Que todos que sonham com um amor, amem incondicionalmente, ao invés de sòmente desejarem ser amados e ter a posse do ser -amante. AMOR VERDADEIRO . E então sereis plenos.
Que todos abram em sua familia um espaço de acolhida para alguem que não tenha tido essa felicidade, uma criança, um velho, um incapacitado, qualquer enjeitado, e sua família será VERDADEIRAMENTE FELIZ, apesar das dificuldades.
Que todos doem o dízimo de seus dízimos para auxiliar a sobrevivência das "Obras do Senhor". Fazer da natureza, onde estamos incluidos, um espaço de respeito e VIDA PLENA, e não apenas para a construção de templos arquitetônicamente gigantescos para louvar a Deus (?).
Que todos tenham assim, então, um feliz e verdadeiro Ano Novo. Senão será mais um entre todos anos iguais, de choro e ranger de dentes.
9 comentários:
Dona Urtigão, você sabe qual é o pagamento pelas pinturas?
O pagamento é feito em comentários, pois passo horas fazendo as pinturas pra receber em comentários, e as vezes tem comentários que é um pagamento mais que generoso, é, foi assim o seu comentário em Camadas, que encheu-me de satisfação.
abraços e obrigado.
Olà!
Gosto muito desse blog.
Desejo-te um Feliz Ano Novo com muita saúde, alegria e felicidade e que todos os teus sonhos se realizem.
Domenico Condito - Italia
http://utopiecalabresi.blospot.com
esse sim é o ano novo...
O do amor pelo próximo
O da fraternidade
O da solidariedade
O da beneficiencia
O da bondade
O ano de ser HUMANO
Haja deus espalhado pelos quatros cantos do mundo,assim como natureza deusa dos deuses...
abraço e bom ano do vale
Sr do Vale,
é que aprecio realmente suas pinturas. Mais do que consigo expressar.
Domenico,
fiquei surpresa com sua visita, seja bem-vindo.
Manzas,
agradecida.
Renato,
(sabe, prefiro dirigir-me
a "Renato" do que a ....)
ando mesmo meio( muito) chata. Vc diz que não imagina deus com caracteristicas semelhantes às nossas, humanas, e logo abaixo deixa-o a rir-se de nós.
Quanto ao não pensar e só sentir, ainda acho que são indissociáveis. o sentir faz-nos pensar e vice-versa
(OBS se eu já esbarrava com dificuldades ortográficas antes, desde a anterior reforma, agora ficou pior. Pelo menos descobri que tenho alguns anos de tolerancia até estudar)Mas continuando as divagações ou tentativa de reflexões, a inteligencia terá que ser sempre mais e mais suplantada, o que parece que a humanidade vem fazendo, apesar de desvios e erros. Quanto a atingir o conhecimento, não creio ser tarefa possivel dentro do determinismo temporal, dai tender a crer em multiplas vidas de algo que não consciente, pois que sem memória enquanto encarnados, não deixa no entanto de ser alguma forma de supraconsciencia. Como já falei sou vaidosa demais para admitir meu fim ou mesmo para aceitar uma participação sem individualismo em algo maior. Gosto de acreditar que caminho no sentido de ser algo maior.
Quanto a citação de Agostinho, se só podemos compreender o nosso (pessoal) microuniverso, porque não, enquanto nos dedicamos a aumentar a compreensão do todo...Caminho infinito? Porque não ? O melhor não é o caminhar? quantas vezes ao atingirmos um objetivo não ficamos frustrados e desejamos voltar ou até nem ter ido ?
"Abraço daqui"
O "rir-se de nós", colega, é metafórico. Vamos dizer que "me inspirei" em Somerset Maugham. Em um de seus magníficos contos, ele diz que três religiosos discutiam o tema "deus", e cada um já dava por certa a sua resposta, quando então o ser por excelência aprece e, com um sopro, extermina os três.
Quanto a sentir/pensar, concordo com V. É mesmo a nossa condição atual. Não sei se a de eventuais gerações futuras, mais adiantadas.
Mesmo as religiões que se dizem monoteístas, todas elas têm um politeísmo (atávico, impregnado n'alma) disfarçado. Jeová, Alá, o Grande Arquite(c)to do Universo, uma Trindade e os santos, um "D"eus e espíritos elevados, entidades, &c, são várias divindades para cada religião.
Como não conseguimos dizer o que esse deus é (não gosto do cacófato, que me parece "deu zé"), dizemos então o que ele (por que o pronome demonstrativo?) não é; como não logramos encontrar-lhe as reais virtudes, exalçamos as nossas e lhas atribuímos. Se ele não é o que somos, tem de ser mais do que somos ou então o que não somos, e o universo continua a girar ao nosso redor, pelas nossas dificuldades de definir.
Eis aí, mais ou menos, minhas objeções aos tentames de falar sobre deus, "o anônimo de mil nomes".
E as dificuldades que têm os teólogos em explicá-lo, têm também os ateólogos, em negá-lo ('vide' Michel Onfray e Christopher Hitchens).
Abraços, daqui.
p.s.: pode continuar a chamar-me Renato, embora o embaralhamento adrede feito, das letras de meu nome.
Caro Camaleão, após o deu zé,o que apresenta são argumentos da teologia negativa, a afirmação do que não é para "conclusão do que "deve ser". Recurso usado em diversas fases do "cristianismo".Voce, que é de fato estudioso e mão como eu apenas curiosa, pode identificar ( e me trazer) quais os principais momentos da teologia em que se argumenta desta forma. Quanto ao politeismo, voce esta cheio de razão e no caso do catolicismo, nem disfarçado é, inclusive pela apropriação de festejos pré-cristãos convertidos em datas cristãs, com enorme semelhança de rituais, né ?
No final, parece-me que pela razão não se prova ou refuta. Trata-se de questão de fé ou epifania.
Colega Urtigão,
o cerne da teologia, infelizmente, parece que é mesmo o Homem (deus é ou 'mais que nós' ou 'não-nós'e, de uma forma ou de outra, imperscrutável). O mais é incognoscível e estou completamente de acordo com V.
Acho que a melhor "definição" é a de Gandhi, que não define (dada a impossibilidade): "Deus é puríssima essência. Para os que nele crêem, deus simplesmente é."
Abraços, daqui
Que belos votos...
Fui visitar a "bacia das almas" e acehi muito interessante.
Augusto dos Anjos veio-me à mente com muita força, pois ele migrou do catolicismo para o budismo e, em determinado momento de sua vida disse: "quando o Homem, resgatado da cegueira,/vir Deus num simples grão de argila errante,/terá nascido, nesse mesmo instante,/a mineralogia derradeira..." e por aí ele vai, em "ultima visio".
Se houver esse "deus", colega (digo-o eu, agnóstico de carteirinha), ele não poderá ser senão uma inteligência (não consigo imaginá-lo material, dotado de "sentimentos" e des-virtudes ou semivirtudes humanas), ou algo que ainda não podemos definir (video... per speculum in aenigmate), pois definir é limitar.
Longe dos conceitos das religiões, ele deve mesmo é rir-se de nós.
Ah, reflexões... talvez o não-pensar, talvez o tão-só sentir. Talvez a logosfera de Chardin, bem acima da noosfera. Lúcifer é o porta-luz, dotado de inteligência. Será que não teríamos de suplantar, e muito, a inteligência, para chegarmos a apreender determinadas coisas?
Como diz Agostinho, como abranger o mare magnum numa pequena concha?
Votos que se retribuem, abraços que se deixam, sinceros, aqui
31 de Dezembro de 2008 00:24
Postar um comentário