Desta vez resolvi mudar o percurso para chegar onde preciso ir. Preciso, necessidade, porque quero ir (lá vou eu sartreando )
Acontece que o trajeto mais curto e direto envolve passar dentro de uma cidade que não vou dizer o nome pois odeio passar nessa cidade e poderia parecer preconceituoso para com seus moradores e admiradores. Então, com o pretexto de levar rosas ( em mudas para plantio), presente de natal-pós-natal para minha filha mais velha, fui para a "cidade das rosas" onde retomei o rumo por outra maravilhosa estrada até encontrar a tradicional já lá bem no meio. Bomdemasss.Além de ter viajado com o perfume das rosas.
Na volta, com o pretexto de dar uma carona a amigos dela, da filha, até próximo a uma cidade próxima (resolvi brincar com as palavras), decido ir até aquela cidade e de lá seguir para o novo destino, aqui, por outro longo e desconhecido caminho. Que por estar com pontes caidas, rodovia interditada, obriga a desvio por estradas secundarias, com perfume de eucaliptos. ( Quem não lembra e eu acabo de renovar a CNH e estudar para prova, rodovias são vias pavimentadas e estradas são de terra).
E finalmente chego a uma importante rodovia - vejam que aprendi o uso correto - onde o que o olfato absorve são gazes da queima de petróleo com poeira de asfalto. Alternando com um e outro trechos onde o mato estava sendo cortado, e cheirinho de mato cortado é como cheiro de chuva na terra, lembra infancia, juventude.
Valeu a pena? Muuuitos quilômetros a mais, tráfego pesado na última parte... Só valeu. Belas paisagens que eu havia esquecido, tempo de chuva, tempo de verde, rios cheios, corredeiras e pequenas quedas d'água provàvelmente temporárias, lindo.
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