Nem sempre falar importa. Como ouvimos é o que determina o processo.
ABSTRATO
De nada valeram amuletos,
mandingas, orações.
Velas que acendo, a santos
de tôdas as religiôes.
De nada me serviu a razão,
experiência, comprovação.
Não adiantaram confissões,
tormentos, neurociência,
e nem a Divina Providência.
Juramentos, mêdo, dor,
idade, seja lá o que for.
Ironia, filosofia,
prosa ou poesia,
surge um segrêdo assustador.
De novo a impaciência,
a espera angustiada.
-Será que êle virá
à minha tela de plasma?
Novamente apaixonada.
E desta vez é por nada,
melhor, por um fantasma.
Racional, digital, virtual.
Corto o mal pela Raiz?
Como não sei bem
o que fazer, não fiz.
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