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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

As quatro estações


Sabe, aqueles lugares onde durante um dia experimenta-se as quatro estações ? Pois eu experimento em cada dia todas as possibilidades de humor. Enquanto me digo feliz para as filhas - e estou, ao mesmo tempo escrevo uma e-mensagem indignada ( com direito a rosto afogueado de raiva, com coração acelerado) a um amigo que me encaminhou um texto daqueles com imagens improváveis e musiquinhas, com conteudo abominável por tanto que superficial e tendencioso e aí sinto medo, pois será que ele vai se zangar com minha crítica? Mas esta mídia deveria ser interativa, então estou tambem insegura, enquanto pratico tolerancia comigo mesma. Sinto vontade de dançar pela casa, sinto constrangimento pelo aspecto levemente (?) obsceno das gorduras flácidas sacolejando-se sobre articulações enrigecidas. Que ninguem veria, alem de mim, pois estou sòzinha em casa. E não danço ou danço... Ao mesmo tempo que gosto de conhecer, fujo do contato com pessoas . Se eu expusesse isso, (finjo que ninguem mesmo lerá) poderia ser avaliada e diagnosticada como algum tipo de transtorno esquizoafetivo. Seria medicada e passaria a ser coerente, sem oscilações de humor. Que chatice, deusmelivre. Não daria para conviver com alguem assim, muito menos se fosse eu mesma.

6 comentários:

Oliver Pickwick disse...

"...Transtorno esquizoafetivo". Você até que é boazinha, prezada Dona Sra. Urtigão. No meu caso, com a inundação daquelas e-mensagens com os famigerados ppésses, o diagnóstico seria: Transtorno paranóico-afetivo grau 3.
Um beijo!

Anônimo disse...

Oi, gostei muito desse seu texto. Quanto à medicação, testemunho que nada mais é do que um conjunto de escoras que mantêm em pé nossa estrutura, quando ela está frágil em certos pontos e ameaça ruir. O ruir pode ter uma beleza humana trágica superior, mas quando a gente pensa nas pessoas queridas em volta que nos amam, acha melhor escorar o prédio.

O mal é que muita gente se escora sem necessidade, apenas pelo medo da "ginga" natural dessa estrutura naturalmente multi-articulada que é nossa psique. E aí se desumaniza. E ajuda a criar uma cultura de que o "normal" é ser rígido sempre. O que é mentira.

PS. Liberei suas mensagens sem respondê-las, porque no momento não estou conseguindo reunir os neurônios necessários para fazê-lo. Eles estão ocupados com outras turbulências, o que é bom: sinal de que estou vivo (participando do ciclone da vida).

O Tempo Passa disse...

Você não vai morrer de tédio. Nem seus amigos e leitores!!!

Nilson Barcelli disse...

Não queira ser uma freira comportamental...
Oscile... dance... seja apenas coerente perante vc mesma, não se preocupe em ser coerente com os outros, porque a coerência é o resultado das suas atitudes, que vão mudando ao longo do tempo (só não muda quem é burro...).
Beijinhos.

Dona Sra. Urtigão disse...

Amigos que vieram no dia 28, este foi o dia que sumi para babar o bebe...As 5 da manha atravessava estradas para chegar 300 km depois onde acabava de nascer mais um neto, que veio 2 semanas antes do previsto, rompendo os planejamentos.
Oliver,
apesar de tudo, estamos bem, né ?
oimpressionista
não quiz maledizer as escoras ops, os medicamentos, apenas ressaltar que esta tendencia a uniformização orweliana afasta cada um de nós de nossa essencia, se é que seria possivel o encontro consigo mesmo. Mas concordo quando voce aponta para a nacessidade do uso responsavel, com indicações precisas.

Rubinho,
ah, não vou mesmo, pois se preciso for me reinvento, sempre. Quanto aos leitores/amigos aí já não posso afirmar...

Nilson,
nem quero. Como afirmo sempre, adoro ser uma contradição aparente.

Abraços a todos
E o novo bebê é LINDO !

as melhores receitas disse...

as vesez tb faço td isso meio q as escondidas...mas nw deixo de ser feliz por nada...parabens pelo blog,,esta muito bom.

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