"Quando dois ou mais se reunirem em meu nome, eu ali estarei" Mt 18:20. Meu dileto Augusto dos Anjos dizia, Sra. Urtigão: "quando o homem, resgatado da cegueira, vir Deus num simples grão de argila errante, terá surgido, nesse mesmo instante, a mineralogia derradeira..." A Sra. me pergunta se acredito em Deus, e eu digo que sim. Ao ouvir coisas assim, por exemplo. Gandhi falava "Deus é a puríssima essência; para os que têm fé nele, Deus simplesmente é". Esse "anônimo de mil nomes", que infelizmente os seres-humanos procuramos explicar. Na metáfora agostiniana, tentamos apanhar, com uma pequena concha, a água dos oceanos todos. Sou agnóstico, porque não acredito que esse Deus interfira em minha vida; contudo, creio seja ele omni-presente e que tenha feito leis perfeitas, entregando-nos entretanto um talismã chamado livre-arbítrio, ao lado de talvez algum determinismo (aquele maktub dos muçulmanos, particípio passado do verbo katab). O que me anima é notar que a mesma dificuldade que têm os teólogos para provar-Lhe a existência, têm os a-teólogos para provar-Lhe a inexistência (Exemplos: Michel Onfray e Cristopher Hitchens, os dois maiores, da atualidade). Acho que os orientais, porque não tentem defini-lo, chegam mais perto do ideal que tenho de Deus. Este momento musical... será que ele não parou para ouvir? ou quiçá tenha inspirado compositor/intérpretes? Não sei, e me sinto bem dizendo que não sei. Forte abraço!
Bem, eu não sei distinguir 'acreditar em Deus', ou senti-Lo. (e tenho dificuldades em escrever deus com maiúscula). Mas ao longo de minha vida longa, ultrapassei um ateísmo socialista porque "caí do cavalo", e diversas vezes, até que me rendesse a uma tal "Providencia" que ultrapassou a plausibilidade de acasos.Só tenho dificuldades na tal conciliação com a razão, pois tôda argumentação parte sempre da tal premissa de fé.Quanto aos orientais, se não estou esquecida, o Gita por diversa vezes traz algo que se assemelha a uma descrição desta ...supra entidade ou, deste númeno. E não é uma descrição algo que se identifique a uma definição?
Concordo com a Sra.: descrição, definição... a origem, o étimo das palavras, desqualificam-nas. Palavras para falar do que não se pode expressar com palavras... affffeee! Só nós, os seres-humanos,podemos ser tão (adrede colocadas juntas, as palavras, como talvez G. Rosa tenha feito em Grande Sertão Veredas/ Grande Ser, tão veredas...) incongruentes, a ponto de recorrer à pobre linguagem para falar nessa inteligência, ou essência, ou sei lá o quê. O D maiúsculo eu uso porque preciso diferençar esse provável Deus único, que existe em todas as religiões (infelizmente, cada uma politeísta -??? - à sua maneira), dos outros deuses. Mas é mais uma estultice minha. As palavras são mesmo paupérrimas... Quanto a acreditar em intervenção na minha vida? Hm... isso preciso de mais tempo para pensar. Por enquanto, não. Abraços!
"O Tao que pode serpronunciado não é o Tao eterno. O nome que pode ser proferido não é o Nome eterno. .......................... Em sua Unidade,esse Um é misterio. O mistério dos mistérios é o portal por onde entram as maravilhas. " (Lao Tse , I )
Meu sítio está mapeado em algumas paginas. Assim, o jardim está no reviajando. No re(vi)vendomostro fotos de coisas que vi por onde ando. Nos sonhos e desejos, óbvio, sonhos e desejos. Obichodamata, vive em transformação, mudança de rota, experiencias, de área restrita à família a espaço de bate papo e trocas de ideias e informações, nas aventuras e desventuras dos meus caminhos. A casa nova é laboratório de trabalho. Ainda as estorinhasque conto para os netos. Obicho-da-mata, é a varanda da casa, a sala, a casa, eu, confissões e opiniões, roupa lavando, área de serviço, "autoajuda" , reflexões, quarto de dormir, o passo a passo dos meus passos, um ponto de onde olho o mundo. O espaço da "A velhinha Veloz", onde guardo fotos feitas por onde passo, sem parar, apressada e p'ra não jogar conversa fora, o quarto de guardados. Ah! Tem ainda oSer da Matae oEnte da mata, ambos de fotos, uma ou outra questão. Coisas soltas das matas intrincadas do meu pensamento como a paixão pelas Árvores por aí
E como sou desorganizada em minha natureza, posso as vezes fazer de um espaço o que era para fazer em outro
Quem quiser pode ainda chegar até acozinhae os pátios ou veronde durmo
salve a terra
para você que não quer nos respeitar, óó
( clicar na imagem)
e Ó
__foto:Patica ( Quem conheceu, sabe: chamava-se Tilinda e está sorrindo, na foto)
Todas as fotos dos meus blogs são de minha autoria. Por isso são assim. Não uso programas de alteração de fotos, embora já use câmera digital, com programação manual.
Nas exceções, anoto o crédito, exceto, óbvio, nas indicações de blogs da barrinha onde as fotos são, lógico, do proprio blog.
