MOSTRANDO
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
FRAGMENTOS
Daqui, de onde estou hoje, só vejo uma mínima faixa do céu, mas está azul. Já tinha até me esquecido, penso, destes tons, depois de semanas de céu cinzento, de chuva constante.
Daqui, de onde estou, ouço ladrar de cães. Como é habitualmente a vida, mas fico saudosa dos sons já habituais.
Daqui, de onde estou, ouço canto de passarinhos e penso - Oh, tambem aqui está presente o esplendor das forças da natureza- e logo descubro tratar-se de aves em gaiolas, gaiolas em apartamentos, para que cantem. Persiste a crueldade humana ou apenas tamanho desligamento do que é vida real?
Aqui, fico feliz por estar com este filho, mas quero logo seguir adiante. E não é assim em todos os lugares onde estou ?
Vivo em devir.
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Um comentário:
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percorri todos os seus sítios, todos eles muito belos, quer por imagens, quer por palavras.
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