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quinta-feira, 12 de junho de 2008

BABEL

É difícil atingir-se uma condição de comunicação de um conhecimento de modo claro e distinto. Em parte pela própria dificuldade da parte que tenta expor uma ideia. Por outra, porque aquele que está ouvindo vai filtrar os conceitos ou argumentos segundo suas possibilidades de percepção ,compreensão, condições psicológicas, que envolvem seu campo afetivo, dentre outras circunstancias. Daí uma grande quantidade de teorias sobre linguagem, lógica, comunicação, que não me atrevo a citar por possuir um conhecimento apenas superficial dessas questões. Só que de uma forma , digamos natural, não erudita nem teórica fundamentada vou construindo meu saber ou mais corretamente, meu não-saber. ( Lembro-me de brilhantes observações de uma das filhas, incompatíveis com sua tenra idade e que quando eu perguntava " como você sabe disso?" me respondia : "tô olhando"). Não que o que eu diga sejam conclusões brilhantes. Se for pesquisar, algum teórico do campo das ideias já discorreu longamente sobre isso ou aquilo, acho até que tudo já foi dito ou pensado. O que é original de cada ser humano é ,de certa forma uma síntese, pessoal, apoiada em cada experiência pessoal, única, intransferível, que faz com que cada conceito ou conhecimento seja tambem único e intransferível. Viventes da área da comunicação: chego aqui a uma teoria pessoal de que comunicação não existe. Por favor esclareçam-me. (vou postar na página principal,com o devido crédito. ) Acho, e pago penitência ao "achismo" - a "doxa" no lugar da "sophia" -que as tentativas de comunicação verbal ou escrita, o Logos humano atuam no sentido de des-comunicação. Influência excessiva do Mito de Babel?

5 comentários:

Tiago Paixão disse...

Isso vai ser divertido demais... bem vamos lá: (acabei de puxar um cubano, pois isso merece)

Começamos pelo começo (óbvio): É o diabo da subjetividade... o tal do ruído... aquela inexatidão que é inerente a linguagem. A causa disso? Eu me lembro que há dez anos eu estudava teoria da comunicação e me diziam em livros de 400 páginas que eu tinha que ser objetivo. no entanto, a questão já começava cabulosa por ai... Objetividade no sentido de restringir a percepção??? Objetividade no sentido de concisão? Na realidade acho que ninguém quer assumir o onus de determinar isso... o primeiro, que facilitaria a compreensão da realidade certamente teria o custo de impedir a interpretação... associando isso ainda ao diabo do mercado, ferra tudo... pois na comunicação não há santos. O segundo, esbarra nos interesses das empresas de comunicação

Num segundo momento, imagino a maldita espiral do silêncio... os erros repetidos e surgidos a partir do diabo do ruído. Pra mim, o que importa é que não há nada senão apenas a necessidade de informar e informar-se entendendo que para isso há a margem da interpretação e que isso não é ruim quando o desgramado do comunicador não tenta condicionar o leitor (receptor) e permite a ele a simplicidade mostrada pela tua filha... A comunicação é como comida.. A melhor é a simples e sincera... As de grife são comprometidas com egos, são parcas e por elas se paga um preço alto demais.

Pronto!!!!!

Ah... a respeito do teu comentário no meu blog... o teu mistério é simplesmente um charme... recebi uma ligação hoje de uma pessoa que está curiosa pra saber quem tu é... de qualquer forma eu estou adorando :> Um abraço do teu novo amigo e admirador.

Dona Sra. Urtigão disse...

Quanto a questão "babel", vamos aguardar um pouco mais. Quanto ao "mistério" pÔ, não sou sartreana, mas me recuso a ser coisificada, limitada em rótulos. Como explicou lindamente Walt Whitmann, posso conter multidões. Sou frequentemente envolvida em contradiçoes, sou um bicho-da mata, não confio em humanos, estou em movimento, a vida é movimento, o devir verdade que nos assombra e mesmo que ilusória a verdade ,não eu hshshs quem pode afirmar que a ilusão não é verdadeira? ... deixa para depois essa condição de verdade e ilusão. Vou abrir com ela outra duvida...

Tiago Paixão disse...

Mais algo em comum... tenho horror a rótulos... mas sou cheio deles... procuro de divertir e fazer uma bela coleção deles... :> Um dia eu entenderei...

Sobre Babel? Ok... então fica pra depois... essa é sua casa embora eu tenha invadido feito amizade com o cão!

Artsy-Fartsy disse...

Há um perito em comunicação (entre outras coisas) lá no Rio de Janeiro, o Marcelo Henrique Marques de Souza, não sei se a Sra. já o conhece: www.im-postura.blogspot.com
Abraços!

Dona Sra. Urtigão disse...

mr fart
Agradeço e muito a indicação . Acabo de fazer por lá um belo passeio. Óbvio que terei que repisar onde fui, pois sou um tanto lenta para compreensão,mas andando devagar, acabo saindo do lugar. Agradecida.

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