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sábado, 3 de janeiro de 2009

Do amor



Não apago nada pois história não se apaga. Não queimo livros, mesmo quando insuportaveis. Não me desfaço de nada que remeta a lembranças. Não se deve esquecer de nada. Seria como perder-se de si mesmo. Não perdoo ninguem que não deseje ser perdoado. Mas escolho novos caminhos e novas formas de trilhar os mesmos. E acima de tudo amo. Amo quem sou, aquela que me tornei, transtornada, transformada pelas agruras e doçuras de minhas experiencias.



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16 comentários:

Anônimo disse...

Cada vez se tornou mais igual,
Ao pior sangue do mal,
Devendo-o à vida,
De um corpo exangue!...
A memória está ausente de sangue,
Do corpo nem pó parece restar,
Pelo que o vento parece ser o mais forte,
Entre tudo e a honestidade justa,
De outros tempos em que um era mais nítido ao outro,
Sem esforço ou porque quisesse que assim fosse!
Agora, sem esforço,
Permanece aparentemente sob a terra,
A uma profundidade normal,
Para justificar algo que algo encerra!...


....

Admiro seu sentido de vida!
gosto de aprender com confições tão sóbrias! Obrigada pela lição de vida.
Escolha entre ...beijos e abraços.

Furrequinha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Furrequinha disse...

Colega Urtigão,
faço parte de um grupo de estudos, aqui em S. Paulo, que de vez em quando se reúne para tratar de temas referentes a muitas dessas questões (que nós já debatemos em vida passada minha). Sua conclusão é para lá de madura, e não faz muito tempo nós tratávamos, nesse grupo, da comparação entre o "conhece-te a ti mesmo" (o 'nosce te ipsum'), o "só sei que nada sei", os dogmas das igrejas presas a molduras ou caritós, e Píndaro, mais realista, com o "torna-te o que és". Pelas citações V. já notou que falávamos só de um passado mais distante, e não de psicólogos e psicanalistas. Eu acho que nesta postagem V. deu uma lição exemplar acerca do "torna-te o que és".
Nós nos revelamos para nós mesmos, aos poucos: o passado, o presente, o futuro, talvez sejam mesmo, como diz Bergson, uma coisa só. O véu é que vai caindo (tradução estrita do verbo 'revelare': cair o véu).
Sem mais para o momento, abraços, daqui

3 de Janeiro de 2009 20:26

mariza lourenço disse...

Madame Urtigão,
com que prazer acabei de beber de seus escritos, fotografias e desse amor incondicional à vida e à capacidade de nos transformarmos em belas criaturas.
gostei demais e você tem um 'tantão' de caminhos que pretendo visitar com mais calma.

um grande beijo

Dona Sra. Urtigão disse...

Krystal,
minhas confissões são tentativas de atingir algo em mim , algum modo de tranquilidade.

Furlam Camaleão, este aprendizado do "gnosis heautou" é intrinsecamente ligado à ansiedade das questões kantianas, à dúvida de Pascal, ao "epimeleia heautou", as necessidades existenciais ( no sentido existencialista mesmo, ou uma tremenda salada de duvidas com tempero de esperamça de avançar, e quem sabe descobrir algum lugar onde chegar. Se não, contentar-me mesmo com os caminhos, o que venho fazendo quase satisfatòriamente.

Dona Sra. Urtigão disse...

Mariza, fico honrada pela sua visita ao meu sítio.

D.Ramírez disse...

Interesante como um sitio além de posts nos trazem comentarios tão bons quanto. Entrei para comentar sobre o post em sí, mas não pude deixar de ler os comentários que acrescentaram muito o post e me trouxe conhecimentos a mais. Isso que é legal, escrevem e comentam a altura. Adoro isso tudo aqui por isso. Muito bom mesmo, tudo.

Gustavo disse...

uuaauu
que fotos lindas!
e que cães maravilhosos.
Adorei a visita.
apareça mais.
Abraço,

Gustavo

Mikas disse...

Eu vou guardando... depois um dia tropeço naquela gaveta, ou naquela caixa, e vejo cada papel, recordo cada momento, e sabe tão bem sentir o caminho que percorri. Beijo

GK disse...

Continua a amar quem és. Acho que é esse o caminho... ~
Bom ano!
:)

O Árabe disse...

Amor... talvez seja tudo que precisamos aprender, para descobrir a Vida! :) Feliz Ano Novo.

Anônimo disse...

Noite após noite,
Dia após dia,
Perdido por ti no seio de coisa nenhuma;
Noite após noite,
Sem dias após dias escondidos, a levedar,
Noites, após noites.
Amor!...
Numa queda sem fim,
Até te encontrar,
Até esquecer-me de mim.
Não após não,
Sim após sim,
Apenas Amor, Sem dos,
Apenas coração!


.....

Um pouco de Amor, não faz mal a ninguém, no entanto devemos acautelarmo-nos com derivações mal interpretadas pelo sentido do prazer e o vício da queda.
"Pintei" no meu espaço algumas dessas derivações para livre interpretação simples. Há infindáveis derivações do Amor e confusões adjacentes que daí poderão advir, mas... por razões diversas, muitos(as) são os que substituiem uma coisa pela outra, mesmo sabendo que o conceito não é o mesmo. Talvez a injustiça da solidão.

Escolha entre...beijos e abraços.

Dona Sra. Urtigão disse...

D.Ramirez
Tens razão, meus visitantes "são demais" e gosto dos debates ( no bom sentido) que desenvolvemos. Aprecio diálogos mesmo que discordantes, mais do que elogios infundados Creio que estes espaços, esta possibilidade desta mídia deva ser melhor aproveitado com opções de crescimento,mais do que simplesmente exposição de vaidades

Gustavo,
apreciei os textos de seu blog, seja bem-vindo ( não sei se tem ou não hifen. Ah, reforma do pouco que sabia agora transformei em confusão)

GK,
embora me sinta no direito (e dever) de até odiar-me tambem, as vezes.

DiVerso
Quando trato de amor refiro-me quase sempre a questão de um sentimento que difere do desejo ou ansia de posse, que se vê comumente confundido com amor. Estou em uma fase de aprendizado onde algumas lições já foram ultrapassadas, alguns caminhos não precisam mais ser trilhados pois conheço cada curva e sei bem onde chegam. Deste pseudo amor, vi no
http://leomandoki.blogspot.com/ um conceito que achei genial : o amor deve servir para educar os sentimentos. Quanto a solidão, não considero injustiça, mas um benefício, pois e ela que nos permite o melhor de todos os encontros, aquele encontro de si. Talvez por medo deste encontro é que se tema tanto a solidão.
abraço

Gaspar de Jesus disse...

Cara DONA URTIGÃO
Estou a gostar das suas incursões pela Macrofotografia! Esta Borboleta está muito bem fotografada.
Parabéns
Bjs
G.J.

Anônimo disse...

Que texto bonito!

Dona Sra. Urtigão disse...

Gaspar,
mesmo uma velha tenta aprender coisas novas.
E agradeço pelo elogio, um abraço!

"oimpressionista",
GENTILEZA sua.
Gosto muito de suas visitas.

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