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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Arte e preconceito

arte de rua
O que faz com que determinadas manifestações das artes em geral sejam consideradas menores sòmente por não fazerem parte das preferências de alguma elite que se arrola direitos de decisão sobre padrões estéticos, sobre o que pode ou não ser considerado Belo. Se o conceito de Belo fosse absoluto, não haveriam modificações ao longo dos processos históricas das diversas culturas, e nem discordancias na questão de gosto. Não entendo quando alguns "literatos" ou "escritores" depreciam o trabalho de outros, pretendendo uma uniformização aos seus padrões, sejam quais forem as justificativas apresentadas. Serem processos culturais eu concordo, mas isso não deveria acarretar movimentos de discriminação para esta ou aquela manifestação desta ou daquela cultura, tribo, sociedade. Se não ha identificação com algum movimento cultural, pois bem procuremos aquela tribo onde nos sintamos bem, acolhidos, confortáveis. Mas ao rigor crítico de afirmar "isto não é arte " poderia ser contraposta identica afirmação do lado contrario. " Se não entendo o que escreves isto não é literatura, apenas amontoado de palavras". Uniformizar as pessoas em entendimentos para que todos apreciem a mesma coisa conforme pretendia Platão é uma forma de fascismo. Não respeitar as diferenças. Isso é não entender a alteridade. Arte é manifestação do indivíduo, aceito ou não pelo coletivo. |E não sendo o coletivo uniformemente definido, existirão artes para todos os gostos. E a diferença é que produz movimento. O uniforme é estático. E a apreciação de várias formas de manifestação, artísticas e culturais, é o que permite o crescimento dos indivíduos. Penso assim. E não nego a participação da ciência na esfera do humano. Não é a linguagem o determinante da humanidade. O fato de desconhecermos algo não significa que este algo inexista, apenas que não o sabemos ainda. O que determina quem somos é o somatório de todas as nossas possibilidades. Artísticas, científicas, linguísticas, filosóficas, tradicionais e porque não, transcendentais.
FELIZES aqueles que encontraram em UM livro a VERDADE, o ABSOLUTO. Ou serão IGNORANTES ?


5 comentários:

Furlan disse...

Colega, você me fez lembrar de que Modigliani queimou a maior parte de sua obra...
Abraços, daqui.

Rosalia Lerner disse...

De acordo pleno U.
Um abraço
Tenho certeza que estas obras que você publicou foram feitas por um ou mais artistas.

ubbalda, a garoupa disse...

LINDOS ! Mas o texto fala de literatura,é ?

Dona Sra. Urtigão disse...

Manolo,
pois alguns só enaltecem a propria obra.

Rosalia,
concordo com uma hierarquização, técnica, qualidade, mas não com exclusão ou tentativas de humilhações a certos artistas.

ubbalda
voce está certa, este texto surgiu da leitura de um blogueiro que se dizendo escritor ( nunca li nada seu alem do blog), desqualificava outros.


Abraços aos amigos...

Anônimo disse...

Srª Dª Urtigão: logo quando abri meu blog escrevi algo que tem a ver com o contexto desta discussão: http://oimpressionista.wordpress.com/2006/01/27/sem-do-nem-piedade/

E digo mais: toda crítica que não critica antes de tudo a si própria torna-se censura ao ser dotada de poder.

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