Existem épocas na vida, quando sem predeterminação (com ou sem hifen? junto ou separado?) ou planejamento começam a ocorrer mudanças ou nas circunstancias ou as mais radicais, as internas. Então, na carona de algumas dessas mudanças, determinadas por necessidades de outros, mais do que por minhas, acabo por promover outras não menos importantes, em relação a coisas e pessoas que participaram da minha história. Um dos problemas ou equações do problema é sempre a minha dificuldade em abandonar qualquer coisa. Não penso, como muitos que o deixar para trás te encaminha para a frente. Na verdade ficaria pensando que ficou um pouco de mim para trás, por isso carrego sempre tudo que vivi. Na memória como tambem em símbolos materiais. Como a memória de meus ancestrais. E, nem por isso deixo de progredir. Talvez porque na memória não há sequencia temporal da experiência, mas simultaneidade dos eventos, transportados todos ao agora. e o tempo de vida, medido a partir de cada eu, é ou relativamente grande ou relativamente pequeno, função do que se faz dele.
E, aqui, nesta esfera de atuação,no mundo dito virtual, com memórias análogas, as coisas acontecem muito mais ràpidamente ( dizendo o óbvio), exigindo renovações da abordagem tambem mais rápidas. Repaginações. Vida breve. Então, numa faxina para atualizações, sem simplesmente excluir o que daqui fez parte, e como fiz em outra das minhas matas publico aqui elementos que hoje substituo da barra lateral.
E, amigos e visitantes, todo texto tem entrelinhas, toda palavra pode ter duplo sentido.
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