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terça-feira, 11 de maio de 2010

Na cidade


Assim não dá!
Estou morando (contrário aos meus desejos) em uma região urbana. Ruas, quadras, terrenos estreitos, daqueles onde tem um pequeno corredor ao lado da casa, vizinhos ao alcance de sons ( e que reclamam dos sons dos meus cães, reconheço, com razão), um pátio calçado com ardósia aos fundos, duas árvores - mangueiras- e um coqueiro emergentes daqueles buracos redondos na pavimentação.
Passado as primeiras invasões de animaizinhos urbanos, baratas e camundongos, assim que mudei e que felizmente, com auxílio da quimica - venenos, mesmo, parece que consegui exterminar, (que os budistas não leiam ou não me culpem), comecei a lutar contra mosquitos - estes ainda totalmente fora de controle- e as tais formiguinhas - que com alguns recursos como vidros e potes fechados sempre, tenho conseguido minimizar os danos; tentativas de ninhos de marimbondos dentro da casa e morcegos (frugívoros, espero), que desistiram depois de eu ter deixado por um mes todas as luzes da casa acesas, o que dificultou, eu acho, suas entradas e saidas , o fato é que sumiram; ainda tenho pousado sempre na mangueira uma ave pescadora (1), dessas de bico grande, que parece uma gaivota, e que despeja sobre o piso de ardósia cada monte de excrementos... ( guanu? Vou acabar fazendo um excelente fertilizante para as plantas) o que obriga à lavações diárias ...um desperdicio de água. E ainda houve a noite em que o pátio totalmente murado foi invadido por caranguejos, que enlouqueceram os cães e as meninas.
Bem, de repente, as meninas (meninas já são grandes, mas sempre meninas para as mães) começaram a dar conta do desaparecimento de pequenos objetos que ficavam sobre o parapeito da varanda de seus quartos, no segundo piso. Procura daqui, investiga dali e... descobrimos que somos visitadas em horas aleatórias do dia, por um grupo de símios - isso mesmo, macacos beeem maiores que micos, mais de ...sei lá, 60, 70 cm altura que roubam as coisas. São grandes sim. Quando estão atacando as bananeiras do vizinho, chegam a quebrar a bananeira. Geeeente, que é isso! Na minha mata eu tenho, quero dizer, eu vejo, quatis, tamanduás-mirim, tatus, algumas variedades de simios quase nunca vistos, apenas ouvidos, percebidos, alem da enorme diversidade de aves e até serpentes que sempre fogem ao som dos passos. Mas aqui, estou em plena área urbana, onde alem do cuidado para não ser devorada ou contaminada por mosquitos, ratos e baratas, ter estragada a comida pelas formigas, ser roubada pelos primatas pelados e vestidos de roupas, tão comuns nestas cidades, ainda não se pode mais deixar aquelas bugigangas bonitinhas penduradas nas janela, ou esquecer algo no parapeito para não ser roubada por primatas peludos... será que qualquer hora vão se atrever a entrar pelas janelas que ficavam sempre abertas?
Tá bom. Eu reconheço que estou me tornando uma pessoa negativa, pessimista, daquelas que só enxergam o ponto preto numa enorme folha de papel em branco. E sei que eu era exatamente ao contrario. Serão os hormônios, quero dizer, a falta deles? Ou será mesmo que meu corpo emocional ficou fatigado de tantos probleminhas e problemões?
Puxa! Mas convenhamos, estar com macaco ladrão, um pássaro cagão, cachorro chorão, vizinho reclamão, em casa ao mesmo tempo, e ainda minha mãe, não é demais?

(1) Que bicho é esse?


(EU QUERO VOLTAR P'RA MATA! )

9 comentários:

São disse...

Tem toda a razão: é demais, sim!!

Aliás, com a experiência péssima que minha mãe me obrigou a passar, só o estar com a dita é demais!!

Um abraço.

Beatriz Fig disse...

ahahahh Que horror! Macaco ladrão e mosquito não dá realmente!
Mas eles aparecem na área urbana por terem tido suas áreas afetadas pelos humanos.. provavelmente é isso além do fato de terem genes de ladrões abusados.. hehe

Lindo esse azul, mas nao faço idéia de quem seja. Achei uma fruta na Koeller que não sei o que é tb. Vou colocar a foto outro dia pra ver se vc sabe.
Lá no meu blog vc apertou para comentar e não deletar =]

Nada disse...

Ui tanta confusão que para ai vai...momentos mortos é que não deve haver!! Eh eh
E esse bichinho é um pássaro...mas não sei qual! Ou é o macaco vestido de pássaro a ver se consegue roubar qualquer coisa =P

Beijinho*

Rafeiro Perfumado disse...

Só tens de ensinar os macacos a irem azucrinar a paciência dos vizinhos que reclamam dos teus cães! ;)

MARCOS DHOTTA disse...

Poxa! O danado é bonitinho... Mas infelizmente nem imagino.

Vendo seu desejo, assim, tão expresso... Me dá vontade de correr para mata também. "Ter" que "ser" muito urbano nos dias de hoje me faz querer entrar mata adentro e ficar la.... Em perfeita integração! Abraços

Anônimo disse...

Numa chácara de parentes meus os mosquitos foram solucionados mediante a colocação de telas de plástico pregadas na parede com molduras feitas de ripa de madeira. Não ficou muito bonito, mas resolveu...

No mais, a vida tem movimento próprio; nunca surfei na vida, mas sinto muitas vezes que tomamos decisões que parecem irrefletidas e desconformes aos nossos desejos, mas o fazemos tentando se equilibrar e continuar de pé nessa prancha da vida. Se continuamos é porque tomamos a decisão certa, mesmo que muitas vezes nos desagrada. O dia em que hesitarmos demais ou errarmos, cairemos.

Oxalá esta queda tarde muito para todos nós! Abraço!

O Tempo Passa disse...

Taí uma coisa que eu gostaria de ver: macacos lacrões!!!
Quanto às formiguinhas, espante-as espalhando cravos - é esse condimento horroroso que usam em culinária - pelos lugares frequentados por elas. Deu certo pra mim.

Furlan disse...

Arre, colega, eu moro em plena cidade, em meio à poluição, ao trânsito azafamado da paulicéia, e tenho ao meu redor magotes de ladrões, súcias de estelionatários, dezenas de cagões (que infelizmente não são pássaros), e não há veneno que mate as pragas que nos afetam e infestam a vida.
Enfim, cada um com os seus predadores.
Boa sorte! A você e à digníssima genitora, claro!

Dona Sra. Urtigão disse...

Amigos, agradeço a solidariedade e idéias.

PS: tenho feito um chá forte de citronela e passo pano umido no chão com este chá. Até o momento, terceiro dia, tenho notado uma redução considerável dos mosquitos.Não desaparecimento, mas viabilidade de convivência...

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