reciclagem efetiva, enquanto isso, aguardam, guardam.
Hoje, lendo aqui e ali, encontro este texto
trecho:
"Separar os lixos em casa, mesmo demonstrando a preocupação individual, não passa de um placebo para a consciência de cada um. Mais valia que quem o faz seguisse o camião do lixo e percebesse várias coisas a jusante da sua atitude: a mesma separação nem sempre é, depois, respeitada; a indústria transformadora apenas aproveita a separação como se fosse um recurso técnico gratuito e continua a poluir por ausência de métodos ecológicos de produção; etc, etc, etc..."
na íntegra: AQUI
Um comentário:
Me aconteceu, em Floripa.
Eu separava o lixo, pois morava dentro da mata, e levava cinco quadras até o ponto de coleta, uma vez por semana.
Até que explodiu o escândalo, e vim a saber que a empresa contratada para fazer a coleta e a separação do lixo estava jogando direto no aterro.
Foi uma sensação muito ruim.
Mas, como hábito é hábito, e para mim faz diferença, continuo, até que um dia, no meu sonho,um catador vai abrir meu saco e dizer:
Esse aqui tá bem separado! rsrsrsr
bjo
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