Pois não é que este ano tem coisas mudando. Amigas trocando apresentação e nome do blog,um outro desaparecido ressurgiu das sombras,mudanças de layout. Adoro mudanças. Acho que vou tambem assim que atingir um mínimo de desapego.
Esta frase me fez lembrar minha infância, no interior de SP. Todo dia primeiro, meu tio-avô, que tinha um mercado na rua principal da cidade, dava-me um saco de balas enorme, para eu distribuir para as crianças que - sabedoras do hábito da prebenda - passassem por lá. A cada uma eu devia dizer: "bom dia bom ano". Bons tempos. Tempos de ingenuidade, de inocência. Tempos de gente honesta, cuja palavra soía valer mais que uma nota promissória. Tempos de minha gárrula meninice. Abraços, daqui
Renato Como mudou este país ou como mudaram as pessoas deste país no curto espaço de tempo entre sua meninice e o hoje. Ou talvez em alguns recantos persistam certos valores que vem desaparecendo a partir dos grandes centros que sofrem, talvez, com mais intensidade os efeitos dos "formadores de opinião". Digo porque ainda encontro lugares onde casas com janelas de vidro não tem grades, onde bicicletas ficam paradas nas ruas defronte as casas, sem correntes ou cadeados. Sinto-me até estranha ao trafegar por estas cidadezinhas, como se fosse alguma dobra do tempo onde eu tivesse me perdido.Mas poucos quilometros adiante, encontro logo a "normalidade". ( a pouco tempo, parando em uma padaria para comprar um refrigerante e não tendo troco, o vendedor/proprietário(?) insistiu para que eu levasse mesmo assim,e voltasse depois para pagar. Ao retrucar que estava apenas de passagem, mesmo assim ele insistia e alegou que se eu ficasse devendo, certamente retornaria um dia para pagar. Louco ? Ou nós que enlouquecemos? Acabei mesmo retornando àquela estrada "terciaria" para saldar minha "dívida" de R$2,00, pois senão me sentiria muito culpada, não correspondendo a confiança. Ah! Há quem diga que é lei, que ele tem obrigação de ter troco. Mas não creio que este tenha sido seu motivo. Apenas me viu ansiosa e sedenta onde não haviam opções. E isto levou-me a outros belos passeios por aquela região. "Falo" muito, né...Coisa tambem de velha. Ou, polìticamente correto, de idosa.
Meu sítio está mapeado em algumas paginas. Assim, o jardim está no reviajando. No re(vi)vendomostro fotos de coisas que vi por onde ando. Nos sonhos e desejos, óbvio, sonhos e desejos. Obichodamata, vive em transformação, mudança de rota, experiencias, de área restrita à família a espaço de bate papo e trocas de ideias e informações, nas aventuras e desventuras dos meus caminhos. A casa nova é laboratório de trabalho. Ainda as estorinhasque conto para os netos. Obicho-da-mata, é a varanda da casa, a sala, a casa, eu, confissões e opiniões, roupa lavando, área de serviço, "autoajuda" , reflexões, quarto de dormir, o passo a passo dos meus passos, um ponto de onde olho o mundo. O espaço da "A velhinha Veloz", onde guardo fotos feitas por onde passo, sem parar, apressada e p'ra não jogar conversa fora, o quarto de guardados. Ah! Tem ainda oSer da Matae oEnte da mata, ambos de fotos, uma ou outra questão. Coisas soltas das matas intrincadas do meu pensamento como a paixão pelas Árvores por aí
E como sou desorganizada em minha natureza, posso as vezes fazer de um espaço o que era para fazer em outro
Quem quiser pode ainda chegar até acozinhae os pátios ou veronde durmo
salve a terra
para você que não quer nos respeitar, óó
( clicar na imagem)
e Ó
__foto:Patica ( Quem conheceu, sabe: chamava-se Tilinda e está sorrindo, na foto)
Todas as fotos dos meus blogs são de minha autoria. Por isso são assim. Não uso programas de alteração de fotos, embora já use câmera digital, com programação manual.
Nas exceções, anoto o crédito, exceto, óbvio, nas indicações de blogs da barrinha onde as fotos são, lógico, do proprio blog.
