Outro dos blogs que frequento despedindo-se, afirmando talvez(?) ser apenas temporário, blablabla! E tambem queixando- se de dificuldades em postagens, imagens que não aparecem - isso estou vendo em muitos dos sitios virtuais onde tenho ido.
Que estranho mundo é este? Tão estranho ou mais do que aquele que penso que conheço melhor e onde sempre me assombro com o desconhecido. O improvável, que produziu ao longo da história do pensamento que conhecemos uma enormidade de reflexões." Mais coisa entre o céu e a Terra..."; quando afirmam que sobre o que não se conhece, deve-se calar, ou quando dizendo que só existe o que se conhece materialmente, ou ainda propondo uma navalha que exclua tudo o que não for essencial. Mas, penso eu, que sou especialista em "achismo", que me fundamento em "doxa", pois a "episteme" tambem não se mostra como absoluta, ou nunca entendi nada, acho, creio que devamos justamente nos debruçar, refletir sobre as perspectivas do improvável, do desconhecido. Meditar, pensar o eterno, não confiar nos principios primeiros da razão. Uma coisa pode ser e não ser ao mesmo tempo sob o mesmo aspecto. Não é isso que a física de particulas está demonstrando ? E o que determina o que seja mesma coisa, mesmo tempo, mesmo aspecto? a subjetividade? a intersubjetividade? O hábito? A solidez se tornou insustentável academicamente. A palavra se torna signo deslizante. A ética flui entre os homens e culturas, sem sustentar o ethos.Ou será ao contrário? Por que de nossa autoimportancia? É a unica âncora em que acreditamos ?
Fala-se, propugna-se por novos valores, afirma-se uma nova era, como se nova era não fosse o que surge a cada novo instante de experiência de cada ente. Novas bandeiras, novas ideologias. Que tambem são repaginações das antigas, sempiternas.
Houve um principio? Haverá um fim? Ou fim é tão sòmente objetivo e não finalização, e todo objetivo é sempre devir. Liberdade, Paz, Felicidade estão em cada consciência, do consciente e do inconsciente, no Desejo e Vontade. Na ação e na potencia. E não é tão bom estar vivente com todas estas contradições para apreciar o Belo e o não Belo, estabelecer contato com o Sublime, superar limites, obstáculos, chegar aonde se descobre que é só o começo do caminho. Tudo é impermanente, tudo é e não é contraditorio, tudo é nada. Isso não é o máximo? E o min...
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