Sabem que eu não tenho sossego, ou, por ser quem sou, vivo procurando o lugar onde eu me sinta em casa. Só que isto acontece em muitos lugares que vou, exceto nas cidades-grandes, onde eu gosto de ir, de passagem. Ver, utilizar e ir embora logo. Quando digo utilizar, significa ir a algum museu, galeria, apresentações musicais tais como shows ou concertos. O ultimo concerto, na semana que passou, foi da brilhante violinista Constança Almeida Prado, acompanhada pelo piano de Sarah Higino, com um repertório variado, de Mozart e Brahms a Chiquinha Gonzaga e Piazzolla, incluindo composições do maestro Almeida Prado, pai da Contança,( e que tem como mãe a pianista Helenice Audi, tambem de renome internacional). Bravo! Fêz a platéia sair com um sorriso de quem havia passado para ou por outra dimensão. Técnica e sentimento.
Mas o que vim aqui contar não é isso, pois música tem que se ouvida, se bem que nenhuma narrativa sôbre nada é fiel a algo. Pode até ultrapassar, pelos recursos poéticos e dramáticos ou pictóricos, a experiência, mas jamais igualá-la, pois serão sempre percepções diferentes.
O que eu vinha contar era sôbre um passeio ao Matutu, no município de Aiuruoca, sul de Minas. Mas o texto acabou longo então, por enquanto, só algumas poucas fotos do lugar.
Vale do Matutu
3 comentários:
Meus planos para os 50... Uma casinha no meio da mata. E finalmente poder respirar.
Abraços
Interessantíssima a imagem: as palavras podem até ultrapassar, por recursos poéticos, retóricos, a realidade, mas fidelidade... não mesmo! Que imagens! Que sonho!
Abraços fortes!
Danitza,
Como apesar de muito trabalho, não consegui a minha casinha, contento-me ou melhor, delicio-me nas dos outros. Acabo "tendo" muitas casas em muitas matas.( Mas ainda não desisti do jardim para onde voltar, um lugar " pra chamar de meu".
Sir,
Por esse lugares, por tudo que a vida oferece, é que sou otimista."É bão dimass"
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