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domingo, 5 de outubro de 2008

Ocaso ?

Cansei. Des-cansei. Achei que nãovaliaapena. Desisti de desistir. Sigo em frente questionando os porques dos porques. Necessidades essenciais pelo desconhecimento da essência. Questões kantianas, questões humanas, de onde, por que, para que, para onde e de que modo. Podemos errar, devemos consertar, o que esperar? É necessário prosseguir, a teimosia é só teimosia?(?)(?) Por onde ir, é só seguir, parar, olhar, sentir, refletir ? Esperar o novo dia, que será igual mesmo quando diferente, infinitamente até o fim. Algo de novo sob o sol, é, foi, tudo sempre o mesmo, do mesmo, matéria, forma, potência, desistência, equivalência? Conhecimento, lógica, entendimento? Algo de novo sob a chuva, a água lava tudo, a vontade, a intenção, para onde é dirigida? Anacronismo.


7 comentários:

Anônimo disse...

Nem o tédio impede o poema, nem a razão sufoca a alma.Minha avó, quando me via por demais pensativa,sempre dizia:de pensar morreu um burro, menina,vai brincar lá fora que o dia está lindo!Sábia vovó.Demorei pra entender...
abraço
olivia

Anônimo disse...

Uma aranha vive em meu carro. Ontem à noite a flagrei, pela n-ésima vez, caminhando pelo lado de fora do pára-brisa. Pequena, esbranquiçada e translúcida.

Não é possível que não seja sempre a mesma, tão igual todas as vezes. Concluí que mora, sabe Deus como, num desvão da calha do pára brisa ou da grade do capô.

Muitas vezes a vi ocupada tecendo fios que eu, com algum pesar, tive de romper ao abrir a porta. Muitas vezes apenas vi seu esforço de resistir ao vento do carro em movimento e retornar para seu esconderijo.

O que sabe a aranha sobre os perigos de seu viver, sobre os perigos da escolha ou do acidente que a fez morar ali?

O que sabemos nós? Menos que a aranha. Não obstante, como ela, tentamos. Contra o vento, contra os perigos. Ou: apesar deles. Ou, ainda: justamente por causa deles.

Abraço!

Rosalia Lerner disse...

PROsseguimos, PROdutivas,e seguindo as tarefas iniciais que li em um livro sobre a Mente Alerta:
...Criar calma interior e contentamento sereno,
...O simples ato de tomar uma xícara de chá, então pode se tornar uma experiência direta e maravilhosa, na qual a separação entre o sujeito e o objeto não existe mais.
Beijo da Rosália

Dona Sra. Urtigão disse...

Olívia,
brincar é ótimo, mas existe melhor brinquedo do que o pensar? mesmo quando nos arrastamos pensando por desfiladeiros, cavernas,mesmo quando só encontranmos sombras, fazemos magia.

oimpressionista,
suas sempre sábias palavras estimulam o pensar, mesmo quando as minhas trafegando pelo mediocre, beiram a angustia.

Rosalia, como é bom o encontro com sua determinação otimista...

Adoro as visitas de voces...

Anônimo disse...

Cara Dona Urtigão, sei que me expresso mal.Longe de mim querer dizer que pensar não é bom, apenas que às vezes o pensamento se perde, dando voltas como um cachorro tentando pegar o próprio rabo.Ai, juro que também nõ estou dizendo que é esse o caso, no que se refere ao post!Apenas acho que às vezes é preciso desensimesmar-se, olhar pra fora,brincar lá fora.Para mim, muitas vezes foi fundamental lembrar da ordem da minha avó...
abraço
olivia

O Tempo Passa disse...

Como diz o mineiro: doncovim, procovô, cumcovô?!?
Ah, belo por-do-sol, viste o meu?

Dona Sra. Urtigão disse...

Ô, Olivia, desculpe-me, não foi nada disso, voce expressou-se bem e entendi. Eu é que tente explicar que ADOORo brincar de pensar, que tudo isso é meu jogo favorito e se mais capacidade eu tivesse, mais me envolveria em meus pensamentos, e principalmente quando recebo estímulos como o de voces para pensar mais e mais ( enredar-me nas teias da minha desrazão)

Uai, Rubinm
pôr-de-sol por pôr-de-sol no meu a chuvim demorô maisss

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