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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Poder de Maya

Estou me sentindo tão ridícula, hoje. Primeiro por ter me permitido ser assolada por vagalhões de sentimentos impertinentes. E por ter ainda a necessidade de controlar certas emoções. Eu não teria que permitir ou não, a invasão de paixões de um espírito descontrolado. Por espírito aqui entenda-se mente, razão e emoção. Já deveria ser algo intrínseco à minha natureza, a ataraxia, e que eu pensava possuir. Então, várias desmedidas, e êrros de julgamento, quando eu cria nem mais fazer parte de minha vida julgamentos. Tão sòmente análises. E, súbitamente sou assolada por furiosas emoções, revoltas, raivas. Uma vergonha! ( muitas vergonhas).
Em segundo lugar, pela exposição dos sentimentos, confissões públicas, se bem que nem tão públicas assim pois que poucos leitores tenho e esses poucos se mostraram amigos nesta crise, e afinal, amigos são para essas coisas,não é mesmo, mesmo que só os conheça da rede. E quanto ao teor pessoal, confessional, não são assim as poesias ? ( tento me confortar, nas minhas fraquezas ).
Em terceiro lugar, e esta é a pior de tôdas, como é que alguém no meu estágio de vida pode sentir... Não, isto é demais, foi difícil confessar até a mim mesma, ainda não posso expor. Aquí minha autocrítica tem que intervir, radicalmente. Tenho que exercer o juizo. Este sentimento novo/ velho que vem insidiosamente me acometendo, é outro que eu tambem julgava ter expurgado, ante a impossibilidade do surgimento de um novo objeto de referência, e absolutamente implausível. Vaidade...Não a relativa ao corpo físico, esta exerço pelo inverso, mas ao corpo mental.
Chegando ao final da página eis que descubro um quarto motivo para sentir-me ridícula. É o fato de ainda sentir-me ridícula, não estar livre também deste sentimento. Tenho muito que caminhar e aprender. Que a Natureza/Deus, me conceda vida longa para que eu possa, quem sabe, aprender lições elementares.

Um comentário:

Artsy-Fartsy disse...

Colega Urtigão, errar e acertar, cair e levantar-se, tudo isso, creio, faz parte de uma espécie de dialética da vida. Eu, que a considero uma mulher madura, experiente, e - agora é hora de mudar o verbo - constato ser culta e inteligente, fico muito feliz ao vê-la em tal "confiteor", pois (i) poucos têm coragem de confessar-se humanos (há blogueiros blindados, sem sentimentos); (ii) poucos têm a humildade de admitir equívocos (há pessoas que não erram e que "nunca levaram porrada", como diz Fernando Pessoa); (iii) eu, hoje em dia, admito-me como alguém que "erra sete vezes por dia", ainda que não me sinta, ainda, "justo". E não me sinto menos, em virtude disso; e também não, é bom dizer, mais.
Saber que a Sra. também se sente assim, humana, como eu me sinto, faz-me sentir bem. Sua juventude de alma anima-me e é, para mim, uma lição de vida.
Eu vou errar, ainda, muito; acho que a Sra. também. Não somos perfeitos. O espectro de meus erros há-de perseguir-me, mas estou certo de que vão ensinar-me. E ler uma lição de sabedoria e humildade como esta, que li agora, é permitir-me acreditar que há pessoas muito mais que meramente epidérmicas. É crer, sim, que há pessoas, como a Sra., com um pezinho na holosfera.
Agradeço-lhe por isto.
Abraços fortes!

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