Detesto atitudes arbitrárias ! Por mais que tentassem me educar, ao longo da vida, tentassem dobrar-me às exigências sejam quais forem, mais rebelde eu me tornava. Nem sei como não fiz besteiras maiores do que as que fiz.
Confesso que gostava do FB, a facilidade de contatos com antigos amigos e colegas, a perspectiva de "encontrar" frequentemente com a família dispersa por esse mundinho, assim como amigos, e incrível, fazer amigos, algo em que nunca fui boa. Na tal rede, estava indo bem. Irritando-me também, é certo, com muita baboseira que surgia, mas aí é outra vantagem: aquelas pessoas que só postavam auto ajuda, amigos que viraram políticos ou candidatos, bastava um clique certo e nada mais surgia. Coisa impossível na vida material, já que mandar um amigo parar de falar é perder o amigo; no virtual eles nem percebiam que eu os havia calado. Ó doce poder. E conforto. Quando eu queria saber de algo, era só procurar a pagina de...
Então, como o que é bom dura pouco, decidem me impor uma nova ordem, ou apresentação, sei lá. Tentei me acalmar, contei lentamente, regressivamente, e a Linha entra e descubro que alem da paginação nova, eles montam e excluem um MONTÃO de coisas que eu havia publicado, me descaracterizando. Como censura. Assim, à vontade da seleção feita por algum idiota que me desconhece, fico com o aspecto que determinam. Dá para aceitar ?
Engolir sapos faz mal a saúde.
Não vou desfazer tudo não. Vai ficar lá, do jeitinho que me fizeram, mas eu não estou. Quem segue congelada a partir de hoje é uma Tania que eles montaram. Acho indelicadeza com tantos amigos fazer tudo desaparecer. E tenho ainda uma esperança - ó tola que sou - de que desfaçam o mal feito. Se não, paciência, ou melhor, azar. Descubro outras coisas para fazer.
4 comentários:
voce tem TODA razao!!!!!
te quero bem!
beijao
Não teria escrito de outro modo.
Um apertado e solidário abraço, Amiga
A vantagem deste mundo virtual é que a gente cala ou cala o outro com muita facilidade. kkkk
Estou por lá.
bjs
Existe uma coisa em relação a isso. Não sei se pensar nisso piora ou melhora as coisas.
Mas o fato é que não há ninguém lá. Montando, desmontando, selecionando, filtrando. Não há pessoas. Houve, uma vez, alguém que escreveu um programa para fazer isso, com base em critérios sabe-se lá quais e quantos. Mas quem faz, quem nos monta, desmonta, filtra, desfiltra, não é uma pessoa.
Aliás, não dá para dizer nem que seja uma máquina. A máquina, o computador, é tão instrumentalmente inerte quanto uma enxada. O que há são programas. Séries de números, cifras, palavras, ou barbaridades que funcionam como palavras, em linguagens de estranhos nomes... HTML, PHP, C#, Java.
Somos desfeitos e refeitos por feitiços, por encantamentos eletrônicos lançados por alguém que não nos conhece nem jamais o fará. Encantamentos iguais aos que decidem tantas outras coisas de nossa vida sem que percebamos. Mesmo a mim, que sou amador nessas artes, isso assusta.
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