Se (Professor Hermógenes ) Se, ao final desta existência, Alguma ansiedade me restar E conseguir me perturbar; Se eu me debater aflito No conflito, na discórdia... Se ainda ocultar verdades Para ocultar-me, Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas... Se restar abatimento e revolta Pelo que não consegui Possuir, fazer, dizer e mesmo ser... Se eu retiver um pouco mais Do pouco que é necessário E persistir indiferente ao grande pranto do mundo... Se algum ressentimento, Algum ferimento Impedir-me do imenso alívio Que é o irrestritamente perdoar, E, mais ainda, Se ainda não souber sinceramente orar Por quem me agrediu e injustiçou... Se continuar a mediocremente Denunciar o cisco no olho do outro Sem conseguir vencer a treva e a trave Em meu próprio... Se seguir protestando Reclamando, contestando, Exigindo que o mundo mude Sem qualquer esforço para mudar eu... Se, indigente da incondicional alegria interior, Em queixas, ais e lamúrias, Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia Para a minha ainda imperiosa angústia... Se, ainda incapaz para a beatitude das almas santas, precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende... Se insistir ainda que o mundo silencie Para que possa embeber-me de silêncio, Sem saber realizá-lo em mim... Se minha fortaleza e segurança São ainda construídas com os materiais Grosseiros e frágeis Que o mundo empresta, E eu neles ainda acredito... Se, imprudente e cegamente, Continuar desejando Adquirir, Multiplicar, E reter Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias, Na ânsia de ser feliz... Se, ainda presa do grande embuste, Insistir e persistir iludido Com a importância que me dou... Se, ao fim de meus dias, Continuar Sem escutar, sem entender, sem atender, Sem realizar o Cristo, que, Dentro de mim, Eu Sou, Terei me perdido na multidão abortada Dos perdulários dos divinos talentos, Os talentos que a Vida A todos confia, E serei um fraco a mais, Um traidor da própria vida, Da Vida que investe em mim, Que de mim espera E que se vê frustrada Diante de meu fim. Se tudo isto acontecer Terei parasitado a Vida E inutilmente ocupado O tempo E o espaço De Deus. Terei meramente sido vencido Pelo fim, Sem ter atingido a Meta.
4 comentários:
"Quando dois ou mais se reunirem em meu nome, eu ali estarei" Mt 18:20.
Meu dileto Augusto dos Anjos dizia, Sra. Urtigão: "quando o homem, resgatado da cegueira, vir Deus num simples grão de argila errante, terá surgido, nesse mesmo instante, a mineralogia derradeira..."
A Sra. me pergunta se acredito em Deus, e eu digo que sim. Ao ouvir coisas assim, por exemplo.
Gandhi falava "Deus é a puríssima essência; para os que têm fé nele, Deus simplesmente é". Esse "anônimo de mil nomes", que infelizmente os seres-humanos procuramos explicar. Na metáfora agostiniana, tentamos apanhar, com uma pequena concha, a água dos oceanos todos.
Sou agnóstico, porque não acredito que esse Deus interfira em minha vida; contudo, creio seja ele omni-presente e que tenha feito leis perfeitas, entregando-nos entretanto um talismã chamado livre-arbítrio, ao lado de talvez algum determinismo (aquele maktub dos muçulmanos, particípio passado do verbo katab).
O que me anima é notar que a mesma dificuldade que têm os teólogos para provar-Lhe a existência, têm os a-teólogos para provar-Lhe a inexistência (Exemplos: Michel Onfray e Cristopher Hitchens, os dois maiores, da atualidade).
Acho que os orientais, porque não tentem defini-lo, chegam mais perto do ideal que tenho de Deus.
Este momento musical... será que ele não parou para ouvir? ou quiçá tenha inspirado compositor/intérpretes?
Não sei, e me sinto bem dizendo que não sei.
Forte abraço!
Bem, eu não sei distinguir 'acreditar em Deus', ou senti-Lo. (e tenho dificuldades em escrever deus com maiúscula). Mas ao longo de minha vida longa, ultrapassei um ateísmo socialista porque "caí do cavalo", e diversas vezes, até que me rendesse a uma tal "Providencia" que ultrapassou a plausibilidade de acasos.Só tenho dificuldades na tal conciliação com a razão, pois tôda argumentação parte sempre da tal premissa de fé.Quanto aos orientais, se não estou esquecida, o Gita por diversa vezes traz algo que se assemelha a uma descrição desta ...supra entidade ou, deste númeno. E não é uma descrição algo que se identifique a uma definição?
Concordo com a Sra.: descrição, definição... a origem, o étimo das palavras, desqualificam-nas. Palavras para falar do que não se pode expressar com palavras... affffeee! Só nós, os seres-humanos,podemos ser tão (adrede colocadas juntas, as palavras, como talvez G. Rosa tenha feito em Grande Sertão Veredas/ Grande Ser, tão veredas...) incongruentes, a ponto de recorrer à pobre linguagem para falar nessa inteligência, ou essência, ou sei lá o quê.
O D maiúsculo eu uso porque preciso diferençar esse provável Deus único, que existe em todas as religiões (infelizmente, cada uma politeísta -??? - à sua maneira), dos outros deuses. Mas é mais uma estultice minha. As palavras são mesmo paupérrimas...
Quanto a acreditar em intervenção na minha vida? Hm... isso preciso de mais tempo para pensar. Por enquanto, não.
Abraços!
"O Tao que pode serpronunciado
não é o Tao eterno.
O nome que pode ser proferido
não é o Nome eterno.
..........................
Em sua Unidade,esse Um é misterio.
O mistério dos mistérios
é o portal por onde entram as maravilhas. "
(Lao Tse , I )
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