Se (Professor Hermógenes ) Se, ao final desta existência, Alguma ansiedade me restar E conseguir me perturbar; Se eu me debater aflito No conflito, na discórdia... Se ainda ocultar verdades Para ocultar-me, Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas... Se restar abatimento e revolta Pelo que não consegui Possuir, fazer, dizer e mesmo ser... Se eu retiver um pouco mais Do pouco que é necessário E persistir indiferente ao grande pranto do mundo... Se algum ressentimento, Algum ferimento Impedir-me do imenso alívio Que é o irrestritamente perdoar, E, mais ainda, Se ainda não souber sinceramente orar Por quem me agrediu e injustiçou... Se continuar a mediocremente Denunciar o cisco no olho do outro Sem conseguir vencer a treva e a trave Em meu próprio... Se seguir protestando Reclamando, contestando, Exigindo que o mundo mude Sem qualquer esforço para mudar eu... Se, indigente da incondicional alegria interior, Em queixas, ais e lamúrias, Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia Para a minha ainda imperiosa angústia... Se, ainda incapaz para a beatitude das almas santas, precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende... Se insistir ainda que o mundo silencie Para que possa embeber-me de silêncio, Sem saber realizá-lo em mim... Se minha fortaleza e segurança São ainda construídas com os materiais Grosseiros e frágeis Que o mundo empresta, E eu neles ainda acredito... Se, imprudente e cegamente, Continuar desejando Adquirir, Multiplicar, E reter Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias, Na ânsia de ser feliz... Se, ainda presa do grande embuste, Insistir e persistir iludido Com a importância que me dou... Se, ao fim de meus dias, Continuar Sem escutar, sem entender, sem atender, Sem realizar o Cristo, que, Dentro de mim, Eu Sou, Terei me perdido na multidão abortada Dos perdulários dos divinos talentos, Os talentos que a Vida A todos confia, E serei um fraco a mais, Um traidor da própria vida, Da Vida que investe em mim, Que de mim espera E que se vê frustrada Diante de meu fim. Se tudo isto acontecer Terei parasitado a Vida E inutilmente ocupado O tempo E o espaço De Deus. Terei meramente sido vencido Pelo fim, Sem ter atingido a Meta.
4 comentários:
Pois não é que este ano tem coisas mudando. Amigas trocando apresentação e nome do blog,um outro desaparecido ressurgiu das sombras,mudanças de layout.
Adoro mudanças. Acho que vou tambem assim que atingir um mínimo de desapego.
Esta frase me fez lembrar minha infância, no interior de SP. Todo dia primeiro, meu tio-avô, que tinha um mercado na rua principal da cidade, dava-me um saco de balas enorme, para eu distribuir para as crianças que - sabedoras do hábito da prebenda - passassem por lá. A cada uma eu devia dizer: "bom dia bom ano".
Bons tempos. Tempos de ingenuidade, de inocência. Tempos de gente honesta, cuja palavra soía valer mais que uma nota promissória. Tempos de minha gárrula meninice.
Abraços, daqui
Renato
Como mudou este país ou como mudaram as pessoas deste país no curto espaço de tempo entre sua meninice e o hoje.
Ou talvez em alguns recantos persistam certos valores que vem desaparecendo a partir dos grandes centros que sofrem, talvez, com mais intensidade os efeitos dos "formadores de opinião". Digo porque ainda encontro lugares onde casas com janelas de vidro não tem grades, onde bicicletas ficam paradas nas ruas defronte as casas, sem correntes ou cadeados. Sinto-me até estranha ao trafegar por estas cidadezinhas, como se fosse alguma dobra do tempo onde eu tivesse me perdido.Mas poucos quilometros adiante, encontro logo a "normalidade".
( a pouco tempo, parando em uma padaria para comprar um refrigerante e não tendo troco, o vendedor/proprietário(?) insistiu para que eu levasse mesmo assim,e voltasse depois para pagar. Ao retrucar que estava apenas de passagem, mesmo assim ele insistia e alegou que se eu ficasse devendo, certamente retornaria um dia para pagar. Louco ? Ou nós que enlouquecemos? Acabei mesmo retornando àquela estrada "terciaria" para saldar minha "dívida" de R$2,00, pois senão me sentiria muito culpada, não correspondendo a confiança. Ah! Há quem diga que é lei, que ele tem obrigação de ter troco. Mas não creio que este tenha sido seu motivo. Apenas me viu ansiosa e sedenta onde não haviam opções. E isto levou-me a outros belos passeios por aquela região.
"Falo" muito, né...Coisa tambem de velha. Ou, polìticamente correto, de idosa.
Coisa boa, colega. Coisa boa.
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